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PRATIQUES MÓDULO 5 PROFUNCIONÁRIO

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Por:   •  7/4/2014  •  9.793 Palavras (40 Páginas)  •  7.100 Visualizações

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PRATIQUES

RESERVA DO CABAÇAL -MT

CEFAPRO/ CÁCERES/MT

POLO DE SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS

Página: 26 – Unidade 1:

1 – Como você estudou no Módulo 2, as conquistas trabalhistas que temos hoje são

fruto das lutas dos trabalhadores. Em nosso país, durante o governo Vargas, essas conquistas transformaram-se em leis, por meio da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT. Atualmente, sob a alegação de que pagam muitos impostos, em razão de uma série de garantias trabalhistas que oneram muito e impedem de empregar mais funcionários, o empresariado tem pressionado o Congresso Nacional e o governo a flexibilizar as leis trabalhistas, ou seja, acabar com alguns direitos. Faça uma pesquisa e investigue quais leis trabalhistas estão ameaçadas pela chamada “flexibilização das leis trabalhistas”.

R.: Como a flexibilização é um fenômeno decorrente dentre outros fatores da globalização, a qual impõe a redução de custos e conseqüentemente de direitos que protegem o trabalhador, a fim de conferir maior competitividade às empresas, ela não existe apenas em leis, mas em tendências de interpretação das leis trabalhistas, em políticas governamentais, etc. Existem muitos direitos trabalhistas que estão alçados a nível constitucional como licença maternidade, 13o. Salário, férias, horas extras, etc..

Como a constituição federal é o ápice da pirâmide normativa, isto é, se sobrepõe a todas as normas qualquer alteração infra-constitucional, como uma lei ordinária ou complementar, não poderá alterar ou suprimir tais direitos. Não será possível criar uma lei ordinária para retirar, por exemplo, o 13o. Salário nem flexibilizá-lo a ponto de suprimí-lo. Se assim proceder ao legislador esta lei será inconstitucional. A única forma seria impor mecanismos de flexibilização a nível constitucional, como por exemplo, uma emenda constitucional que possibilite a supressão de tais garantias.

Esta alteração seria uma forma de flexibilização. Exigira, apenas, quorum simples (maioria) em votação única na câmara e votação única no Senado. Se esta como uma forma mais simples de alteração, via lei ordinária, não foi possível por questões políticas, afinal suprimir direitos trabalhistas não é medida popular, agrada apenas a cadeia produtiva, mais difícil seria uma alteração constitucional.

2 – Em sua escola, o professor de História trabalha com os alunos a Revolução Industrial e a Francesa? Entreviste-o e registre no memorial os principais conteúdos da aprendizagem dos alunos.

R.: A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também influenciou, com os seus ideais iluministas – liberdade, igualdade e fraternidade -, a independência de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

“Para muitos historiadores, a Revolução Francesa faz parte de um movimento revolucionário global, atlântico ou ocidental, que começa nos Estados Unidos em 1776, atinge Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Itália, Alemanha, Suíça e, em 1789, culmina na França com violência maior. O movimento passa a repercutir em outros países europeus e volta à França em 1830 e 1848. Há traços comuns em todos esses movimentos, mas a Revolução Francesa tem identidade própria, manifestada na tomada do poder pela burguesia, na participação de camponeses e artesãos, na superação das instituições feudais do Antigo Regime e na preparação da França para caminhar rumo ao capitalismo industrial”.

“A Revolução Industrial foi um fenômeno internacional, tendo acontecido de maneira gradativa, a partir de meados do século XVIII. A Revolução Industrial provocou mudanças profundas nos meios de produção humanos até então conhecidos, afetando diretamente os modelos econômicos e sociais de sobrevivência humana em toda a Europa”.

“Com a Revolução Industrial, ocorreu um enorme aumento da produtividade, em função da utilização dos equipamentos mecânicos, da energia a vapor e, posteriormente, da eletricidade, que passaram a substituir a força animal e, ainda mais agravante, dispensava o trabalho humano. Esse aumento de produtividade aliado ao excesso de mão-de-obra acabaram por provocar, inevitavelmente, uma onda de desemprego em massa. E novas levas de milhares e milhares de trabalhadores desempregados vão se incorporar à grande e crescente massa de mendigos. Essa situação foi muito mais dramática na Europa Continental do que na Inglaterra por uma questão de emigração dos ingleses que deixaram as ilhas britânicas em direção a outras partes do mundo, principalmente Estadas Unidos, Austrália, Nova Zelândia e algumas regiões da África”.

“A utilização de novos métodos agrícolas, rotação de safras, sementes selecionadas e o surgimento de novos equipamentos agrícolas, produziram um extraordinário aumento na produção de alimentos. Isso tornou o preço da alimentação mais barato e ajudou enormemente a sobrevivência dos trabalhadores. É bem verdade que, aí também, há um aspecto perverso: na medida em que melhoraram os preços e as condições de alimentação, o número de filhos por família aumentava assustadoramente”.

“O excesso de mão-de-obra nas cidades industriais fez com que baixassem tremendamente os salários dos trabalhadores. É verdade que alguns trabalhadores especializados, nas novas fábricas, melhoravam seus padrões de vida. Mas a maioria ganhava o suficiente apenas para se alimentar e sobreviver”.

“O ambiente das fábricas era sujo, escuro e perigoso. As máquinas eram desprotegidas e ocasionavam frequentes acidentes de trabalho, muitas vezes mutilando os trabalhadores. Por outro lado, havia um tremendo rigor em relação ao horário de trabalho e à permanência dos trabalhadores junto às máquinas. Ao lado disso, havia, na maior parte das fábricas, a preferência na contratação de mulheres e crianças, pois, além de protestarem menos quanto às condições de trabalho, pareciam conformadas em aceitar salários menores”.

A Revolução Industrial (…) tomou, no plano das ideias, dois rumos diferentes: em uma vertente, desenvolveram-se as ideias do liberalismo econômico, segundo os postulados dos grandes economistas do final do século XVIII, principalmente Adam Smith, David Ricardo, Jean Batista Say e John Stuart Mill. Em contrapartida às ideias Capitalistas, surgiram, mais tarde, as reações de cunho socialista, que atingem um ponto máximo com o Manifesto Comunista de 1848, de Karl Marx e Friedrich Engels. No ponto de vista socioeconômico, a Revolução Industrial proporcionou o comércio em escala mundial.

