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Por:   •  9/10/2013  •  Resenha  •  712 Palavras (3 Páginas)  •  227 Visualizações

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Hoje, as organizações passam pelo processo da globalização em que as relações comerciais tornaram-se cada vez mais exigentes e que os consumidores buscam produtos que tenham maior valor agregado, levando as organizações a criarem estratégias de melhoria nas suas produções, tendo, desta forma, uma melhor participação nos mercados competitivos.

Nas organizações, a procura por sobrepor-se em um mercado competitivo enseja uma nova visão na gestão de competência onde a inserção da ética deve garantir além de agregação de valor na sociedade, posição que deve advir como consequência e não como fator primordial, uma sustentabilidade dos valores individuais, coletivos e organizacionais, os quais levam a organização a ser um referencial dentro do seu setor de atuação, proporcionando uma longevidade em sua existência.

A gestão por competência apresenta-se na complexidade das organizações, como valores a serem buscados, trabalhados e gerenciados com o objetivo de darem maior efi ciência aos processos organizacionais, causando um diferencial de mercado e contribuindo para alavancar a organização a uma posição de destaque em um ambiente competitivo. Todavia, para que as organizações atinjam seus objetivos, elas precisam de colaboradores especializados e competentes, para juntos formarem uma gestão de competência promissora. Pois, a gestão de competência de uma organização é formada por competência individual, esta adquirida através do conhecimento que é obtido com os estudos e experiências vividas, as habilidades que são as técnicas e capacidade, e também a atitude que é o querer fazer e a determinação (BRANDÃO; GUIMARÃES, 1999).

Nesta óptica, vê-se a necessidade da aplicação da ética e da moral como norteadoras para condução das relações organizacionais. Ao contrário do que muitos pensam, a ética, apesar de ser uma disciplina filosófica, é uma disciplina prática e não teórica como o é a lógica. Quando se observa: - "Não basta a empresa fazer bem, ela precisa fazer o bem." - fica clara a realidade objetiva da ética. Ocorre que na maioria das empresas quando as grandes decisões são tomadas a perspectiva ética nunca é utilizada. Os tomadores de decisões, tanto quanto aqueles que as executam, estão sempre preocupados em fazer bem feito. Isso envolve, necessariamente, os aspectos econômicos, financeiros, operacionais e legais, mas nada se questiona quanto à ética.

Muitas organizações procuram, hoje, criar seu código de ética. Essa tendência, que à primeira vista pode se assemelhar a um modismo, parece estar entranhando o tecido social e a comunidade empresarial de forma mais profunda que um passageiro entusiasmo dos profissionais de recursos humanos, relações públicas ou auditoria. Este código pode abranger vários parâmetros que poderão servir de instrumentos para nortear a conduta moral dos stakeholders, tais como: a) importância de um programa de ética; b) liderança ética; c)elaboração do código de ética; d) educação para a ética; e) comunicação ética; f) auditoria ética; g) ética na seleção, na avaliação e na recompensa.

Toda e qualquer organização, seja qual for o porte e o ramo de negócio, adota estratégias para alcançar os objetivos planejados, visando direcionar e coordenar esforços, difínir a estrutura e sobreviver ao ambiente competitivo. Para qualquer organização,

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