PIM II LOGISTICA
Trabalho Universitário: PIM II LOGISTICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 2/6/2014 • 3.521 Palavras (15 Páginas) • 2.670 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INTERATIVA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA – LOGÍSTICA
APLICAÇÃO E ANÁLISE DE ASPECTOS ECONÔMICOS E MERCADOLÓGICOS, FERRAMENTAS MATEMÁTICAS E RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS NA CASA DA MÚSICA
Trabalho do Projeto Integrado Multidisciplinar II (PIM II), apresentado como exigência para conclusão do 2º Bimestre do Curso Superior de Tecnologia em Logística, da Universidade Paulista – UNIP, campus Tatuí-SP.
AGRADECIMENTOS
Expresso os mais sinceros agradecimentos a toda a equipe da loja Casa da Música, pela colaboração e oportunidade de realização deste trabalho de pesquisa, especialmente aos sócios-proprietários da loja.
RESUMO
O presente trabalho engloba as disciplinas de Economia e Mercado, Matemática Aplicada e Recursos Materiais e Patrimoniais, estudadas ao longo do segundo bimestre do Curso Superior de Gestão de Logística. Como objeto de estudo e pesquisa, foi escolhida a empresa Casa da Música, loja de instrumentos musicais e acessórios e também escola de música, oferecendo aulas de diversos instrumentos musicais.
Na disciplina Economia e Mercado, foi pesquisado o mercado nacional de instrumentos musicais e foi feita a contextualização da empresa no mercado musical, observando aspectos macro e microeconômicos.
Os custos da empresa, os lucros, a maneira de condução dos negócios quanto a juros, descontos e taxas foram observados de acordo com a disciplina de Matemática Aplicada.
Em Recursos Materiais e Patrimoniais, foram pesquisados e evidenciados todos os recursos utilizados pela empresa, tanto materiais, quanto humanos e tecnológicos. Também foi estudado o problema da administração de materiais e administração de compras, expondo o sistema de trabalho da empresa no que se refere à aquisição, armazenagem e giro de materiais, entre outros.
Por fim, apresentou-se a conclusão do estudo.
PALAVRAS – CHAVE: Economia e Mercado, Matemática Aplicada, Recursos Materiais e Patrimoniais
SUMÁRIO - CONTEUDO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
Breve história dos instrumentos musicais
I.I – Organologia
CAPÍTULO II
O MERCADO NACIONAL DE INSTRUMENTOS MUSICAIS
II.I – O mercado local de instrumentos musicais
II.II – Caracterização do consumidor
II.III – O ensino livre de música
CAPÍTULO II
FERRAMENTAS MATEMÁTICAS APLICADAS À EMPRESA
II.I – Política de Juros e Descontos
CAPÍTULO III
RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
III.I – Os Recursos Patrimoniais
III.II – Os Recursos Materiais
III.III – Os Recursos Tecnológicos
III.IV – Os Recursos Financeiros
III.V – Os Recursos Humanos
CAPÍTULO IV
A GESTÃO DE COMPRAS NA CASA DA MÚSICA
IV. I – O Estoque
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
O Projeto Integrado Multidisciplinar aqui apresentado consiste num estudo interdisciplinar, tendo como objeto de estudo a loja de instrumentos musicais Casa da Música, em Itatiba, São Paulo.
Para a realização do estudo, quanto aos procedimentos técnicos, foi utilizada a metodologia de estudo de caso, observando e detalhando profundamente o objeto de estudo, e também a metodologia participante, já que envolveu interação direta com os proprietários e funcionários da empresa. Quanto à natureza, a pesquisa caracteriza-se como Aplicada, já que objetiva gerar conhecimentos concretos e utilizáveis pela organização após sua realização, visando solucionar problemas específicos.
Através do presente estudo, espera-se condensar as informações relevantes sobre a empresa e apontar possíveis falhas, sugerindo melhorias e propondo métodos para implantá-las.
CAPÍTULO I
Breve história dos instrumentos musicais
Desde a Antiguidade, o homem procura reproduzir os sons da natureza, e vem trabalhando com sua criatividade interminável para isso. É controversa a teoria de qual teria sido o primeiro instrumento musical, contudo muitos arqueólogos afirmam que foi a flauta, devido aos achados de pinturas rupestres de apitos e flautas em cavernas, as mais antigas datando de 60.000 a.C.
A partir do século XVI apareceram os primeiros fabricantes de violinos, oboés, trombones e flautas. Mas foi após a Revolução Industrial que os instrumentos passaram a ser produzidos em grande escala, devido à mecanização e menor custo dos processos.
