PEÇAS DO NAVIO
Relatório de pesquisa: PEÇAS DO NAVIO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jhortelio • 24/9/2014 • Relatório de pesquisa • 9.596 Palavras (39 Páginas) • 219 Visualizações
CAPÍTULO 01
PARTES DA EMBARCAÇÃO
Proa - é a extremidade anterior do navio no sentido de sua marcha normal. A proa é a origem de contagem das marcações relativas. Corresponde aos 000° relativos.
Popa - extremidade posterior do navio. Para efeitos de marcações relativas corresponde a 180° relativos.
Bordos - são duas partes simétricas em que o casco (corpo principal da embarcação) é dividido por um plano vertical que contém a linha proa-popa.
Bochechas - parte curvas do costado de um e de outro bordo, junto a roda de proa. Para efeito de marcações relativas a bochechas de BE está aos 045° da proa e a BB aos 315° dela.
Través - é a direção perpendicular ao plano longitudinal (linha proa-popa) aproximadamente a meio - navio. Para efeito de marcações relativas o través de BE está aos 90° relativos e o de BB aos 270° relativos.
Alhetas - partes do costado de um e de outro bordo entre o través e a popa. Para efeito de marcações relativas a alheta de BE está aos 135° da proa e a de BB aos 225° dela.
Denominamos de Boreste (BE) a parte à direita de quem olha a proa e de Bombordo (BB) à parte à esquerda.
Obs.: Se um objeto estiver mais para a proa do que outro diz-se que ele está por Ante-A-Vante (AAV) dele; se está mais para a popa, diz-se que está por Ante-A-Ré (AAR).
“Há um só Deus e um só mediador entre Deus e o Homem: Jesus cristo. (1 TM 2:5)
CAPÍTULO 02
MARCAÇÕES RELATIVAS
As marcações relativas são medidas como ângulos a partir da proa da embarcação na direção dos ponteiros de um relógio de 0° a 360° em torno do barco.
As direções são sempre mostradas (ou informadas) com três dígitos usando zeros se necessário: 50°dizer zero-cinco-zero (050°) relativos.
Quando temos um objeto aos 000° costuma-se dizer Pela Proa ou aos zero-zero-zero relativos. Semelhantemente, quando temos um objeto aos 180° dizemos que está Pela Popa ou aos uno-oito-zero relativos.
Quando temos um objeto pelo Través temos que definir obrigatoriamente o bordo. Ex.: “farol pelo Través de BE” (ou “farol aos zero-nove-zero”) relativos .
Quando temos um objeto entre o través de um dos bordos e a alheta respectiva diz-se que o objeto está por ante-a-vante da alheta (de BE ou de BB). Quando entre a alheta e a popa o objeto estará por ante-a-ré da alheta (BE ou BB).
CAPÍTULO 03
ÂNCORAS E AMARRAS
ÂNCORAS
As âncoras, comumente chamadas de “ferros” são peças de aço de forma especial e com um peso adequado ao deslocamento das embarcações e que desempenham o importante papel de mantê-las firmes em um fundeadouro longe de pedras, arrebentações ou outros perigos.
ÂNCORAS DANFORTH
É atualmente a mais usada em embarcações amadoras.
AMARRAS
A ligação da âncora com embarcação se faz pela amarra, a amarra é constituída de quartéis. Um quartel tem um comprimento de aproximadamente 25 metros de amarra. A quartelada, comprimento total da amarra paga, é chamada de filame.
CAPÍTULO 04
ATRACAR E DESATRACAR
De uma maneira geral, para atracar, levamos a embarcação com pouco seguimento, e fazendo um ângulo de cerca de 45°, em relação ao cais, de maneira a passar um cabo de proa logo que pudermos, carregando-se o leme para o bordo oposto ao cais para fazer a popa vir a este. A embarcação deve ser mantida atracada ao cais, passando-se um cabo “dizendo” para vante e outro “dizendo” para ré. Havendo corrente, facilmente verificada pela posição de outras embarcações que filam a ela, deve-se aproveitá-la, isto é, atracar contra a corrente. Isso trás vantagem, pois a corrente agirá sobre a popa, aproximado-a e facilitando a atracação.
Para desatracarmos, devemos inicialmente largar os cabos a ré e manobrando com os cabos avante procurar abrir a popa. Se necessário, usaremos ainda o motor dando atrás e manobraremos o leme como conveniente para obter tal efeito. Logo que a popa estiver safa do cais, largamos os cabos de vante e dando atrás afastamos a embarcação, dando adiante logo que julgarmos conveniente, manobrando o leme de maneira a colocarmos nossa proa na direção desejada.
Podemos ainda desatracar usando uma corrente favorável. Se ela estiver pela proa, folgamos os cabos a vante, mantendo os de ré apertados. A proa se afasta do cais e a popa permanece junto a ele. Logo após folgamos os cabos a ré; a popa também afastará, permitindo uma desatracação sem maiores dificuldades.
Se a corrente estiver pela popa, adotamos o procedimento inverso, o que nos levará também a uma fácil desatracação.
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