Os Teóricos Da Educação E Suas Contribuições
Monografias: Os Teóricos Da Educação E Suas Contribuições. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Tadeu2 • 10/10/2013 • 2.317 Palavras (10 Páginas) • 273 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE SERTÃOZINHO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
OS TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO E SUAS CONTRIBUIÇÕES
Curso: Pedagogia
Disciplina: Psicologia da Educação
Tutor (a) à Distância: Marinês Soratto
Aluna: Ana Maria Januário Jorge (RA: 6369208845)
Sertãozinho-SP
08/10/2013
Introdução
A Pedagogia implica em lidar com a criança no âmbito educacional e com todos os problemas relacionados a esse âmbito. Assim, torna-se vital conhecer o modo como uma criança aprende, o porquê ela aprende, por que ela não aprende determinadas coisas, por que ela aprende em um ritmo mais ou menos rápido que outra, o método pedagógico, ou seja, a didática adequada a ela etc. Desde a Antiguidade, teóricos de todas as origens e formações têm se dedicado à pesquisa pedagógica e fornecido respostas aos questionamentos acima. Portanto, a fim de que o trabalho do educador forme um aluno alfabetizado, letrado e crítico, é indispensável que ele estude a Psicologia da Educação, as contribuições desses teóricos para essa área e a maneira correta de aplica-las em cada caso. A seguir, têm-se quatro dos mais renomados pesquisadores nessa área e as suas contribuições à Psicologia da Educação.
Três contribuições de Freud para a Psicologia da Educação
Sigismund Schlomo Freud, conhecido como Sigmund Freud, formou-se em medicina e especializou-se em neurologia. A seguir, criou a Psicanálise. Nasceu em uma família de judeus, em Freiberg in Mähren, pertencente ao Império Austríaco. A localidade, hoje, chama-se Příbor e fica na República Tcheca. Iniciou os estudos com a hipnose, forma de acesso à mente no tratamento de pacientes histéricos. Observando a melhora dos pacientes de Charcot, criou a hipótese de que a causa da doença não era orgânica, mas psicológica. Também é conhecido pelo conceito da repressão psicológica e por utilizar a psicanálise para o tratamento da psicopatologia por meio do diálogo entre o psicanalista e o paciente. Acreditava que o desejo sexual era o motor da vida humana. Abandonou a hipnose em pacientes histéricos, em favor da interpretação dos sonhos e da livre associação como forma de alcançar o inconsciente. Atualmente, suas teorias e seu tratamento continuam a ser muito debatidos e suas ideias, discutidas e analisadas como obras de literatura e cultura geral. Além disso, ainda persiste um debate ao redor delas como tratamento científico e médico. Suas contribuições à Medicina podem ser estendidas à Educação ou, mas especificamente, à Psicologia da Educação. A seguir, três delas:
1. Para Freud, a educação se torna complexa senão impossível ao lidar com as demandas dos impulsos e as demarcações do contexto. Todavia, ele aponta questões que, se consideradas, podem facilitar essa missão. Para sair desse impasse, propõe que seja analisada a sua tarefa principal: fazer com que a criança aprenda a controlar seus impulsos. Por que isso é essencial? Ele mesmo responde:
“Porque é impossível conceder à criança liberdade de praticar irrestritamente todos os seus impulsos. Fazer isso seria uma experiência muito instrutiva para os psicólogos infantis. Contudo, a vida seria impossível para os pais, e as crianças sofreriam prejuízo grave, que se iria se exteriorizar de imediato e nos anos seguintes”.
Dessa forma, segundo ele, a Educação deve bloquear, impedir e abolir, o que fez em todos os períodos da sua História. É essa supressão pulsional, entretanto, que envolve o risco de uma futura neurose. Assim, a Educação tem de escolher a não‐interferência e a frustração.
2. Segundo NEVES, Freud atentou para a importância da formação adequada dos educadores e/ou daqueles que cuidam das crianças. Mostrou que os processos de transferência estão presentes na relação educador‐educando, à medida que a transferência não está limitada à relação cliente‐terapeuta, mas presente em todas as relações da vida diária. Para Freud, assim, pais, professores e todas as pessoas que contribuem para a formação do sujeito são modelos de identificação de quem o aprendiz cria uma idealização de "dono do saber". Essa idealização funciona como matriz inicial para a construção do sujeito e unicamente atua como inibidor se cristalizar‐se como tal e não abrir espaço para o que aprendiz legitime por si mesmo o que lhe é ensinado.
3. Freud afirmou que o êxito em educar, governar e psicanalisar o ser humano é difícil porque são atividades ligadas a forças e socioculturais e pulsivas, o que torna impossível atingir inteiramente os fins desejados. Ele enxergava a maturação e a integridade do sistema nervoso como conjunturais para o desenvolvimento cognitivo e afetivo do ser humano. No entanto, também estava consciente de que a aprendizagem está intimamente ligada aos processos culturais. Assim, sempre haveria uma dificuldade na adaptação às leis contextuais, sendo necessário, para isso, que certos impulsos fossem reprimidos. Freud mostra que, quando isto não é alcançado, surgem perturbações na aprendizagem e na convivência em sociedade.
Três contribuições de Piaget para a Psicologia da Educação
Jean William Fritz Piaget (Neuchâtel, 1896/ Genebra, 1980). Considerado um dos principais mais importantes do século XX, fundou a Epistemologia Genética, a teoria do conhecimento baseada no estudo da formação psicológica do pensamento humano. Estudou Biologia na Universidade de Neuchâtel, na qual concluiu seu doutorado. Posteriormente, dedicou-se à Psicologia e à Educação. Foi professor de Psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a 1954 e tornou-se reconhecido por sua revolução epistemológica. Também teve um impacto no campo da computação. Seu trabalho foi usado por Seymour Papert para desenvolver a linguagem de programação Logo e por Alan Kay para o sistema de programação Dynabook. Em 1919, vai a Paris e trabalha no Instituto Jean-Jacques Rousseau. Publica, nessa época, os primeiros artigos sobre crianças. A chegada dos filhos aumenta a convivência com a “criança pequena”. Possibilita, também, observações geradoras de novas teorias sobre a genealogia do
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