Na atualidade, os instrumentos musicais mais populares são o violão, a guitarra, o piano, a bateria, o contrabaixo, o violino, os teclados, entre muitos outros. Entretanto, certamente o violão é o instrumento musical mais popular, respondendo, de acordo com pesquisas, por mais de 60% do total de vendas nas lojas especializadas em instrumentos.
I.I – Organologia
O estudo dos instrumentos musicais é chamado de Organologia – ciência que trata da descrição e classificação de todos os tipos de instrumentos musicais, levando em conta o material com que são fabricados, a forma, a qualidade do som, o modo de execução, entre outros.
Os instrumentos são mais comumente classificados pelos modos como são tocados, dividindo-se em:
* Instrumentos de corda;
* Instrumentos de sopro;
* Instrumentos de percussão;
* Instrumentos de teclas.
A empresa Casa da Música trabalha com vendas de instrumentos de todas as classificações, mas o foco são os instrumentos de corda, especialmente violão, guitarra e contrabaixo.
CAPÍTULO II
O MERCADO NACIONAL DE INSTRUMENTOS MUSICAIS
Segundo dados do SPC Brasil – o Sistema de Informação das Câmaras de Diligentes Lojistas, entidade que condensa dados nacionais de transações comerciais, o mercado musical brasileiro, que esteve em queda até 2008, tomou novo fôlego desde então, registrando vendas de R$ 555 milhões em 2009, R$ 610 milhões em 2010 e R$ 730 milhões em 2011, tendo previsão de crescimento de 20% até o final de 2012.
Todo esse crescimento se deve, segundo os economistas, ao aumento do poder aquisitivo do brasileiro, que além de investir em educação especializada em música, investe também em instrumentos. O aumento da procura por instituições livres de ensino musical, onde se encaixa a empresa aqui estudada, também foi de 20% em 2011 e a previsão é que esse crescimento se mantenha. A música como hobby, antes restrita às classes A e B da população, também chegou à classe C, parcela responsável por aquecer diversos setores da economia brasileira, entre eles o musical.
No Brasil, o violão é o instrumento líder em vendas e pode ser comprado a partir de R$ 120. Já um piano é um projeto de maior planejamento e decisão, com preços a partir de R$ 7 mil.
A grande maioria dos instrumentos musicais comercializados no Brasil é importada, especialmente da China, que produz instrumentos baseada nas especificações técnicas das marcas. Alguns lojistas estimam que os importados respondam por 70% dos produtos vendidos no Brasil. Até 2011, com a desvalorização do dólar, a compra e revenda de importados era a melhor opção, já que a indústria nacional não possuía força para competir. Com a crise de 2012, segundo a ANAFIMA – Associação Nacional de Fabricantes de Instrumentos Musicais e de Áudio – deu-se o momento propício para o crescimento da empresa nacional, já que foram impostas barreiras aos importados, a moeda estrangeira subiu, fazendo com que já não compense adquirir o importado, e a própria China tem sofrido efeitos da crise, não crescendo mais como em anos anteriores e perdendo parte da competitividade. Esse é o momento de grande oportunidade para a indústria nacional reverter a porcentagem de importados comercializados.
Como visto, apesar de as empresas de fabricação ou de venda de instrumentos musicais, contexto em que está a Casa da Música, pertencerem ao segmento microeconômico, é evidente que variações macroeconômicas afetam o setor, pois o comércio envolve importação, exportação, e as altas ou baixas das moedas internacionais têm impacto direto nos negócios.
II.I – O mercado local de instrumentos musicais
Na cidade de Itatiba, interior do Estado de São Paulo, onde está localizada a Casa da Música, esse mercado é pouco explorado, principalmente por ser uma cidade onde há poucos locais para eventos, poucas casas de shows, poucos bares com música ao vivo, ou seja, o ambiente para a música é limitado, o que acaba desmotivando o comércio local e a própria cena musical local.
Existem na cidade nove lojas de instrumentos musicais, contando com a Casa da Música, mas não foi possível realizar uma medição da participação de cada uma delas no mercado, por falta de dados e informações das próprias lojas. Conclui-se que são microempresas com defasagem na área administrativa, havendo várias falhas como falta de controle de estoque, falta de balanços patrimoniais, falta de instrumentos de verificação de entradas e saídas de produtos, entre outros.
