Ordem Imprudente

Pela observação dos aspectos analisados, percebe-se que o extraordinário avanço tecnológico não foi capaz de eliminar os acidentes laborais, embora tenha havido um progresso relativo na área de prevenção de acidentes, pois muitas empresas já investem em medidas de segurança no trabalho nos últimos anos, a maioria destas ainda, seja por descaso, ou por desinformação, não têm um serviço adequado de segurança no trabalho, submetendo os trabalhadores brasileiros a agressões físicas e psíquicas no ambiente de trabalho.

Viu-se que a vítima do texto “Ordem Imprudente” vivenciou aspectos contribuintes para o acidente, como negligência quanto à falta de instrução, falta de

equipamento, ocasionando-lhe perda permanente da capacidade de trabalhar. O que leva a empresa ser responsável por tal dano, e por lei, arcar com o prejuízo causado a este indivíduo, mesmo sabendo-se que situações assim, às vezes trazem bastante dor de cabeça a classe menos privilegiada, como foi neste caso, passaram 17 anos para julgar o mérito de uma reclamação trabalhista. Atualmente a vítima que tem 82 anos não tem certeza de que vai poder usufruir da reparação pelos danos sofridos. Ou seja, o nosso país ainda precisa ser mais firme nas suas leis, e no que diz respeito à segurança no trabalho, precisa-se abraçar (ou exigir que seja abraçada) esta causa para que as empresas ofereçam melhores condições laborais. Para tanto, medidas como, manter os trabalhadores informados sobre os riscos do trabalho, priorizar a eliminação de riscos, utilização dos equipamentos de proteção individual, arcarem com reparação de danos, entre outras, devem ser ações a serem tomadas a fim de evitar ocorrências como essa, que mancha a imagem de uma empresa e deixa uma família financeiramente desamparada, em virtude de tão “desnecessária” burocracia, e sem falar uma família emocionalmente abalada por toda a

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