Os residentes da rua estão focados em ações governamentais

Universidade salgado de oliveira

Visita tecnica a Albergue

Aluno : marcos vinicius de souza soares

Prof: sirley

Moradores de rua são alvo de ações do governo

Um dos problemas que assolam as grandes cidades e muitas vezes não são percebidos pelos cidadãos que a compõem é a quantidade de moradores de rua que ocupam as marquises em regiões centrais dos municípios. Os governos têm juntado forças e, apesar dos números apresentarem um resultado positivo, ainda há muito trabalho a ser feito. Em São Gonçalo, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS) vem se empenhando para dar assistência a essas pessoas que, quase sempre, são desprezadas por todos.

Segundo Joane Brito, coordenadora do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), grande parte dos moradores de rua de São Gonçalo se inclui no perfil de viciados. Essas pessoas deixam suas residências por tornarem seus vícios mais importantes que os próprios vínculos familiares. “Muitos deles entram nessa vida por não conseguirem largar o álcool e acabam sentindo vergonha de retornar pra casa. É nessa hora que vemos a importância da ajuda do poder público. A partir disso que agimos”, disse.

Em 2007, existiam 308 pessoas habitando as ruas do município. Já no último ano, esse número caiu para 110. Atualmente, o grupo que ainda não conseguiu ser atraído pelos agentes da Secretaria de Desenvolvimento Social beira 120 pessoas. Os retirados das ruas são encaminhados para postos de reabilitação. Os homens vão para o Albergue da Misericórdia, em Monjolos, que possui 30 vagas. As mulheres são encaminhadas para o Abrigo Santa Rita de Cássia, no Jardim Miriambi, onde podem levar os filhos. Os idosos são levados para o Lar Samaritano, no Centro, que tem, atualmente, 20 vagas, e o Abrigo Cristo Redentor, em Estrela do Norte, com capacidade para 50.

Muitos deles têm casas, mas não querem voltar. Outros estão nas ruas porque mudaram de cidade e não encontraram oportunidade esperada nos grandes centros. E são justamente esses os pontos mais procurados também em São Gonçalo. De acordo com dados da SMDS, os bairros do Centro e Alcântara, polos comerciais do município, são onde os grandes grupos costumam se concentrar. O secretário de Desenvolvimento Social, Pedro Veiga, tem participado de eventos com intuito de discutir a construção de políticas públicas eficazes para transformar ainda mais os resultados em São Gonçalo. “É sempre importante atentar para esse tipo de problema. Algumas pessoas podem achar que não, mas é muito grave. Apesar da complexidade, estamos empenhados em fazer o melhor”, afirmou.

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