II.II – Caracterização do consumidor
O público consumidor local de instrumentos musicais, com base na observação feita in loco na Casa da Música, é composto por iniciantes na aprendizagem instrumental, em sua maioria, e de faixa etária muito jovem, entre 12 e 20 anos. Os instrumentos para iniciação musical costumam ser comprados pelos pais, já que a maioria dos consumidores nesta faixa etária não possui renda própria. Sendo assim, esse consumidor não adquire instrumentos profissionais, que têm custo elevado, e sim instrumentos de preço mais acessível.
Evidentemente há exceções e também são feitas vendas maiores, de instrumentos profissionais, e observa-se um fato relevante: conforme os estudantes de música vão consolidando e se aprofundando em seu aprendizado musical e conhecendo as particularidades dos instrumentos, os mais acessíveis vão deixando de corresponder às necessidades, por limitações tecnológicas ou mais freqüentemente, limitação na qualidade sonora. Então ocorre um consumo em escala ascendente de preço e qualidade, o comprador que adquiriu um violão de custo baixo (os valores de violões para iniciantes não passam de R$ 120,00), faz uma compra de um violão de R$ 600,00, que atende às suas necessidades. Na Casa da Música trabalha-se com todos os níveis e preços de instrumentos, chegando o violão mais caro, a título de exemplo, a custar R$ 1.300,00.
Um outro fato relevante que se observa é quanto aos músicos profissionais da cidade. Este nicho de consumidor não adquire seus instrumentos no comércio local. Geralmente compram instrumentos importados, diretamente pela internet ou em grandes centros, como na cidade de São Paulo, onde os preços são mais competitivos.
Este é um nicho com grandes possibilidades de ser explorado comercialmente. A maior queixa destes compradores é ter que ir até outra cidade para adquirir seu instrumento profissional, e quanto às compras on-line, relata-se que é difícil comprar sem ver o produto, sem ouvir o seu timbre, o que muitas vezes resulta em uma má compra.
Sugeriu-se que a Casa da Música atue como um intermediador para atender a esse público, que possui maior poder aquisitivo. Repassar apenas os custos de frete, com baixíssima margem de lucro, pode não parecer tão interessante a princípio, mas é uma garantia de fidelização do cliente e de boas indicações para outros potenciais consumidores.
II.III – O ensino livre de música
Ensino livre de música pode ser definido por qualquer curso de música que não seja ministrado em escolas públicas ou particulares municipais e estaduais, e sim em outras instituições, como é o caso da Casa da Música. Apesar de o ensino obrigatório de música já ser lei no Brasil desde 2008, a maior procura continua sendo ainda por cursos livres, onde o aluno pode focar mais no aprendizado e ter a certeza de contar com professores capacitados, o que não vem ocorrendo na rede educacional – a assoladora maioria das escolas não está preparada, materialmente e profissionalmente, para o ensino musical.
Na Casa da Música são oferecidas aulas de violão, guitarra, bateria e teclado, contando atualmente com um total de 25 alunos. Destes, onze estão matriculados no curso de violão, corroborando a estimativa de que se trata do instrumento mais popular do Brasil.
CAPÍTULO II
FERRAMENTAS MATEMÁTICAS APLICADAS À EMPRESA
A Matemática é uma disciplina fundamental em toda empresa, sendo útil em todas as operações que envolvem custos, compras, taxas, descontos etc. Na Casa da Música, como o volume de vendas não é grande, não se faz necessário um software próprio para cálculos matemáticos, estes sendo feitos via calculadora comum de acordo com a necessidade.
Durante o desenvolvimento da pesquisa, foi constatada uma falha que envolve a aplicação da Matemática e também de administração de Compras, que veremos mais adiante: a loja não possui controle de fluxo de caixa. Para resolver o problema, foi sugerida a implantação de uma planilha eletrônica simples, feita no Microsoft Excel, de controle de entradas e saídas de materiais, podendo ser atualizada facilmente de acordo com a necessidade.
Segue o modelo da planilha implantada para controle de fluxo de caixa (dados aleatórios, apenas exemplificando)
Controle de Fluxo de Caixa
Data | Entradas | Saídas | Total |
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| | | |
| | | |
X | | 75 | |
Y | | 32 | |
| 50 | | |
| 100 | | |
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| | | |
Total Geral | 150 | 107 | 257 |
Na célula do total de entradas da planilha foi inserida a fórmula =SOMA(B3:B13), e no total de saídas a fórmula =SOMA(C3:B13), de acordo com a formatação do Microsoft Excel, fornecendo assim a soma automática de todos os valores que entram e saem do caixa. Na célula que fornece o total geral das entradas e saídas, também foi inserida a fórmula =SOMA(B14;C14), obtendo-se assim os totais de entradas e saídas do caixa no período determinado.
