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Por:   •  10/9/2014  •  1.484 Palavras (6 Páginas)  •  172 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP

POLO SENHOR DO BONFIM

SERVIÇO SOCIAL

TURMA N 21

FUNDAMENTOS DAS POLITICAS SOCIAS

PROFESSORA MARIA EDILENE XAVIER

TUTORA: NEUZEILDES ARAÚJO RIOS DO VALE

ARTIGO CIENTIFICO SOBRE POLITICA, QUARTÕES SOCIAL E O ASSISTENTE SOCIAL

Componentes:

 Edjane Lírio de Souza – RA: 406327

 Katiuscia Mª Gonçalves de A. Pires – RA: 406325

 Lorena Ribeiro Souza – RA: 418049

Senhor do Bonfim, 2014

Política, Questões Sociais e o Assistente Social

O presente artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre Política e Política Social, o papel do educador social e a relação ente a atuação do assistente social, com base no filme Gandhi, com direção de Richard Attenborough, pretende-se fazer uma relação entre este e a profissão do Assistente Social. Diante dos temas abordados faz se necessário, em primeiro lugar traçar um histórico do campo de estudo sobre política, uma vez que se trata de um tema amplo.

Política é a ciência de governação de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego politinká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. Na ciência política, trata-se da forma de atuação de um governo em relação a determinados temas sociais e econômicos de interesse público: política educacional, política de segurança, política salarial, política habitacional, etc. São varia as formas de analise sobre esse assunto, uma das que será destaque aqui é a Política Social, esta, tem se apresentado como uma política fundamental para o “bem estar dos cidadãos”, além de se constituir em objeto de reivindicação dos mais diferentes movimentos sociais e sindicais como forma de enfrentamento as conseqüências negativas da Revolução Industrial, onde o acumulo de capital era para uma pequena parcela da população, fruto da exploração da grande massa trabalhadora. Debater a política social como política no âmbito da sociedade capitalista, é buscar resgatar seu caráter de classe social. A política social é uma política, própria das formações econômico-sociais, de ação e controle sobre as necessidades sociais básicas das pessoas não satisfeitas pelo modo existente de produção. Isso foi possível, em razão da gênese da profissão vincular-se ao contexto de enfrentamento da questão social através das políticas sociais, assegurando as condições necessárias para a expansão do capitalismo monopolista (CARVALHO; IAMAMOTO, 1982; NETTO, 1992; MONTAÑO, 1998). Por outro lado, há o reconhecimento de que a política social reveste-se de um caráter contraditório, pois, ao mesmo tempo em que atende aos interesses do capital, atende também às necessidades da classe trabalhadora. Portanto, a sua expansão é marcada pela luta dos trabalhadores na perspectiva da conquista e da consolidação dos direitos sociais (IAMAMOTO, 2003; YAZBEK, 2000; PEREIRA, 2008) É uma política de mediação entre as necessidades de valorização e acumulação do capital e as necessidades de manutenção da força de trabalho disponível para o mesmo.

A relação do educador junto à política é muito importante, para que o mesmo possa agir no desenvolvimento de projetos sociais, no entanto é preciso que o estado disponibilize verbas, uma vez que a relação do educador com o estado é de parceria, o educador social é um profissional que trabalha em prol da sociedade, contribuindo para a melhoria e o bem esta e promovendo emancipação e autonomia ao cidadão dele beneficiado. Este profissional enfrenta demandas diversas, ente ela destaca-se questões relacionada a família, uso de drogas, sexualidade... Tanto o Assistente Social quanto o Educador Social estão diretamente ligado com questões de vulnerabilidade social. A educação é um caminho transitável para a inclusão de pessoas, um dos caminhos que se pode garanti direito e justiça social.

A Constituição Federal de 1988, expressa ás contradições e tensões da Sociedade Brasileira no final dos anos 1980. As ambigüidades e as definições são claros sinais de correlação de forças dessa conjuntura. Os setores e forças progressistas que pressionam pela abertura democrática ( Cautinho, 2000), conseguiram introduzir na Carta Magna uma avançada concepção de proteção social, orientada pela idéia de seguridade social, ainda que combinada com a lógica de seguro. O novo desenho de proteção social proposto na Constituição Federal, procura fornecer um tratamento menos desigual aos beneficiários urbanos e rurais que historicamente foram excluídos das ações protetoras.

O art. 6º. da Constituição Federal de 1988, traz em se os direito básicos para viver com dignidade. Sendo ele: Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010). A noção de Seguridade Social foi introduzida constitucionalmente buscando garantir uma concepção de seguridade social inclusiva. Direitos que são negados aos cidadãos, a lei que por diversas vezes é descumprida, o que gera cada vez mais a desigualdade social, A realidade socioeconômica brasileira revela a existência de uma profunda desigualdade social, bem diferente do que garante a Constituição, os investimentos na área social

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