PORTADORES DE DEFICIÊNCIA MENTAL

PORTADORES DE DEFICIÊNCIA MENTAL

Os portadores de deficiência mental precisam de alguém para dar as mãos, namorar, ficar perto, ir ao cinema e sair juntos, não podemos negar a sexualidade, precisamos saber como lidar com a situação sem perder a inocência.

Na escola eles precisam fazer as atividades todos os dias, pois eles dizem esquecer. Adoram trabalhos artesanais, músicas, pinturas e jogos. Muitas coisas eles não conseguem fazer sozinhos, até a alimentação de alguns é diferente, alguns não gostam de esporte, mesmo sabendo que é necessário.

A família é de suma importância para o desenvolvimento da criança tanto “normal” quanto “deficiente”, compreender suas limitações é garantir e lutar pelo espaço de socialização, respeito e a importância da escola para o desenvolvimento da criança. Por isso deve ser orientada sobre o tipo de deficiência e suas consequências para que elas possam contar com os profissionais e com um atendimento especializado dando início à estimulação precoce que fazem parte dos diversos tipos de atendimento.

Deficiência mental é um termo que as pessoas usam quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas e cuidados especiais, tanto pessoal como social que são limitados com lentidão na aprendizagem. Eles necessitam de mais tempo para aprender a falar, a caminhar, aprender e a cuidar de si com autonomia.

A deficiência mental não é uma doença, não pode ser contraída pelo contágio e convívio com deficiente mental. Para diagnosticar a deficiência mental ou atraso mental deve se fazer um diagnóstico de suas competências de vida diária e observar a capacidade do cérebro da pessoa aprender, a pensar, resolver problemas e encontrar um sentido no mundo.

Os preconceitos e tabus existem negando ao deficiente mental o direito de viver como qualquer outra pessoa. Eles precisam de um espaço de oportunidades para derrubar os preconceitos. As pessoas com deficiência mental podem e devem se dispor para viverem em sociedade utilizando o seu tempo em várias atividades como passeios, festividades, lanchonetes, ginásios, universidades, etc., para melhoria de suas vidas com familiares e na comunidade com respeito e aceitação para a realização de suas vidas sem preconceito.

As escolas de Educação Especial não podem continuar sendo confundidas com reforço escolar ou atendimento clínico, deve ser oferecidas situações envolvendo ações em que o próprio aluno tenha uma participação ativa ou que faça parte de sua vida, para que ele possa conscientizar de que são capazes de resolver qualquer situação problema com autonomia.

A educação inclusiva se caracteriza como uma ampliação de acessos a educação dos grupos historicamente excluídos, as escolas devem ter condições estruturais (físicas, de recursos humanos qualificados e financeiros) para acolher e promover condições democráticas de participação dos alunos com necessidades educacionais especiais ao processo ensino-aprendizagem, não envolvendo apenas o acesso e permanência em classe comum do ensino regular, mas o seu desenvolvimento social e escolar.

As escolas comuns precisam trabalhar com a construção do conhecimento, melhorar cada vez mais as práticas escolares para que as crianças com deficiência mental não se inibam agravando suas dificuldades, procurando todo tipo de adaptação de currículos e atividades.

A adaptação é realizada pelo próprio aluno, no que ele assimila, o novo conhecimento de acordo com suas possibilidades. Aprender é uma ação humana, criativa e individual. O professor não trabalha sozinho, ele precisa contar com o respaldo da direção, especialistas e outros de maneira verdadeiramente participativa.

As escolas ou instituições acabam sufocando seus alunos com atividades individuais com objetivos de melhorar suas condutas nos aspectos psicomotores e aprendizagens acadêmicas devendo oferecer atividades que ofereçam um divertimento e prazer. Assim, têm um papel muito importante ao conhecer os portadores de Deficiência Mental, pois descobrem suas potencialidades e as necessidades que manifestam em cada um, tirando-os da condição de incapazes ou impotentes. A família e os profissionais não podem permitir o isolamento do deficiente, devem dar chance para a sua participação nos espaços de lazer e num âmbito social através de descontração proporcionando qualidade de vida, aumentando a auto-estima com o objetivo de melhora de cada um usando suas habilidades e autonomia de fazer escolhas. Onde o professor ensina coletivamente, sem exceção, sem individualizar diferenciando o ensino para alguns, sempre valorizando as diferenças e diversificando cada vez mais as atividades.

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