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Os fatos notáveis ​​da vida e da morte de Sócrates

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Por:   •  20/3/2014  •  Artigo  •  1.567 Palavras (7 Páginas)  •  439 Visualizações

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Fatos Marcantes da Vida e morte de Sócrates

O estudo de Sócrates se torna complicado devido a Sócrates não ter deixado nenhum escrito, entretanto todo pensamento grego não teria razão sem a sua existência. Outro fato importante a respeito de Sócrates é que se têm poucos relatos de como ele era fisicamente e seu modo de Vida.

Existem autores que relacionam Sócrates com Jesus Cristo, pois ambos eram populares e carismáticos, sendo que nenhum deles deixou qualquer escrito.

Por não terem deixado escritos temos que confiar nas impressões deixadas a seus discípulos para ter uma real visão dos seus princípios filosóficos e métodos utilizados.

Na verdade o que se tem são os relatos dos seus discípulos sendo em muitas vezes contraditórios, portanto devemos falar do Sócrates de Aristófanes a Platão.

Sócrates foi um filosofo grego nascido em Atenas por volta de 470 A.C, filho de Sofrônio quer era escultor e Fenáreta que era parteira com quem dizia ter aprendido a arte de obstetra dos pensamentos. Os relatos indicam que recebeu uma educação tradicional composta por música e ginástica.

Casou-se com Xântipe a qual era bem mais nova que Sócrates e com quem teve três filhos Lamprocles, Sophroniscus e Menexenus.

Considerado por muitos de aparência feia, andava desalinhado e descalço alem de não tomar banho e tinha o hábito de beber muito, porem era uma pessoa de extremo bom humor.

Foi soldado hoplita (combatia a pé) durante a guerra do Peloponeso onde teve vários feitos de bravura sendo um deles o resgate do amigo Alcibíades ferido e resgatado entre tropas inimigas, ocupou alguns cargos políticos, sendo o senado do quinhetos o de maior importância, também aprendeu o ofício do pai que era escultor (entalhador de colunas), mas posteriormente dedicou-se totalmente a meditação e ao ensino filosófico.

Sócrates foi condenado à morte em 399 A.C acusado de ser ateísta e de corromper os jovens, além de incentivar a transgressão das leis, entretanto estas acusações eram reflexos dos ressentimentos e dos diversos inimigos que ele adquiriu ao longo de sua vida.

Referente à sua condenação, tem-se como pena a possibilidade perda da língua ou exílio, além de pagamento de uma determinada quantia, pois os aristocratas da época queriam evitar uma revolta entre os jovens devido a popularidade de Sócrates entre os mesmos.

Porem Sócrates não optou por estas penas mais brandas por se considerar inocente além de ir contra seus princípios morais e filosóficos, além de não mais poder ensinar e transmitir seus conhecimentos na polis, optando pela morte através de envenenamento tomando o veneno chamado cicuta.

Princípios filosóficos ou pensamento filosófico

Estão entre os principais princípios filosóficos de Sócrates estão a essência do homem, a ética socrática, a moral e a teologia de Sócrates.

A essência do Homem: O conhecimento da essência do homem: Sócrates acredita que todo o homem era dotado de alma sendo designado a ele a missão pelo Deus Apolo para defender a teoria do “conhece a ti mesmo”.

A partir do momento em que ele acredita que todo ser é dotado de alma Sócrates afirma que o homem se distingue de todas as outras coisas por ser possuidor de alma.

Desta forma a filosofia busca o exame de si e dos outros colocando o homem como objeto fundamental de sua pesquisa.

O conhecimento humano nada mais é do que tudo que o homem pode saber sobre si mesmo.

Definia Sócrates que a alma do homem era sua consciência, além de geradora da personalidade intelectual e moral.

Sendo a alma para Sócrates a essência do homem ele pregava a o cuidado da alma como fator primordial ate mesmo mais importante que o cuidado do corpo deixando de lado o culto pelas riquezas.

Sócrates buscava a virtude, porém, a virtude não era obtida através da riqueza, fato que sociedade ateniense daquela época acreditava conseguir, indo mais a fundo, seria possível comprá-la.

Sócrates queria mostrar aos homens que o limite de sua sabedoria era sua própria ignorância, mostrando que os erros que cometemos em nossas vidas são nada mais do que o fruto de nossa ignorância.

A ética socrática: Sócrates condenava a conduta desregrada das pessoas, entretanto ele dizia que a mudança de comportamento não era uma paixão, ou seja, motivada pelo agente Akratico, mas sim que à mudança de comportamento das pessoas sempre eram motivadas por uma nova razão que justificava a mudança de percepção daquela razão anterior.

Sócrates utiliza conceitos básicos em relação à razão para definir sua ética distinguindo as almas boas das más, pois para Sócrates o homem é capaz de conhecer o bem e distingui-lo do mal e sendo virtuoso o homem encontraria a felicidade.

Para Sócrates as pessoas deveriam se concentrar em serem virtuosa consigo mesmo, com seus amigos e com a comunidade a qual pertencia, pois a virtude deveria ser adquirida por todo grupo e pela polis.

Para Sócrates o homem virtuoso era aquele que estava em constante busca de desenvolvimento da razão e do conhecimento, entretanto, o homem não deveria renunciar aos prazeres, mas deixar que a virtude o conduzisse a uma vida perfeita e não a negação a vida.

A teologia de Sócrates: Para Sócrates o seu Deus era a inteligência, sendo deste modo o homem considerado superior aos outros animais por ter o poder de dominá-los, mas acreditava que o criador era também de extrema inteligência.

Outro ponto é que o homem não é fruto do acaso sendo seu funcionamento muito mais complexo que os outros animais.

Método que Sócrates utilizava (método socrático)

O método socrático baseava-se principalmente na relação do dialogo, podendo tomar dois rumos entre os que queriam confrontá-lo e os que queriam instrução.

Na situação de confronto a primeira etapa era iniciada com dialogo por meio de perguntas obtendo então as opiniões da pessoa e expressando inicialmente aceitação a aquela idéia. Logo em seguido partia para o que chamava de ironia socrática onde trabalhava as idéias originais de tal forma que a pessoa indagada, chegava a conclusão que suas opiniões não faziam o menor sentido ou que o mesmo não era qualificado para tratar daquele conhecimento levando-o a condição humilhante de sua ignorância.

Quando

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