Esta forma de observar e controlar o fluxo de caixa é imprescindível para uma correta administração das finanças de uma empresa, seja ela de qualquer porte.
II.I – Política de Juros e Descontos
Instrumentos musicais, como já foi dito anteriormente, são bens que podem ter grandes variações de preço. Devido a isso, e também para estimular a compra, é oferecida uma política de desconto aos clientes, de 10% sobre o valor para pagamento à vista. Exemplificando, um instrumento que custa R$1300,00, se pago à vista terá um desconto de R$ 130,00, e sairá para o cliente pelo valor de R$1170,00.
Nas vendas realizadas com cartão de débito à vista, é concedido um desconto de 5%, já que é necessário cobrir os custos de administração da operadora de cartões. O mesmo instrumento, neste caso, teria um desconto de R$ 65,00 e sairia para o cliente por R$ 1235,00.
Nas vendas parceladas, feitas apenas por cartão de crédito, não são dados descontos ao cliente, e no caso de atrasos em pagamentos de fatura pelo cliente, a loja também não arca com prejuízos, já que a administradora dos cartões repassa sempre o valor integral da compra ao lojista, após 30 dias da venda, não importando se foi parcelado ou não.
CAPÍTULO III
RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Os recursos de uma empresa são fatores extremamente importantes, pois são a fonte geradora da riqueza da organização. Fazem parte do patrimônio da empresa e são classificados como bens. Os recursos administráveis podem ser classificados em cinco tipos: materiais, patrimoniais, financeiros, humanos e tecnológicos.
Durante o estudo da Disciplina de Recursos Materiais e Patrimoniais, o enfoque foi nestes dois tipos de recursos, contudo na empresa foram analisados todos eles, ainda que brevemente.
III.I – Os Recursos Patrimoniais
Recursos Patrimoniais são os bens que constituem os ativos fixos da empresa. A Casa da Música é instalada em um prédio alugado, bem localizado, no bairro Jardim Santa Luzia. O bairro é residencial, e o próprio prédio onde funciona a loja era anteriormente uma residência.
Quanto a móveis, a loja possui a estrutura básica para atendimento e conforto aos clientes, contando com balcões e sofá na sala principal e os móveis de estúdio na sala utilizada para gravações e aulas (cadeiras, mesa, mesa de som, quadro branco). A empresa não possui veículo próprio, e seus sócios utilizam seus veículos particulares quando há necessidade, especialmente para realização de compras.
Foi realizado um levantamento básico do patrimônio da empresa, e chegou-se aos seguintes valores:
* Custo com aluguel = R$ 600,00/mês
* Mobiliário = R$3.000,00
* Material do estúdio/aulas = R$ 15.000,00
III.II – Os Recursos Materiais
Recursos Materiais são os produtos da empresa, aquilo que garante o fornecimento de bens e serviços. Como a Casa da Música é uma empresa que apenas comercializa os produtos, e não os fabrica, pode-se dizer que não dispõe de estoque de matérias-primas ou produtos em processo, apenas de produtos acabados e materiais auxiliares.
Pode-se definir os produtos acabados como todos os instrumentos e acessórios existentes para venda na loja. o estoque, na data da pesquisa, contava com:
* 12 violões = R$ 10.000,00
* 6 contrabaixos = R$ 4.000,00
* 10 guitarras = R$ 8.000,00
* 1 bateria = R$ 2.000,00
* 2 teclados = R$ 800,00
* 2 violas e 2 cavacos = R$ 1.500,00
* Acessórios (encordamentos, baquetas, palhetas entre outros) = R$ 5.000,00
Materiais auxiliares – são os materiais que auxiliam no funcionamento da empresa. Optou-se por, aqui, elencar também os custos fixos com energia.
* Energia elétrica = R$ 100,00/mês
* Água e esgoto = R$ 80,00/mês
* Material de Limpeza = R$ 50,00/mês.
III.III – Os Recursos Tecnológicos
Recursos tecnológicos são aqueles que ajudam a melhorar o fluxo do trabalho por meio da informatização e automação. Na Casa da Música, encontra-se um microcomputador no caixa da loja, que é utilizado para realizar agendamentos de aulas, processamento de pedidos, buscas na internet, e, agora, será utilizado para controle de caixa através de planilhas informatizadas.
A loja conta também com linha telefônica própria, e-mail, e máquinas de cartão de crédito e débito.
