Organização E Metodologia Do Ensino Fundamental
Exames: Organização E Metodologia Do Ensino Fundamental. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: solborgess • 4/9/2014 • 1.514 Palavras (7 Páginas) • 278 Visualizações
Introdução
<O ensino encontra-se numa situação de elevada pressão em relação aos avanços tecnológicos que, por um lado, lhes garantem melhores condições didáticas e pedagógicas, e de outro que ocasiona mudanças ambientais e tecnológicas até mesmo em relação a diminuição de professores por causa dessa tecnologia. Assim, no atual contexto tecnológico em que o mundo se volta completamente para um sistema dominado pela era tecnológica, é necessário despertar-se para um modelo educacional que acompanhe este sistema. Para isso, as escolas e professores devem atender a um apelo de ampla abrangência mundial, onde é indispensável o conhecimento teórico e prático desse processo global.
Com tudo cabe ao professor o papel de estar engajado no processo, consciente não só das reais capacidades da tecnologia, do seu potencial e de suas limitações para que, possa escolher qual é o melhor emprego a ser explorado num determinado conteúdo, contribuindo para a melhoria do processo ensino-aprendizagem por meio de uma renovação da prática pedagógica do professor e da transformação do aluno em sujeito ativo na construção do seu conhecimento, levando-os através da apropriação desta nova linguagem, a inserirem-se na atualidade. Os alunos que não se enquadram na realidade das transformações tecnológicas e científicas, apresentam dificuldades em entender o mundo a sua volta, pois, cada vez mais cedo os meios de comunicação são colocados a serviço da educação e da vida.
Com ampliação do período da escolaridade obrigatória, que assegura o acesso da criança de seis anos de idade ao ensino fundamental, além de viabilizar um tempo maior de convívio escolar, pretende desenvolver e qualificar suas oportunidades de aprendizagem. Esta ampliação requer uma organização maior e criteriosa nos currículos, na proposta pedagógica, no material didático e nos recursos, uma vez que a faixa etária dessas crianças exige uma didática diferenciada, respeitando suas especificidades.
A criança de seis anos aprende por meio da fantasia, da imaginação, das brincadeiras, dos jogos, de forma lúdica. A criança não deveria entrar para o sistema do Ensino Fundamental sem que isso fosse levado em conta. Pensando nessas questões fica a dúvida, se essa ideia não vai acabar trazendo mais prejuízo para a qualidade do ensino.
O importante é adaptar esse ensino de uma forma não tão rigorosa, mas utilizando o lúdico, diminuindo o impacto de tanta responsabilidade e evitando que essa criança seja sobrecarregada e desencadeie transtornos que possam levar até mesmo a uma depressão. Cada vez mais cedo as crianças são estimuladas a ter várias opções de atividades, mas isso tem que ser apresentado a ela de forma a não alterar sua infância. A cobrança precisa ser feita de acordo com a idade, e não podemos esquecer que ela ainda e uma criança.
Crianças são alfabetizadas até mesmo antes dos 6 anos aprender a ler e escrever são desafios, mas esta fase é favorável ao desenvolvimento cognitivo delas aprenderem de forma lúdica, na leitura de histórias e acessos aos livros infantis. Introduzir e estimular a criança no mundo social valorizando oportunidade de interação para que ela construa conhecimentos. A desvantagem está nas escolas e profissionais despreparados para atuar. É preciso o professor desprender de métodos antigos e trabalhar atividades corporais, noções espaciais e coordenação motora que são habilidades relevantes para desenvolver a oralidade e posteriormente à escrita.
O ensino Fundamental com duração de nove anos foi introduzido no contexto educacional brasileiro, em termos de legislação educacional, em dois momentos relativamente próximos, porém distintos. Inicialmente, por meio da Lei nº 11.114, de 16 de Maio de 2005, modificando o art. 6º da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDB), determinado que fosse diminuída de sete para seis anos a idade mínima da criança para o ingresso no ensino fundamenta e mantendo o dever dos pais ou responsáveis de efetuar a matricula das crianças dessa idade. Nove meses depois foi sancionada a Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, determinando que o ensino Fundamental no Brasil passasse a ter duração de nove anos ( BRANDÃO,p.17).
Estrutura e Funcionamento da Educação Infantil e o Ensino Fundamental no Brasil.
Atualmente o que mais vem se falando é a respeito dos avanços tecnológicos, principalmente se isso esta sendo favorável a educação. As novas tecnologias trazem uma grande vantagem à educação, que é a capacidade de envolver os alunos com mais facilidade nas atividades escolares. Ela ajuda também em outras habilidades como, ortografia, atenção, coordenação motora, percepção, aquisição de novos saberes, compartilhamento de ideias, interação social, entre outros. O grande desafio dos educadores do presente e futuro é usar a seu favor esse fabuloso instrumento. Trabalhando em seus alunos a construção de uma nova era, sem deixar que se percam informações importantes do passado. Por outro lado, parece evidente a atração dos recursos tecnológicos sobre crianças e jovens. Nesse aspecto, não se pode negar a relevância desses recursos. Para alguns professores, a ampliação de opções de material pedagógico também é bem-vinda. O desafio está em identificar os possíveis limites para a utilização de alta tecnologia na educação e o conteúdo mais apropriado para a formação escolar nesse contexto
Como educadores engajados em um processo de transformação social, necessita-se que nós profissionais confiemos na educação, e mesmo não tendo uma visão ingênua, acreditando que essa sozinha possa transformar a sociedade em que está inserida, e confiemos que sem ela nenhuma transformação profunda se realizará. Vivemos um momento de profundas transformações tecnológicas, nessa perspectiva entende-se que o
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