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Os Quimicos E Suas Contribuiçoes Para A Humanidade

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Por:   •  22/11/2013  •  1.032 Palavras (5 Páginas)  •  389 Visualizações

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Trabalho

de

Química

Os químicos que mais contribuíram com a humanidade. Suas descobertas foram decisivas para chegar-se ao conhecimento atual do que é química , que somada as outras ciências, contribuem nas transformações e desenvolvimento da ciência.

A mudança da alquimia para a química moderna, a descoberta dos gases, da estrutura molecular, dos átomos

PARACELSO (1493- 1541)

O suíço Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus Von Hohenheim, mais conhecido como Paracelso, era um conhecedor multifacetado. Ele estudou e escreveu sobre medicina e química, mas também sobre misticismo e filosofia. Foram as suas contribuições que iniciaram o processo de transformação da alquimia em química moderna.

“Paracelso entendia a química como chave para a compreensão do universo”, explica o professor de história da ciência da USP Paulo Porto. E por isso sempre foi muito criticado. Quando jovem viajou pela Europa e Oriente Médio curando doentes. Mais tarde ganhou inimigos por todos os lados, quando, como professor, convidou o povo para uma aula aberta e queimou livros da medicina clássica em praça pública - um absurdo para a época.

O cientista conhecia muito bem a alquimia e por isso identificou problemas na ciência clássica. Foi pioneiro ao dar à medicina princípios de uma filosofia química. Pela primeira vez, utilizou-se de remédios químicos e compostos metálicos dos alquimistas para criar tratamentos para diversas doenças como, por exemplo, a quimioterapia (com enxofre, cobre e mercúrio). A observação da natureza fez que com ele entendesse que a análise em laboratório da matéria era forma de se obter conhecimento.

JAN BAPTIST VAN HELMONT (1579- 1644)

Além de químico e bioquímico, o belga Van Helmont também era médico e fisiologista. Assim como Paracelso, estudou a magia e a ciência tradicional, mas, diferente do seu anterior, valorizou muito mais o trabalho experimental e quantitativo do que a filosofia.

Rejeitou o que se conhecia anteriormente por elementos da matéria - Aristóteles definiu quatro (ar, terra, fogo e água) e, Paracelso, três (sal, enxofre e mercúrio). Para ele, a matéria constituía apenas de ar e a água. A partir daí, constatou que a fumaça de combustão não era similar ao ar e ao vapor de água, como se acreditava anteriormente.

Acabou nomeando essas fumaças de gás e passou a considerar a existência de gases no ar e nas reações químicas. Investigou e classificou um grande número de gases, tais como o dióxido de carbono, monóxido de carbono, entre outros, originados de águas termais, da queima de carvão, da fermentação e das erupções das minas.

ROBERT BOYLE (1627-1691)

Com formação tradicional, o inglês, filho de Conde, deixou a filosofia para se dedicar à experimentação, ao construir um laboratório na sua casa em Sailbridge. Em 1964, chegou a Oxford, aonde produziu a maioria de seus trabalhos, dedicando-se também à física. Dando continuidade aos estudos de Helmont, publicou sobre a dilatação dos gases em The Septical Chymist (1661), diferenciando pela primeira vez a alquimia da química, ao definir, ainda que vagamente, os modernos conceitos de átomo e molécula.

Ficou muito famoso também com a publicação de uma lista com 24 avanços científicos para a humanidade que aconteceriam futuramente. Ele previu, entre outros, submarinos, aviões, luz elétrica, modificação genética, transplantes de órgãos e a capacidade das cirurgias de prolongar a vida.

GEORG ERNST STAHL (1659-1734)

Médico e químico alemão, Stahl ficou conhecido principalmente pela criação da Teoria do Flogismo, publicada no livro "Os Fundamentos da Química". Baseando-se nos trabalhos de Johann Joachim Becher, ele chegou à conclusão de que quando um mineral ou metal fosse muito aquecido, ele entrava em combustão, liberava uma substância chamada de flogisto, sofria corrosão e perdia sua capacidade de combustão.

Com isso, o químico começava a explicar os diversos efeitos envolvidos da combustão,

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