PEPSI ESTÁ NA BATALHA
Resenha: PEPSI ESTÁ NA BATALHA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Eltonnet • 5/11/2014 • Resenha • 365 Palavras (2 Páginas) • 207 Visualizações
A PEPSI VOLTA À BATALHA
Roger Enrico, assumiu a presidência da PepsiCo, empresa mãe da Pepsi, em 1995 e logo descobriu que, na guerra contra sua maior concorrente, a Coca-Cola, era necessário mudar a cultura de uma organização apaixonada por si mesma. Até então, a Pepsi sempre havia conseguido atrair alguns dos mais talentosos executivos, deixando cada um deles livre para conduzir seu próprio negócio.
Contudo, esta liberdade não estava trazendo resultados concretos para a companhia. A campanha ambiciosa para conquistar novos mercados havia resultado numa sucessão de falências de engarrafadoras associadas e em join ventures questionáveis, deixando a Pepsi com dezenas de empresas que não tinham relação com refrigerantes. Enquanto os gerentes da Pepsi estavam dando cabeçadas em busca de promoções, procurando novas cadeias de restaurantes ou joint ventures nas mais distantes partes do mundo, a Coca-Cola permanecera marchando em frente, investindo progressivamente apenas em refrigerantes e nada mais.
Logo após assumir o controle da empresa, Enrico colocou um fim na turbulência, centralizando o controle e alterando planos de carreira, gratificando gerentes que completavam tarefas em vez de meramente perseguir novos alvos. Naquela época, Enrico disse em entrevista à imprensa que queria ter certeza de que a Pepsi seguiria sua filosofia à risca na implementação dos novos projetos.
Enrico enfrentaria seu teste mais duro nas operações internacionais da Pepsi apenas quatro meses depois de sua posse, quando sua maior engarrafadora da Venezuela, dirigida por um amigo de longa data, se bandeou para o lado da Coca-Cola. Foi a prova mais evidente de que a Pepsi-Cola Internacional era um castelo de areia de US$ 5 bilhões . Ao final do ano de 1995, a Coca-Cola teve um lucro de US$ 3,5 bilhões fora dos EUA, enquanto que a Pepsi amargava um prejuízo operacional de US$ 652 milhões. Enrico aprendeu duas lições com o desastre: o negócio tinha de ser simplificado e nenhum gerente poderia ser considerado tão importante a ponto de não prestar contas detalhadas.
A nova estratégia que Enrico estava adotando somente foi mostrar resultados alguns anos depois. Em 1999 a Pepsi vendeu mais no exterior do que nos EUA, e os números continuavam a crescer sem parar mais rapidamente do que os da Coca-Cola naquele mesmo ano.
...