Os requisitos da FIFA sobre a acessibilidade dos lugares turísticos e suas atrações são atraentes para o viajante

Histórico

A decisão da FIFA de escolher o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 gerou muita polêmica entre os brasileiros. Alguns acham que a decisão fará bem ao Brasil, atraindo investimentos estrangeiros, outros acham que isso é uma irresponsabilidade. Olhando para os dois lados da moeda podemos identificar alguns dos pontos positivos e negativos da realização de um grande evento como esse.

Entre os aspectos mais citados como "negativos" podemos citar os altos gastos com a recuperação de estádios, no qual o dinheiro deveria ser investido em educação, segurança e saúde pública a todos os brasileiros.

Além disso, por outro lado, vemos que os únicos beneficiados com isso estão sendo aqueles que têm uma participação nas cidades sedes da copa, nas outras localidades ficam na mesma situação precária em relação a benefícios a sociedade.

Porém já será um passo importante para o nosso país se todo esse investimento for implantado da maneira correta, pois os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil nesse ano, seremos avaliados não apenas pelo bom futebol, mas principalmente pela capacidade de gerir grandes acontecimentos e como gastaremos nossos recursos para implantá-lo.

Introdução

Intuitivamente, a grande maioria das pessoas consegue perceber a relação existente entre transporte e turismo. Qualquer um que já tenha saído em viagem, de férias ou a negócios, sabe que para alcançar seu destino, precisa utilizar um meio de transporte: automóvel, ônibus, avião, trem, navio, etc. É fato, portanto que o turismo não existe sem o transporte. Representam, assim, a acessibilidade, ou seja, tornam os destinos turísticos e suas respectivas atrações acessíveis ao viajante.

Com relação a isso, a FIFA impôs duas exigências. A primeira foi chamada de Green Goal. Pelo menos metade dos deslocamentos aos estádios deveria ser realizada com o transporte público. Assim, as emissões e os efeitos maléficos dos transportes sobre o clima poderiam ser reduzidos. Outra exigência consistiu em orientar as torcidas de diferentes times por rotas diferentes até os correspondentes setores dos estádios. Ou seja: foram colocadas à disposição linhas de ônibus exclusivas para cada uma das torcidas, bem como separados estacionamentos para automóveis e, claro, distintos acessos para os estádios.

A mobilidade é, sem dúvida, o principal desafio da maior cidade brasileira rumo à Copa do Mundo de 2014.

Para diminuir o impacto do trânsito caótico e fazer da competição um sucesso em termos de transporte, a cidade deve ser a que mais vai receber investimentos no setor. Em todos os municípios que vão sediar jogos da Copa, os gastos somente nesse segmento vão chegar perto dos R$ 40 bilhões.

Em São Paulo, destaca-se um sistema que vai integrar os aeroportos da região metropolitana ao sistema metro-ferroviário. O monotrilho, também conhecido como Linha 17 do metrô, obra que já está tocada pelo governo do estado. Outra iniciativa se refere à Linha Vermelha, que já ganhou novos trens. A cidade de São Paulo tem como um dos objetivos desafogar o trânsito na região do aeroporto de Congonhas e tem um custo total de R$ 2,86 bilhões, criando redes de 20 km de extensão.

Com tudo ainda existem falhas, atrasos e um alto valor investido nessas obras, no qual poderia ser aplicado em áreas mais precárias do Brasil.

Procedimentos Metodológicos

Para o desenvolvimento desse projeto, serão realizadas pesquisas bibliográficas para a sua fundamentação seguindo os conceitos e princípios de importantes autores, para poder ter uma base sólida para a execução do trabalho.

Depois que as informações forem coletadas, estas serão tabuladas para elaboração de gráficos que melhor possibilitem a análise de todo conteúdo.

Aeroportos

Uma preocupação para os torcedores que vão chegar e viajar pelo Brasil na Copa do Mundo: a cinco meses do mundial, mais de 50% dos aeroportos das cidades-sede ainda não completaram nem a metade das obras previstas. Os Gastos nos aeroportos já passaram mais de 21% do que previsto anteriormente.

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