3 – Você estudou também no Módulo 2 que a escravidão foi extinta no Brasil em 1888. No entanto, a grande imprensa denuncia constantemente a existência de trabalho escravo em nosso país. Faça uma pesquisa no Ministério do Trabalho como o Governo Federal vem combatendo o trabalho escravo. Investigue também em quais regiões do país ocorre uma maior incidência desse tipo de exploração. Procure a Delegacia Regional do Trabalho de sua cidade e entreviste um fiscal, procurando saber se em seu município existe esse tipo de ocorrência tem notícia de trabalho escravo no Brasil nos dias de hoje? Se possível, recorte algum texto de jornal ou revista e cole em seu memorial.

R.: O Brasil é um país que avança cada vez mais para o futuro com novas tendências em modas carros e muitas outras coisas principalmente com a descoberta do pré-sal, ficou muito mais interessante e com novas perspectivas. Até os países estrangeiros começaram a ver o Brasil com outros olhos e assim podemos conseguir grandes revoluções mundiais, porém existem problemas que podem vir por trás de tanta riqueza brasileira um deles que nos afeta há bastante tempo é a questão dos trabalhos não regulamentados que se define como trabalho escravo nos dias de hoje. Esse trabalho escravo engloba proibições à liberdade e direitos de um trabalhador, o mantendo obrigado a desempenhar um trabalho sem receber ou valores insuficientes e até mesmo preso ao trabalho por questões de dívidas para com o empregador. Para saber mais sobre o trabalho escravo nos dias de hoje.

Já se passou muitos anos desde a escravidão no Brasil e mesmo assim muitas regiões do Brasil continuam com essa crueldade e causando sofrimentos a tantas pessoas. Através dos trabalhos não regulamentados com condições sub-humanas muitos homens e mulheres permanecem nessa vida expectativa de um dia conseguir a tão sonhada liberdade. Por o Brasil ser um país ricamente agrário utilizam-se muitas mãos de obras baratas contribuindo para o crescimento desse trabalho escravo e pela falta de opção de trabalho melhor em determinadas regiões do país. A Amazônia é a região que possui mais casos de trabalho escravo no Brasil por conta de muitas madeireiras, muitas pessoas vão à busca de condições melhores de trabalho e acabam encontrando uma armadilha.

O governo federal e a sociedade civil vêm combatendo o problema, buscando meios de libertar os trabalhadores da situação de escravidão em que se encontram. Houve um salto de qualidade no combate ao trabalho escravo com o governo Lula, tanto que a quantidade de trabalhadores libertados entre 1995 e 2002 é equivalente ao que foi libertado apenas em 2003. Ações do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho são ajuizadas e condenações são feitas, coisa que dificilmente acontecia no governo anterior.

A erradicação do trabalho escravo foi considerada uma das metas presidenciais desse governo. Hoje, o programa brasileiro tornou-se referência internacional. Contudo, o contra-ataque dos fazendeiros e de seus representantes políticos e a inação de setores do governo federal têm levado a sucessivas derrotas no combate ao trabalho escravo. A região Norte é a que registra o maior número de casos de trabalho escravo e degradante no Brasil, principalmente para a derrubada de árvores da floresta Amazônica, atividade que está conectada a crimes ambientais e, possivelmente, a outros atos ilícitos, como aliciamento de mão-de-obra. A afirmação é do procurador do Trabalho do Ministério Público do Trabalho da Primeira Região, Wilson Prudente.

É crime o empregador, sem autorização do Ministério do Trabalho, buscar trabalhadores em outras regiões do país para fazer trabalhos manuais. Há uma suposição de que haja o propósito de exploração desse trabalhador, porque, do contrário, ele contrataria trabalhadores da própria região”, disse.

Segundo Prudente, em geral, os trabalhadores do Norte fazem denúncias à Comissão Pastoral da Terra (CPT) como forma de se precaver, porque é perigoso para eles conversar sobre o assunto com outras pessoas da região. “Então os padres comunicam o Ministério do Trabalho e ao Ministério Público do Trabalho, e são organizadas operações móveis de fiscalização com forças-tarefas junto com a Polícia Federal”.

Embora o maior número de registros seja na região Norte, ele afirmou que casos semelhantes ocorrem também em Minas Gerais e no norte do Rio de Janeiro, na área de produção de cana-de-açúcar. “Em geral, trabalhadores que foram trazidos do Piauí, do Maranhão ou do interior de Minas estão em condições precárias [de trabalho]”.

Na avaliação de Prudente, os procedimentos jurídicos para o julgamento de crimes de trabalho escravo e degradante passaram a ter mais rapidez depois da aprovação, em 2004, da emenda à Constituição número 45.

Segundo ele, a partir dessa emenda, as ações penais contra empregadores que adotam trabalho escravo ficaram mais ágeis, porque a Justiça do Trabalho passou a ter competência para julgar essas causas. “Agora estarão mais céleres, porque o Ministério Público do Trabalho propõe ação civil pública por danos morais coletivos contra o empregador”.O procurador defendeu que o Brasil precisa afastar o trabalho escravo até para valorizar os produtos fabricados no país. “O que o Ministério Público do Trabalho se propõe, na verdade, é até regularizar a concorrência entre os empregadores. Aquele que não cumpre suas obrigações pode vender o seu produto por um preço menor, mas este produto deve ser repudiado pela sociedade”.

