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Organização do Trabalho sob ponto vista ergonômico

Por:   •  20/6/2016  •  Relatório de pesquisa  •  3.072 Palavras (13 Páginas)  •  706 Visualizações

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Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo

Curso Técnico de Segurança do Trabalho

Aluno: JOSILENE SILVA DE PAULA

Trabalho de Ergonomia

Professor Flávio Ávila

Biomecânica do Trabalho

Trabalho Estático e Dinâmico

Organização do Trabalho sob ponto vista ergonômico

NR17 Ergonomia

Organização do Layout

Pinhais

2016

FISIOLOGIA DO TRABALHO

INTRODUÇÃO

Nós podemos gastar calorias com as atividades do dia-a-dia

O estudo da fadiga, numa relação entre o desporto e a capacidade de produção. A análise é feita numa base energética muscular alertando para a importância duma prática física regular. Duma forma simples acessível e convincente são realçadas as vantagens da prática desportiva do trabalhador como contribuição importante para a sua saúde, melhorando a sua qualidade de vida e constituindo um benefício social ao visar o aumento da produtividade. Começamos a apresentação do nosso subtema de hoje: "Fundamentos científicos das relações entre desporto e produção", avançando algumas ideias gerais que, definindo e delimitando o espaço da nossa intervenção e contribuindo certamente para melhor situar o debate que se lhe seguirá, permitirão desde já deixar claro o objetivo que nos propomos. Não existe aquilo a que se poderia chamar uma ciência do desporto. O fenômeno desportivo é rico, multifacetado, decomponível em muitos vectores, e a sua abordagem e estudo faz-se pela via das mais variadas ciências: a sociologia, a psicologia, a história, a fisiologia, a biofísica e outras.

O processo produtivo, por seu lado, é extremamente complexo, tem as suas leis próprias e é passível de interpretação e análise diversas, guardando-nos de tomar posição de tipo teórico ou doutrinário neste campo, não podemos deixar de lembrar que o tipo de relações sociais de produção e a concomitante posição do trabalhador, ou seja: - o produtor - face à posse dos meios de produção, tem repercussões profundas a todos os níveis. E nestes não podem deixar de se incluir, por pouco que possa ser considerada a sua importância, a prática desportiva dos trabalhadores e as suas consequências diretas ou indiretas no processo produtivo.

Poderíamos, pois, afirmar, para concluir esta pequena introdução ao nosso trabalho, que o que nos interessa demonstrar de imediato, é a tradução em termos de manutenção ou aumento de produtividade, individualmente considerada, da reprodução ou aumento da força de trabalho conseguida através da prática de atividades físicas ou desportivas. Ou ainda que a produtividade de um trabalhador que pratica regularmente desporto ou outras atividades físicas, no quadro da ocupação ativa dos seus tempos livres, ou através de outras formas organizadas, é inevitavelmente maior do que a do trabalhador que o não faz, ou o faz irregularmente. O cômputo do somatório dos índices individuais de produtividade reproduzidos, ou aumentados, e a avaliação da sua importância no que toca aos valores globais da produção, é do foro dos especialistas em matéria de economia, e não do nosso.

Há diversos tipos de reações químicas que asseguram a manutenção das reservas de ATP umas utilizam oxigênio e outras não, pelo que as podemos classificar em aeróbias e anaeróbias. O metabolismo aeróbio liberta energia, graças a combustões lentas realizadas no interior da fibra muscular durante as quais consumimos glicídios (açúcares), lipídeos (gorduras) e prótidos na presença de oxigênio. Embora possamos usar todos estes substratos energéticos, é a um açúcar, a glicose, que nós recorremos preferencialmente. A glicose contida nos alimentos é assimilada e transportada pelo sangue até ao fígado e às fibras musculares, onde se deposita sob a forma de glicogénio. O oxigênio é retirado do ar atmosférico pelos pulmões e transportado pelo sangue até às fibras musculares onde se vai encontrar com a glicose. Temos assim, em presença dois elementos indispensáveis para se efetuar a combustão: o combustível (glicose ou ácidos gordos) e o comburente (oxigénio).

A reação desencadeia-se graças ao influxo nervoso enviado pelo sistema nervoso. Quantitativamente, a energia produzida pela via aeróbia é praticamente inesgotável dado que, em condições normais, a quantidade de oxigênio de que dispomos é inesgotável, e por outro lado, o único produto tóxico da reação, o anidrido carbónico, é facilmente eliminado pela respiração. O fator limitativo à quantidade de energia produzida aerobiamente é por tanto a quantidade de combustível acumulado (glicogénio e gorduras). Contudo este limite só é atingido em casos de subnutrição, já que, mesmo em esforços tão intensos e prolongados como uma prova de maratona, este limite não é atingido. Se a quantidade de energia fornecida por este mecanismo não levanta quaisquer problemas, já não poderemos dizer o mesmo no que respeita à potência (quantidade de energia fornecida num determinado intervalo de tempo). Com efeito, a potência do metabolismo aeróbio ou capacidade aeróbia é muito limitada, só nos permitindo realizar esforços de pequena intensidade. A capacidade aeróbia é variável de pessoa para pessoa, e depende não da quantidade de reservas de glicose e gorduras, mas sim da capacidade máxima de consumo de oxigénio (VO2 Max.)

Biomecânica

[pic 1]

A Biomecânica Ocupacional é uma área de atuação da Biomecânica e está relacionada ao estudo das posturas e tarefas do homem no trabalho. Trata-se de uma área interdisciplinar que possui ligação direta com a Ergonomia e
que procura buscar soluções para os problemas decorrentes da adaptação do homem a o ambiente de trabalho e vice_versa.
A análise das propriedades biomecânicas do aparelho locomotor, tais como as posturas dinâmicas, a mobilidade articular e a força muscular, são alguns dos métodos utilizados pela Biomecânica Ocupacional para determinar os limites e
capacidades humanos para a realização de tarefas laborais sem o risco de lesões. Entre as lesões decorrentes de esforços inadequados relacionados ao trabalho, a lombalgia é o fator de maior queixa entre os trabalhadores de
diferentes áreas, especialmente aqueles que desempenham profissões que envolvem levantamento, sustentação e/ou transporte de cargas. Algumas condições de trabalho envolvem esforços inadequados ou a manutenção de uma ou sustentada de um determinado grupamento muscular e/ou o apoio de uma mesma parte do corpo em uma determinada superfície. Estas condições são grandes causadoras de lesões por esforços repetitivos. Nos últimos anos, intervenções ergonômicas têm sido sugeridas na indústria
em busca da diminuição das lesões e da otimização das tarefas laborais. Por ser uma área interdisciplinar, a Biomecânica Ocupacional abre um grande espaço de atuação para o profissional de educação física interessado no trabalho de prevenção de lesões por esforços repetitivos por meio da atividade física. Esta revisão procura mostrar algumas análises biomecânicas das tarefas laborais, mediante suas diversas metodologias, como a eletromiografia, a cinemetria e outros;

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