III.IV – Os Recursos Financeiros
Recursos financeiros são todos os ativos da empresa, o que pode ser liquidado em dinheiro. A Casa da Música possui como recursos financeiros todo o estoque de produto acabado presente na loja, e de acessórios. O estúdio de gravação e as aulas de música também podem ser contabilizados como recursos financeiros, já que geram receita. A hora/aula tem um custo de R$ 100,00. Deste valor, 60% é repassado ao professor e 40% incorporado ao capital de giro da loja. A hora de utilização no estúdio para ensaios ou gravações tem um custo de R$ 40,00, inteiramente incorporado ao capital da loja.
III.V – Os Recursos Humanos
Por tratar-se de uma empresa de pequeno porte, a Casa da Música conta com um quadro de funcionários reduzido.
São dois sócios-proprietários, sendo que um deles permanece em período integral na loja, participando também das vendas, uma atendente de balcão e vendedora, e quatro professores.
CAPÍTULO IV
A GESTÃO DE COMPRAS NA CASA DA MÚSICA
Como é sabido, a Gestão de Compras é uma área fundamental para o sucesso de qualquer organização. Na Casa da Música, o processo de compras é feito por telefone e pessoalmente e segue o fluxo a seguir:
* Telefonema ao vendedor
* Recebimento do vendedor na loja
* Análise dos catálogos de produtos disponíveis
* Análise das encomendas e disponibilidade
* Emissão de pedido
* Recebimento do pedido (há um prazo)
* Pagamento do pedido
* Entrega ao cliente (se for o caso)
Neste fluxo, observaram-se algumas falhas. Primeiramente, nem sempre é necessário o recebimento do vendedor na loja para fazer uma compra. É mais simples e mais econômico consultar as mercadorias pela internet e já encomendar via e-mail ou telefone. Assim, economiza-se uma etapa no processo. O tempo entre a emissão e o recebimento do pedido também seria reduzido desta forma.
A escolha de fornecedores é feita pessoalmente, de acordo com a realização de negócios, e atualmente existe apenas um fornecedor – chave: GV Com Instrumentos.
Até o presente momento, não houve queixas quanto a esse fornecedor.
IV. I – O Estoque
No ramo em que está inserida a empresa Casa da Música, a administração do estoque é uma questão muito delicada. Não é viável a manutenção de estoques variados e grandes na loja, primeiramente pelo espaço físico ser limitado, mas principalmente porque cada cliente procura por um produto específico, e ao mesmo tempo em que é necessário manter uma quantidade de peças para exposição e venda imediata, na maioria das vezes o cliente deseja algo mais específico ou em outra faixa de preço. Para resolver esse problema, a loja dispõe de catálogos dos fornecedores, fazendo assim a intermediação entre o cliente e o fornecedor, e também trabalha com encomendas diretas.
O estoque de produtos disponíveis para venda imediata é composto, como visto na descrição dos recursos materiais, de 12 violões, 06 contrabaixos, 10 guitarras, uma bateria, 02 teclados, 02 violas e 02 cavacos, além dos acessórios.
A cada vez que um produto é vendido, é necessário fazer a sua reposição, e esta é feita da seguinteforma: reserva-se uma parte do lucro para compor o capital de giro da loja, e outra parte é investida em um novo instrumento.
A administração do estoque de acessórios é mais simples do que a administração do estoque de instrumentos, pois são materiais de menor custo e maior giro, e que possuem maior demanda.
CONCLUSÃO
Na empresa estudada, concluiu-se que o fluxo dos negócios não é devidamente administrado. Há falhas em compras de materiais, falhas na utilização de ferramentas administrativas e matemáticas para controlar entradas e saídas de dinheiro e mercadorias, e uma falta de condensação das informações.
Observou-se, também, que o mercado de comércio de instrumentos musicais, apesar de estar em crescimento, ainda é pequeno na cidade de Itatiba, o que acaba atrapalhando a expansão dos negócios.
Fora do âmbito desta pesquisa, mas ainda como adendo final, foi observada a falta de ações de marketing para divulgar a empresa. Não é feita divulgação em jornais locais, tanto dos produtos para venda quanto das aulas e do estúdio disponível. Essa divulgação é de extrema importância, pois aulas e ensaios são produtos de maior demanda do que os próprios instrumentos.
Foram sugeridas mudanças, como a planilha de controle de caixa vista anteriormente, e também um maior investimento em marketing.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WWW.anafima.com – site da Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais.
WWW.wikipedia.com
WWW.em.com.br – site do Jornal do Estado de Minas
WWW.spcbrasil.org.br
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