PETAR - ALTA RIBEIR TURISTA STATE PARK "PARK OF FOOTWEAR"

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA

2° SEMESTRE 2014

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Turma: 1ºF

Isabelle Cristina dos Santos Garcia - RA: 8871426434

Leandro Henrique Berlato Braga - RA: 9897544695

Peterson Pereira Dias -RA: 9044433844

Reginaldo Lobo de Brito Junior - RA: 9296534814

Renato César Ribeiro - RA: 9911173497

Ricardo José Pinto - RA: 9857499551

Vanderson de Souza Melo - RA: 8831387713

Vilma Aparecida da Cruz - RA: 9515389704

Caverna do Petar e Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha

PROFESSOR-TUTOR GLEDSON

São José dos Campos – SP

2014

PETAR - PARQUE ESTADUAL TURÍSTICO DO ALTO RIBEIRA

" O PARQUE DAS CAVERNAS "

O PETAR é um dos Parques mais antigos do Estado de São Paulo, criado através do Decreto nº 32.283 de 19/05/1958. O PETAR conta com uma área de 35.712 ha, visando resguardar e proteger o rico patrimônio natural da região do Alto Ribeira, representado pela importante biodiversidade dos remanescentes de Mata Atlântica, pelos sítios paleontológicos, arqueológicos, históricos e por abrigar uma das províncias espeleológicas mais importantes do Brasil com mais de 300 cavernas cadastradas pela SBE - Sociedade Brasileira de Espeleologia.

Foto da caverna

Localizado no sul do Estado de SP, entre as cidades de Apiaí e Iporanga, está o PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira). Parque com mais de 300 cavernas, dezenas de cachoeiras, trilhas, comunidades tradicionais e quilombolas, sítios arqueológicos, paleontológicos... é realmente um verdadeiro paraíso escondido entre vales e montanhas e na maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil.

Criado por um decreto em 1958 (Governo do Estado de SP), com cerca de 35 mil hectares de Mata Atlântica preservada, tornou-se depois da década de 90 um dos locais mais perfeitos para a prática de alguns esportes radicais com espeleo, rapel, bóia cross, cascading, bike e, de algumas atividades como educação ambiental e fotografia da natureza.

No Petar você irá encontrar várias espécies de aves, mamíferos de grande porte: como pacas, antas e bugios; e muitas espécies de bromélias, orquídeas e palmito juçara. Além é claro de uma imensa quantidade de córregos e rios com águas cristalinas.´

Sem dúvida o que mais atrai os visitantes ao PETAR são as cavernas.

As cavernas existentes oferecem vários níveis de desafios. Há desde cavernas com enormes rios, com escaladas, mergulhos e rapeis à cavernas com estruturas turísticas, como escadas, passarelas e pontes.

Existem no parque Quatro Núcleos de Visitação, todos possum a finalidade de facilitar o controle dos visitantes e de proteger de forma mais organizada esse rico patrimônio. Eles estão localizados estrategicamente pela área total o parque, como o Núcleo do Ouro Grosso, que fica no Bairro da Serra (Iporanga) e serve de base de apoio para cursos de monitoria ambiental, seminários, reuniões e de alojamento para escolas públicas.

Somente 12 cavernas do PETAR estão abertas pra visitação.

Responsabilidade Social

A Núcleo Terra vem trabalhando e fortalecendo, ao longo dos anos, seu papel como agente transformador, se preocupando com a responsabilidade social e ambiental.

Nossas ações:

CONTRATAÇÂO DE MONITORES LOCAIS:

Desde sua fundação em 1997, a Núcleo Terra, sendo uma empresa local, valorizando e estimulando o aperfeiçoamento da mão de obra, contratou monitores locais na proporção de 01 monitor a cada 8 turistas; é importante ressaltar que a administração do PETAR só instituiu a obrigatoriedade da contratação do monitor no ano de 2003.

RESÍDUOS:

É separado os recicláveis, utilizando um veículo para levar até os pontos de coleta na cidade de Iporanga e/ou São Paulo. Existe um minhocário para que seja descartados os alimentos biodegradáveis. Durante o período de 1997 até 2008 as pilhas usadas nas lanternas eram encaminhadas\ adequadamente para os pontos de reciclagem de pilhas na cidade de São Paulo. Atualmente usamos apenas lanternas recarregáveis.

ENERGIA:

Todas as lâmpadas da pousada são fluorescentes.

CONSUMO CONSCIENTE:

Damos preferência para os produtos biodegradáveis.

Flora

Em relação à flora, o contínuo ecológico da região permite a sobrevivência de espécies típicas de matas íntegras, como canelas (Ocotea ssp. e Nectandra spp.), cedros (Cedrela fissilis), figueiras (Ficus spp.), jatobás (Hymenaea courbaril), bucúvas (Virola oleifera), etc. Ainda, resultante do bom estado de conservação das matas, encontram-se nestas Unidades de Conservação remanescentes de palmito-juçara (Euterpe edulis), considerada espécie-chave na cadeia alimentar da Mata Atlântica, responsável, através de sua grande quantidade de frutos, pela alimentação de vário animais na floresta. Grande parte de sua extração é ilegal, e esta espécie tem desaparecido das matas não protegidas. Importante também no equilíbrio desta floresta, é a rica variedade de Epífitas (bromélias, orquídeas, lianas), que colonizam os troncos e copas de árvores frondosas, sendo lar para vários tipos de invertebrados e anfíbios, que alimentam grande parte da fauna regional. A existência de matas bem conservadas, aliada à característica de relevo escarpado e cárstico, que faz frente aos ventos do Atlântico Sul, resulta em grandes quantidades de chuva, cuja água é armazenada e escoada por densa drenagem superficial e subterrânea. A região funciona como um enorme reservatório de água para o futuro. Deslumbrantes cachoeiras, formadas por rios cristalinos, lançam-se rumo às planícies, através de altitudes que variam de 200 a mais de 1.000 metros.

Foto da fauna