4 – Faça uma entrevista com uma pessoa que se mudou do interior para a cidade grande. Procure perceber quais as diferenças que ela notou entre a vida interiorana e a do centro urbano. Quais as dificuldades que ela encontrou para se adaptar à nova realidade? Anote os resultados no seu memorial

R.: Na cidade grande temos acesso a tudo. Hospitais, grandes supermercados, lojas de todos os tipos, diversas opções de lazer, opções de cursos profissionalizante entre outras coisas boas. Porém tem o lado ruim também, pois ficamos mais expostos à violência, tudo é muito longe, e quem não tem um carro para se locomover sofre e perde muito tempo, pois os transportes públicos estão precários, superlotados e ainda não temos segurança nenhuma. Sem contar no tempo que levamos para chegar a um determinado lugar. No interior a gente vive meio que fora da realidade, parece que o tempo passa mais devagar, as pessoas conhecem todo mundo, o ar é menos poluído. Mesmo assim quem é do interior é sempre bom sempre ir nas grades cidades se atualizar e quem é da cidade grande é bom ir para o interior ter um pouco de paz sema a correria dos grandes centros.

Pratique da pagina: 48 – Unidade 3:

É bem verdade que outros fatores estão na raiz da pobreza das nações do Terceiro Mundo, como a sua inserção subordinada no mercado mundial e a excessiva concentração de renda. E o Brasil tem alguma meta de investimento de seu PIB na Educação? Pesquise o Plano Nacional de Educação e verifique se há um plano voltado para seu Estado ou município.

R.: Hoje o país debate a possibilidade de investir 10% do PIB (produto interno bruto) na educação.

É bom que se diga que nenhuma nação desenvolvida destina uma fatia tão grande do seu PIB a essa área. No entanto, se o Brasil quisesse se igualar aos países ricos em termos de gastos por aluno, deveria mais que triplicar suas despesas com o setor educacional, passando dos atuais 5,65% do PIB para 20%, conforme apontam dados da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).

Vale acrescentar que, como proporção do PIB, o Brasil foi um dos países que mais elevaram gastos com educação na década de 2000. Ou seja, melhorou, mas continua longe do ideal; ou vice-versa.

Pagina: 36 – Unidade 2:

1-Faça uma pesquisa sobre as biografias de Durkheim, Marx e Engels. Procure verificar a trajetória dessas vidas, onde nasceram, a origem social, o que os motivou a construir suas ideias e obras, o que defendiam, como pensavam o mundo. Verifique na biblioteca de sua escola. A internet também é uma boa opção de pesquisa.

R.: Émile Durkheim nasceu em Épinal, na Lorraine no dia 15 de abril de 1858. Descendente de uma família judia. Iniciou seus estudos filosóficos na Escola Normal Superior de Paris, indo depois para Alemanha.2 Ainda menino decidiu não seguir o caminho dos familiares levando, pelo contrário, uma vida bastante secular. Em sua obra, por exemplo, explicava os fenômenos religiosos a partir de fatores sociais e não divinos. Tal fato não o afastou, no entanto, da comunidade judaica. Muitos de seus colaboradores, entre eles seu sobrinho Marcel Mauss formaram um grupo que ficou conhecido como escola sociológica francesa. Entrou na École Normale Supérieure em 1879 juntamente com Jean Jaurès e Henri Bergson. Durante estes estudos teve contatos com as obras de August Comte e Herbert Spencer que o influenciaram significativamente na tentativa de buscar a cientificidade no estudo das humanidades. Suas principais obras são: Da divisão do trabalho social, As regras do método sociológico, O suicídio, Formas elementares da vida religiosa, Educação e sociologia, Sociologia e filosofia. Morreu em Paris em 15 de novembro de 1917 e encontra-se sepultado no Cemitério do Montparnasse na capital francesa3 .

Maximilian Karl Emil Weber (Erfurt, 21 de Abril de 1864 — Munique, 14 de Junho de 1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Seu irmão foi o também famoso sociólogo e economista Alfred Weber. A esposa de Max Weber, Marianne Weber, biógrafa do marido, foi uma das alunas pioneiras na universidade alemã e integrava grupos feministas de seu tempo.

É considerado um dos fundadores do estudo moderno da sociologia, mas sua influência também pode ser sentida na economia, na filosofia, no direito, na ciência política e na administração. Começou sua carreira acadêmica na Universidade Humboldt, em Berlim e, posteriormente, trabalhou na Universidade de Freiburg, na Universidade de Heidelberg, na Universidade de Viena e na Universidade de Munique. Personagem influente na política alemã da época, foi consultor dos negociadores alemães no Tratado de Versalhes (1919) e da Comissão encarregada de redigir a Constituição de Weimar.

Grande parte de seu trabalho como pensador e estudioso foi reservado para o chamado processo de racionalização e desencantamento que provém da sociedade moderna e capitalista. Mas seus estudos também deram contribuição importante para a economia. Sua obra mais famosa é o ensaio A ética protestante e o espírito do capitalismo, com o qual começou suas reflexões sobre a sociologia da religião. Weber argumentou que a religião era uma das razões não-exclusivas do porque as culturas do Ocidente e do Oriente se desenvolveram de formas diversas, e salientou a importância de algumas características específicas do protestantismo ascético, que levou ao nascimento do capitalismo, a burocracia e do estado racional e legal nos países ocidentais. Em outro trabalho importante, A política como vocação, Weber definiu o Estado como "uma entidade que reivindica o monopólio do uso legítimo da força física", uma definição que se tornou central no estudo da moderna ciência política no Ocidente. Em suas contribuições mais conhecidas são muitas vezes referidas como a “Tese de Weber".

Seu pai, Sr. Max Weber, público e político liberal; a mãe, Helene Fallenstein, uma calvinista moderada. Max foi o primeiro de sete filhos, incluindo seu irmão Alfred Weber, quatro anos mais jovem, também sociólogo, mas, sobretudo, um economista, que também desenvolveu uma importante sociologia da cultura. A família estimulou intelectualmente os jovens Weber desde a tenra idade.

Em 1882 Max Weber matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Heidelberg, onde seu pai havia estudado, frequentando também cursos de economia política, história e teologia. Em 1884 voltou para casa paterna e se transferiu para a Universidade de Berlim, onde obteve em 1889 o doutorado em Direito e em 1891 a tese de habilitação, ambos com escritos da história do direito e da economia.

Depois de completar estudos jurídicos, econômicos e históricos em várias universidades, se distingue precocemente em algumas pesquisas econômico-sociais com a Verein für Sozialpolitik, a associação fundada em 1873 pelos economistas associados à Escola Histórica Alemã em que Weber já tinha aderido em 1888. Em 1893 casou-se com Marianne Schnitger, mais tarde uma feminista e estudiosa, bem como curadora póstuma das obras de seu marido.

