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PLANEJAMENTO FINASCEIRO

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Por:   •  31/10/2013  •  Tese  •  3.845 Palavras (16 Páginas)  •  308 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O processo de planejamento financeiro apresenta-se como uma

ferramenta importante para a estratégia empresarial e à administração

financeira, de modo a dar o aval para política de crescimento e outorgar

sustentação financeira de suas atividades sem colocar em risco as finanças

empresariais, contribuindo significativamente para a continuidade da

organização podendo assim fazer o cruzamento do planejamento com a execursão real e suas medidas corretivas.

Podendo saber assim que o objetivo do Orçamento Flexível é de auxiliar os administradores a entender por que os orçamentos não foram cumpridos. É útil quando os gestores estiverem tentando escolher um dentre vários níveis de atividade para fins de planejamento, e no acompanhamento, quando os administradores estiverem tentando analisar os resultados efetivos. Para entender melhor o que é empresário e o planejamento tributário.

PLANEJAMENTO FINASCEIRO

Para uma compreensão desta abordagem de planejamento, arrolam-se abaixo algumas

características, sem esgotá-las no entanto:

Na sua origem uma simples técnica de projeção econômica, que se transformou em

planejamento do desenvolvimento econômico e social;

O Estado ou o governante que planeja assume-se como ator social único, ignorando

os outros atores do processo social;

É determinista, no sentido de propor o seu plano, pretendendo atingir objetivos

propostos, sem levar em consideração as circunstâncias em que, presumivelmente,

executará suas ações;

Restringe -se ao econômico, com limitadas projeções para o social;

Em geral, tende a ignorar os aspectos políticos, pelo seu viés tecnocrático e, muitas

vezes, autoritário.

De outra parte, começou a ficar claro, então, que o planejamento enquanto processo de

mudança de situações incômodas, deficientes e carentes, não poderia prescindir de uma

adjetivação, precisamente, de seu caráter estratégico. Isto quer dizer que nenhum ator

social, aí incluído o próprio Estado, poderia implementar planos sem levar em consideração

as circunstâncias (adversas ou não) em que seriam executados. Por uma boa razão: o jogo

social em que os planos são executados é uma arena em que se digladiam atores

convergentes (que aderem ao Plano) e atores sociais divergentes (que rechaçam o plano).

Daí o caráter determinista do plano cepalino, pois, de certa forma, não considera tais

circunstâncias.

O setor privado, particularmente, a partir dos anos de (19)80, adiantou-se neste aspecto ao

formular o seu planejamento estratégico corporativo. Este modelo contempla a análise

ambiental em que se insere a empresa, identificando os seus pontos fortes e fracos

(internos) e as ameaças e oportunidades (externas) para conhecer a aderência e a oposição a

seus objetivos. Neste caso, a empresa está preocupada com seus concorrentes e com a

adesão (aquisição/compra) pelo consumidor, a seu produto/serviço.

No setor público, em razão das causas acima mencionadas, demorou-se de certa forma a

tomar consciência da necessidade da proposição de planos articulados e negociados entre

sociedade-Estado. De todo modo, os experimentos em alguns setores, especialmente em

organizações da administração indireta, foram feitos, apresentando-se resultados positivos.

O planejamento, no setor público brasileiro, sofreu alguns reveses, a partir dos anos 80,

fruto de um lado da instabilidade econômica, mas muito deveu-se também a um certo

descrédito em torno do planejamento, muitas vezes, entendido como intervencionismo

estatal. Entretanto, mesmo nas atuais circunstâncias históricas em que o Estado se

desonerou de algumas atividades, seja privatizando-as ou concedendo-as ao setor privado, a

ele são reservadas outras atividades, particularmente, enquanto sinalizador do

desenvolvimento econômico e social do país, através de uma visão estratégica de futuro.

organização é o elemento estratégico deste tipo de visão, pois se constitui no estudo do

ecossistema em que se insere: analisa seus pontos fortes e fracos (internamente) e as

ameaças (atores que não aderem a seu plano) e as oportunidades (as possíveis alianças). A

constatação destas variáveis (favoráveis e desfavoráveis) fará com que a aposta (o plano)

não seja meramente uma aposta no vazio, mas uma aposta baseada em possibilidades

estratégicas de ocorrência

Planejar significa, então, pensar antes de agir. Mas, pensar estrategicamente e com método.

Torna-se necessário explicar cada uma das possibilidades e analisar suas respectivas

vantagens e desvantagens. Planejar é, em suma, propor -se objetivos plausíveis e exeqüíveis.

Portanto, para que determinada organização possa cumprir eficazmente sua missão, é

imprescindível atuar de forma planejada. No setor público, esta ação deve estar

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