Foi nomeado professor de Economia nas universidades de Freiburg em 1894 e de Heidelberg em 1896. Entre 1897, ano em que seu pai morreu, e 1901 sofreu de uma aguda depressão, de modo que do final de 1898 ao final de 1902 não poderia realizar atividades regulares de ensino ou científicas.

Curado, no Outono de 1903 renunciou ao cargo de professor e aceitou uma posição como diretor-associado do recém-nascido Archiv für und Sozialwissenschaft Sozialpolitik (Arquivos de Ciências Sociais e Política Social), com Edgar Jaffé e Werner Sombart como colegas: nesta revista publicaram em duas partes, em 1904 e 1905, o artigo-chave A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Naquele mesmo ano, visitou os Estados Unidos. Graças a uma enorme renda privada derivada de uma herança em 1907, ainda conseguiu se dedicar livremente e em tempo integral aos seus estudos, passando da economia ao direito, da filosofia à história comparativa e à sociologia, sem ser forçado a retornar à docência. Sua pesquisa científica abordou questões teórico-metodológicas cruciais e tratou complexos estudos histórico-sociológicos sobre a origem da civilização ocidental e seu lugar na história universal.

Principal colaborador de Karl Marx, Engels desempenhou papel de destaque na elaboração da teoria comunista, a partir do materialismo histórico e dialético. Nasceu em 29 de novembro de 1820 e morreu em 5 de agosto de 1895. Era mais velho de nove filhos de um rico industrial de Barmen (Alemanha)1 .

Na juventude, fica impressionado com a miséria em que vivem os trabalhadores das fábricas de sua família. Fruto dessa indignação, Engels desenvolve um detalhado estudo sobre a situação da classe operária na Inglaterra. Em 1842, Engels de 22 anos de idade foi enviado por seus pais para Manchester, Inglaterra, para trabalhar para o Ermen e Engels Victoria Mill em Weaste que fazia linhas de costura.3 4 5

Quando estudante, adere a ideias de esquerda, o que o leva a aproximar-se de Marx. Assume por alguns anos a direção de uma das fábricas do pai em Manchester e suas observações nesse período formam a base de uma de suas obras principais: A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra, publicada em 1845.6

Depois de uma estadia produtiva na Grã-Bretanha, Engels decidiu voltar para a Alemanha em 1844. No caminho, ele parou em Paris para atender Karl Marx, com quem teve uma correspondência anterior2 . Marx estava morando em Paris desde o final de outubro 1843 na sequência da proibição da Gazeta Renana pelas autoridades prussianas governamentais em março de 1843.7

Engels é comumente conhecido como um "partidário tático cruel", "ideólogo brutal", e "mestre estrategista" quando ele veio para purgar rivais em organizações políticas.

Muitos de seus trabalhos posteriores são produzidos em colaboração com Marx, o mais famoso deles é o Manifesto Comunista (1848). Escreveu sozinho, porém, algumas das obras mais importantes para o desenvolvimento do marxismo, como Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã, Do socialismo utópico ao científico e A origem da família, da propriedade privada e do Estado.2

Engels morreu de câncer na garganta em Londres, 18958 . Após a cremação no Crematório Woking, suas cinzas foram espalhadas em Beachy Head, perto de Eastbourne como ele tinha pedido.

2- Diante dos conflitos presentes na sociedade brasileira, qual das teorias você pensa que poderia contribuir para a construção de um país mais justo? Por quê? Faça u pequeno texto e reforce seus argumentos com características da teoria escolhida.

R.: Durkheim acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele, "a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta". E quanto mais eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola esteja inserida.

Nessa concepção durkheimiana - também chamada de funcionalista -, as consciências individuais são formadas pela sociedade. Ela é oposta ao idealismo, de acordo com o qual a sociedade é moldada pelo "espírito" ou pela consciência humana. "A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios - sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento - que baliza a conduta do indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela", escreveu Durkheim.

Essa teoria, além de caracterizar a educação como um bem social, a relacionou pela primeira vez às normas sociais e à cultura local, diminuindo o valor que as capacidades individuais têm na constituição de um desenvolvimento coletivo. "Todo o passado da humanidade contribuiu para fazer o conjunto de máximas que dirigem os diferentes modelos de educação, cada uma com as características que lhe são próprias. As sociedades cristãs da Idade Média, por exemplo, não teriam sobrevivido se tivessem dado ao pensamento racional o lugar que lhe é dado atualmente", exemplificou o pensador.

Pagina: 44 - Unidade: 3

1-Em sua opinião, é assim que funciona a nossa democracia? Na escola, o princípio da gestão democrática nos chama à participação, para construirmos juntos os processos educacionais. Como tem sido essa prática em seu ambiente de trabalho? Ao delegar a alguns o direito de decidir por nós, não estaríamos repetindo mecanismos de representação? Só isso basta? Ou existem mecanismos de participação direta de todos os envolvidos no processo educativo? Faça uma discussão com seus colegas de trabalho sobre essas questões e registre no seu memorial os resultados.

R.: Teoricamente a nossa democracia funciona, mas a sociedade em que vivemos é composta em sua grande maioria por pessoas que não possuem amadurecimento intelectual suficiente para distinguir o que é melhor para si e o que melhor para todos, não sabem o que é viver em sociedade. Muitos políticos viram isso e usando a inteligência a serviço do mal utilizam as mais variadas estratégias para estarem no governo.

No meu ambiente de trabalho acontece uma gestão bem democrática, quanto a isso não podemos reclamar, pois somos convocados sempre para discutirmos todos os assuntos relacionados à escola. Claro que existem a representação, pois existem conselhos na escola, formados por representação de cada segmento. A democracia se acontecesse como deveria, seria maravilhoso, porém não é isso que estamos vendo ultimamente. Talvez por isso esta havendo uma grande onda de manifestações por todo o país.

2- Os méritos de cada um determinariam o seu sucesso, sua posição mais favorável na sociedade, seus privilégios. Você vê a nossa sociedade dessa forma? Será que a maioria dos indivíduos usufrui da aplicação dos princípios liberais e tem a oportunidade de melhorar suas aptidões, progredindo na vida? Faça uma discussão com seus colegas de trabalho sobre essas questões e registre no seu memorial os resultados.

R.: Quanto à distância entre pobres e ricos, nosso país empata com o Equador e só fica atrás de Bolívia, Haiti, Madagáscar, Camarões, Tailândia e África do Sul.

Aqui temos uma das piores distribuições de renda do planeta. Entre os 15 países com maior diferença entre ricos e pobres, 10 se encontram na América Latina e Caribe. Mulheres (que recebem salários menores que os homens), negros e indígenas são os mais afetados pela desigualdade social.

É verdade que nos últimos dez anos o governo brasileiro investiu na redução da miséria. Nem por isso se conseguiu evitar que a desigualdade se propague entre as futuras gerações. Segundo a ONU, 58% da população brasileira mantém o mesmo perfil social de pobreza entre duas gerações.

Mais da metade da população do Brasil detém menos de 3% das propriedades rurais. E apenas 46 mil proprietários são donos de metade das terras. Nossa estrutura fundiária é a mesma desde o Brasil império! E quem dá emprego no campo não é o latifúndio nem o agronegócio, é a agricultura familiar, que ocupa apenas 24% das terras, mas emprega 75% dos trabalhadores rurais.

O que permite a redução da desigualdade é, em especial, o acesso à educação de qualidade. No Brasil, em cada grupo de 100 habitantes, apenas 9 possuem diploma universitário. Basta dizer que, a cada ano, 130 mil jovens, em todo o Brasil, ingressam nos cursos de engenharia. Sobram 50 mil vagas... E apenas 30 mil chegam a se formar. Os demais desistem por falta de capacidade para prosseguir os estudos, de recursos para pagar a mensalidade ou necessidade de abandonar o curso para garantir um lugar no mercado de trabalho. Todas as pesquisas comprovam que os mais pobres, ao obterem um pouco mais de renda, investem em qualidade de vida, como saúde, educação e moradia.

O Brasil é rico, mas não é justo.

Página: 51 – Unidade 3:

1- Aponte as características da pedagogia Durkheiminiana, da Escola Nova e da teoria do Capital Humano.

R.: Compreendendo-a como um dos alicerces que perpetua o trabalho alienado, demonstramos que transcende os “Anos de Ouro” ganhando outra dimensão nos “Anos de Crise” do capitalismo. Independente das transformações estruturais porque passa o capitalismo monopolista, a mesma persiste e ganha novas feições e interpretações. O debate sobre a Teoria do Capital humano nos últimos trinta anos aponta para a manutenção do princípio redentor da escola. Permanece inalterado o discurso que advoga a necessidade de qualificação do trabalhador para que possa obter maior ganho salarial, sendo o próprio trabalhador o responsável por buscar os meios de financiamento e comprar os serviços oferecidos pelo mercado, à concretização da educação como um negócio. As políticas educacionais incentivam o treinamento no trabalho como mecanismo de escape para que o Estado fique desobrigado para com a formação profissional que a maioria da população pobre espera obter no ensino médio e superior. Alguns pilares da Teoria do Capital Humano continuam fincados, mas outros mais fortes e sutis foram erguidos, engendrados nas transformações do capitalismo das últimas décadas, caracterizado pela reestruturação produtiva resultante da crescente automatização em todos os setores e em escala mundial.

2- Em sua opinião, que valores essas teorias pedagógicas transmitem para os educandos? Elas contribuem para a aceitação da sociedade como está conformada ou para uma visão crítica desta sociedade? Justifique.

R.: Transmite muitos valores que hoje estão faltando na maioria dos alunos e até para alguns professores. Contribui para que os alunos tenham uma melhor visão de que somente com estudo estaremos mais preparados para uma sociedade mais democrática e justa.

3- Faça uma pesquisa sobre Anísio Teixeira, suas principais ideais e sua contribuição para Educação brasileira.

R.: "Numa democracia, nenhuma obra supera a de educação. Haverá, talvez, outras aparentemente mais urgentes ou imediatas, mas estas mesmas pressupõem, se estivermos numa democracia, a educação. Todas as demais funções do estado democrático pressupõem a educação. Somente esta não é conseqüência da democracia, mas a sua base, o seu fundamento, a condição mesmo para a sua existência."

Na idéia de educação para todos, expressa por Anísio Teixeira, está a base de sua atuação como educador e sua contribuição para a educação no Brasil, importante até hoje.

Anísio Spínola Teixeira fez seus primeiros estudos em colégios jesuítas em Salvador. Com a mudança para o Rio de Janeiro, ingressou na faculdade de direito, formando-se em 1922.

De volta à Bahia, a convite do governador, assumiu o cargo de Inspetor Geral de Ensino, iniciando sua carreira de pedagogo e administrador público.

Em 1928, ingressou na Universidade de Columbia, em Nova York, onde obteve o título de mestre e conheceu o educador John Dewey.

Tornou-se Secretário da Educação do Rio de Janeiro em 1931 e realizou uma ampla reforma na rede de ensino, integrando o ensino da escola primária à universidade. Em 1935, criou a Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, perseguido pelo governo de Getúlio Vargas, Anísio Teixeira mudou-se para sua cidade natal, na Bahia, onde viveu até 1945.

Anísio Teixeira assumiu o cargo de conselheiro geral da UNESCO em 1946. No ano seguinte, foi convidado novamente a assumir o cargo de Secretário da Educação da Bahia, onde foi muito bem-sucedido como administrador público. Criou a Escola Parque, em Salvador, que se tornou um centro pioneiro de educação integral.

Em 1951, assumiu a função de Secretário Geral da CAPES (Campanha de Aperfeiçoamento do Ensino Superior), tornando-se, no ano seguinte, diretor do INEP (Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos).

Em fins dos anos 1950, Anísio Teixeira participou dos debates para a implantação da Lei Nacional de Diretrizes e Bases, sempre como árduo defensor da educação pública. Ao lado de Darcy Ribeiro, Anísio Teixeira foi um dos fundadores da Universidade de Brasília, da qual tornou-se reitor em 1963.

No ano seguinte, com o golpe militar, afastou-se do cargo e foi para os Estados Unidos, lecionando nas Universidades de Colúmbia e da Califórnia. De volta ao Brasil em 1966, tornou-se consultor da Fundação Getúlio Vargas.

Anísio Teixeira morreu em 1971, em circunstâncias consideradas obscuras. Seu corpo foi achado num elevador na Avenida Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Apesar do laudo de morte acidental, há suspeitas de que tenha sido vítima das forças de repressão do governo do General Emílio Garrastazu Médici.

Página: 67 – Unidade 4:

1- A partir da sua experiência como funcionário de uma escola somado ao que você aprendeu nesta unidade, como você enxerga o papel da escola? Você acha que ela só cumpre o papel ideológico de manter as coisas como estão ou você acredita que ela

pode contribuir para a formação de consciências libertadoras que fortaleçam a luta pela transformação social? Discuta esses questionamentos com seus colegas e anote as conclusões no seu memorial.

R.: Vejo o papel da escola contribui para a formação de consciências libertadoras que fortaleçam a luta pela transformação social, as crianças devem aprender desde cedo que não devemos aceitar tudo que nos é proposto, que temos que questionar, e se não tiver bom, buscar melhoras. Sempre pensando no bem de todos e não somente em nosso próprio bem.

2- Como você observou nessa unidade, as teorias críticas se manifestam na Educação ora como uma perspectiva reprodutiva das relações sociais existentes ora como visão transformadora dessas relações. E você, o que pensa disso? Em sua opinião a Escola necessariamente reproduz as relações sociais dominantes ou ela pode ser um espaço de modificação dessas relações? Para responder, reflita sobre as experiências que teve em sua própria jornada como estudante e trabalhador da Educação ou outras situações que vivenciou.

R.: A escola não deve ser um espaço social dominante, ela pode ode sim modificar as idéias desse tipo de pensamento e ensinar aos alunos, modificar esse pensamento. Há algum tempo atrás, não muito distante muitas escolas anda eram desse tipo, hoje em dia estamos passando por um processo de mudança.

Pagina: 88 - Unidade 5:

1- Você consegue perceber como as reformas do Estado influenciaram na Organização da Educação na sua escola, no seu estado e no país? Descreva suas percepções.

R.: Com a reforma do Estado, na década de 1990, impõe-se uma nova forma de Gestão da Educação, através do processo de descentralização das ações, repassando maior compromisso e autonomia à sociedade e em especial à comunidade escolar. Diante dos inúmeros desafios, que permeiam o mundo globalizado, a Gestão Educacional, vista de modo mais próximo no contexto brasileiro, passa a ser percebida como possibilidade de maior participação e de integração para o desenvolvimento de um projeto sustentável para o país, que necessariamente precisa ser pensado sob o prisma educativo.

2- E essas reformas voltadas para o desenvolvimento do trabalho na Educação? Como você as percebe? Pioraram ou melhoram as condições de trabalho dos profissionais de Educação? Descreva.

R.: O que se pode notar é que em nome de ajuste fiscal houve perda ou restrição de direitos sociais, instalando um clima de insegurança e impotência para a classe trabalhadora. Nesse sentido, é importante compreender a intrínseca relação entre a conjuntura de reestruturação econômica, bem como a proposta de Reforma do Estado brasileiro e as políticas educacionais. Assim, a educação também precisa passar por reformas e ajustes para melhorar sua qualidade e buscar mais eficiência, pois a gênese da crise educacional é similar a crise estatal, ou seja, está atrelada à ineficiência de gerência.

3- Levando-se em conta tudo que estudou nessa unidade e disciplina, como enxerga seu papel como educador? Diante do desafio de construir um Brasil para todos, quais das alternativas apresentadas pelos pensadores estudados você pensa que deve trilhar: lutar para manter as relações sociais ou transformá-las?

R.: O importante, como educadores, é acreditarmos no potencial de aprendizagem pessoal, na capacidade de evoluir, de integrar sempre novas experiências e dimensões do cotidiano, ao mesmo tempo que compreendemos e aceitamos nossos limites, nosso jeito de ser, nossa história pessoal.

Ao educar, tornamos visíveis nossos valores, atitudes, idéias, emoções. O delicado equilíbrio e síntese que fazemos no dia a dia transparece nas diversas situações pedagógicas em que nos envolvemos. Os alunos e colegas percebem como somos, como reagimos diante das diferenças de opiniões, dos conflitos de valores. O que expressamos em cada momento como pessoas é tão importante quanto o conteúdo explícito das nossas aulas. A postura diante do mundo e dos outros é importante como facilitadora ou complicadora dos relacionamentos que se estabelecem com os que querem aprender conosco. Se gostamos de aprender, facilitamos o desejo de que os outros aprendam. Se mostramos uma visão confiante e equilibrada da vida, facilitamos nos outros a forma de lidar com seus problemas, mostramos que é possível avançar no meio das dificuldades. Alguns educadores confundem visão crítica com pessimismo estrutural; eles só transmitem aos alunos visões negativistas e desanimadoras da realidade. Esse substrato pessimista interfere profundamente na visão dos alunos.

Da mesma forma, educadores com credibilidade e uma visão construtiva da vida contribuem muito para que os alunos se sintam motivados a continuar, a querer aprender, a aceitar-se melhor.

O educador é um ser complexo e limitado, mas sua postura pode contribuir para reforçar que vale a pena aprender, que a vida tem mais aspectos positivos que negativos, que o ser humano está evoluindo, que pode realizar-se cada vez mais. Pode ser luz no meio de visões derrotistas, negativistas, muito enraizadas em sociedades dependentes como a nossa. Vejo hoje o educador como um orientador, um sinalizador de possibilidades onde ele também está envolvido, onde ele se coloca como um dos exemplos das contradições e da capacidade de superação que todos possuem.

O educador é um testemunho vivo de que podemos evoluir sempre, ano após ano, tornando-nos mais humanos, mostrando que vale a pena viver.

Numa sociedade em mudança acelerada, além da competência intelectual, do saber específico, é importante termos muitas pessoas que nos sinalizem com formas concretas de compreensão do mundo, de aprendizagem experimentada de novos caminhos, de testemunhos vivos, embora imperfeitos.Cada vez mais precisamos de educadores-luz, sinalizadores de caminhos, testemunhos vivos de formas concretas de realização humana, de integração progressiva, seres imperfeitos que vão evoluindo, humanizando-se, tornando-se mais simples e profundos ao mesmo tempo.

PRATIQUES

RESERVA DO CABAÇAL -MT

CEFAPRO/ CÁCERES/MT

POLO DE SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS

Página: 26 – Unidade 1:

1 – Como você estudou no Módulo 2, as conquistas trabalhistas que temos hoje são

fruto das lutas dos trabalhadores. Em nosso país, durante o governo Vargas, essas conquistas transformaram-se em leis, por meio da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT. Atualmente, sob a alegação de que pagam muitos impostos, em razão de uma série de garantias trabalhistas que oneram muito e impedem de empregar mais funcionários, o empresariado tem pressionado o Congresso Nacional e o governo a flexibilizar as leis trabalhistas, ou seja, acabar com alguns direitos. Faça uma pesquisa e investigue quais leis trabalhistas estão ameaçadas pela chamada “flexibilização das leis trabalhistas”.

R.: Como a flexibilização é um fenômeno decorrente dentre outros fatores da globalização, a qual impõe a redução de custos e conseqüentemente de direitos que protegem o trabalhador, a fim de conferir maior competitividade às empresas, ela não existe apenas em leis, mas em tendências de interpretação das leis trabalhistas, em políticas governamentais, etc. Existem muitos direitos trabalhistas que estão alçados a nível constitucional como licença maternidade, 13o. Salário, férias, horas extras, etc..

Como a constituição federal é o ápice da pirâmide normativa, isto é, se sobrepõe a todas as normas qualquer alteração infra-constitucional, como uma lei ordinária ou complementar, não poderá alterar ou suprimir tais direitos. Não será possível criar uma lei ordinária para retirar, por exemplo, o 13o. Salário nem flexibilizá-lo a ponto de suprimí-lo. Se assim proceder ao legislador esta lei será inconstitucional. A única forma seria impor mecanismos de flexibilização a nível constitucional, como por exemplo, uma emenda constitucional que possibilite a supressão de tais garantias.

Esta alteração seria uma forma de flexibilização. Exigira, apenas, quorum simples (maioria) em votação única na câmara e votação única no Senado. Se esta como uma forma mais simples de alteração, via lei ordinária, não foi possível por questões políticas, afinal suprimir direitos trabalhistas não é medida popular, agrada apenas a cadeia produtiva, mais difícil seria uma alteração constitucional.

2 – Em sua escola, o professor de História trabalha com os alunos a Revolução Industrial e a Francesa? Entreviste-o e registre no memorial os principais conteúdos da aprendizagem dos alunos.

R.: A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também influenciou, com os seus ideais iluministas – liberdade, igualdade e fraternidade -, a independência de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

“Para muitos historiadores, a Revolução Francesa faz parte de um movimento revolucionário global, atlântico ou ocidental, que começa nos Estados Unidos em 1776, atinge Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Itália, Alemanha, Suíça e, em 1789, culmina na França com violência maior. O movimento passa a repercutir em outros países europeus e volta à França em 1830 e 1848. Há traços comuns em todos esses movimentos, mas a Revolução Francesa tem identidade própria, manifestada na tomada do poder pela burguesia, na participação de camponeses e artesãos, na superação das instituições feudais do Antigo Regime e na preparação da França para caminhar rumo ao capitalismo industrial”.

“A Revolução Industrial foi um fenômeno internacional, tendo acontecido de maneira gradativa, a partir de meados do século XVIII. A Revolução Industrial provocou mudanças profundas nos meios de produção humanos até então conhecidos, afetando diretamente os modelos econômicos e sociais de sobrevivência humana em toda a Europa”.

“Com a Revolução Industrial, ocorreu um enorme aumento da produtividade, em função da utilização dos equipamentos mecânicos, da energia a vapor e, posteriormente, da eletricidade, que passaram a substituir a força animal e, ainda mais agravante, dispensava o trabalho humano. Esse aumento de produtividade aliado ao excesso de mão-de-obra acabaram por provocar, inevitavelmente, uma onda de desemprego em massa. E novas levas de milhares e milhares de trabalhadores desempregados vão se incorporar à grande e crescente massa de mendigos. Essa situação foi muito mais dramática na Europa Continental do que na Inglaterra por uma questão de emigração dos ingleses que deixaram as ilhas britânicas em direção a outras partes do mundo, principalmente Estadas Unidos, Austrália, Nova Zelândia e algumas regiões da África”.

“A utilização de novos métodos agrícolas, rotação de safras, sementes selecionadas e o surgimento de novos equipamentos agrícolas, produziram um extraordinário aumento na produção de alimentos. Isso tornou o preço da alimentação mais barato e ajudou enormemente a sobrevivência dos trabalhadores. É bem verdade que, aí também, há um aspecto perverso: na medida em que melhoraram os preços e as condições de alimentação, o número de filhos por família aumentava assustadoramente”.

“O excesso de mão-de-obra nas cidades industriais fez com que baixassem tremendamente os salários dos trabalhadores. É verdade que alguns trabalhadores especializados, nas novas fábricas, melhoravam seus padrões de vida. Mas a maioria ganhava o suficiente apenas para se alimentar e sobreviver”.

“O ambiente das fábricas era sujo, escuro e perigoso. As máquinas eram desprotegidas e ocasionavam frequentes acidentes de trabalho, muitas vezes mutilando os trabalhadores. Por outro lado, havia um tremendo rigor em relação ao horário de trabalho e à permanência dos trabalhadores junto às máquinas. Ao lado disso, havia, na maior parte das fábricas, a preferência na contratação de mulheres e crianças, pois, além de protestarem menos quanto às condições de trabalho, pareciam conformadas em aceitar salários menores”.

A Revolução Industrial (…) tomou, no plano das ideias, dois rumos diferentes: em uma vertente, desenvolveram-se as ideias do liberalismo econômico, segundo os postulados dos grandes economistas do final do século XVIII, principalmente Adam Smith, David Ricardo, Jean Batista Say e John Stuart Mill. Em contrapartida às ideias Capitalistas, surgiram, mais tarde, as reações de cunho socialista, que atingem um ponto máximo com o Manifesto Comunista de 1848, de Karl Marx e Friedrich Engels. No ponto de vista socioeconômico, a Revolução Industrial proporcionou o comércio em escala mundial.

3 – Você estudou também no Módulo 2 que a escravidão foi extinta no Brasil em 1888. No entanto, a grande imprensa denuncia constantemente a existência de trabalho escravo em nosso país. Faça uma pesquisa no Ministério do Trabalho como o Governo Federal vem combatendo o trabalho escravo. Investigue também em quais regiões do país ocorre uma maior incidência desse tipo de exploração. Procure a Delegacia Regional do Trabalho de sua cidade e entreviste um fiscal, procurando saber se em seu município existe esse tipo de ocorrência tem notícia de trabalho escravo no Brasil nos dias de hoje? Se possível, recorte algum texto de jornal ou revista e cole em seu memorial.

R.: O Brasil é um país que avança cada vez mais para o futuro com novas tendências em modas carros e muitas outras coisas principalmente com a descoberta do pré-sal, ficou muito mais interessante e com novas perspectivas. Até os países estrangeiros começaram a ver o Brasil com outros olhos e assim podemos conseguir grandes revoluções mundiais, porém existem problemas que podem vir por trás de tanta riqueza brasileira um deles que nos afeta há bastante tempo é a questão dos trabalhos não regulamentados que se define como trabalho escravo nos dias de hoje. Esse trabalho escravo engloba proibições à liberdade e direitos de um trabalhador, o mantendo obrigado a desempenhar um trabalho sem receber ou valores insuficientes e até mesmo preso ao trabalho por questões de dívidas para com o empregador. Para saber mais sobre o trabalho escravo nos dias de hoje.

Já se passou muitos anos desde a escravidão no Brasil e mesmo assim muitas regiões do Brasil continuam com essa crueldade e causando sofrimentos a tantas pessoas. Através dos trabalhos não regulamentados com condições sub-humanas muitos homens e mulheres permanecem nessa vida expectativa de um dia conseguir a tão sonhada liberdade. Por o Brasil ser um país ricamente agrário utilizam-se muitas mãos de obras baratas contribuindo para o crescimento desse trabalho escravo e pela falta de opção de trabalho melhor em determinadas regiões do país. A Amazônia é a região que possui mais casos de trabalho escravo no Brasil por conta de muitas madeireiras, muitas pessoas vão à busca de condições melhores de trabalho e acabam encontrando uma armadilha.

O governo federal e a sociedade civil vêm combatendo o problema, buscando meios de libertar os trabalhadores da situação de escravidão em que se encontram. Houve um salto de qualidade no combate ao trabalho escravo com o governo Lula, tanto que a quantidade de trabalhadores libertados entre 1995 e 2002 é equivalente ao que foi libertado apenas em 2003. Ações do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho são ajuizadas e condenações são feitas, coisa que dificilmente acontecia no governo anterior.

A erradicação do trabalho escravo foi considerada uma das metas presidenciais desse governo. Hoje, o programa brasileiro tornou-se referência internacional. Contudo, o contra-ataque dos fazendeiros e de seus representantes políticos e a inação de setores do governo federal têm levado a sucessivas derrotas no combate ao trabalho escravo. A região Norte é a que registra o maior número de casos de trabalho escravo e degradante no Brasil, principalmente para a derrubada de árvores da floresta Amazônica, atividade que está conectada a crimes ambientais e, possivelmente, a outros atos ilícitos, como aliciamento de mão-de-obra. A afirmação é do procurador do Trabalho do Ministério Público do Trabalho da Primeira Região, Wilson Prudente.

É crime o empregador, sem autorização do Ministério do Trabalho, buscar trabalhadores em outras regiões do país para fazer trabalhos manuais. Há uma suposição de que haja o propósito de exploração desse trabalhador, porque, do contrário, ele contrataria trabalhadores da própria região”, disse.

Segundo Prudente, em geral, os trabalhadores do Norte fazem denúncias à Comissão Pastoral da Terra (CPT) como forma de se precaver, porque é perigoso para eles conversar sobre o assunto com outras pessoas da região. “Então os padres comunicam o Ministério do Trabalho e ao Ministério Público do Trabalho, e são organizadas operações móveis de fiscalização com forças-tarefas junto com a Polícia Federal”.

Embora o maior número de registros seja na região Norte, ele afirmou que casos semelhantes ocorrem também em Minas Gerais e no norte do Rio de Janeiro, na área de produção de cana-de-açúcar. “Em geral, trabalhadores que foram trazidos do Piauí, do Maranhão ou do interior de Minas estão em condições precárias [de trabalho]”.

Na avaliação de Prudente, os procedimentos jurídicos para o julgamento de crimes de trabalho escravo e degradante passaram a ter mais rapidez depois da aprovação, em 2004, da emenda à Constituição número 45.

Segundo ele, a partir dessa emenda, as ações penais contra empregadores que adotam trabalho escravo ficaram mais ágeis, porque a Justiça do Trabalho passou a ter competência para julgar essas causas. “Agora estarão mais céleres, porque o Ministério Público do Trabalho propõe ação civil pública por danos morais coletivos contra o empregador”.O procurador defendeu que o Brasil precisa afastar o trabalho escravo até para valorizar os produtos fabricados no país. “O que o Ministério Público do Trabalho se propõe, na verdade, é até regularizar a concorrência entre os empregadores. Aquele que não cumpre suas obrigações pode vender o seu produto por um preço menor, mas este produto deve ser repudiado pela sociedade”.

4 – Faça uma entrevista com uma pessoa que se mudou do interior para a cidade grande. Procure perceber quais as diferenças que ela notou entre a vida interiorana e a do centro urbano. Quais as dificuldades que ela encontrou para se adaptar à nova realidade? Anote os resultados no seu memorial

R.: Na cidade grande temos acesso a tudo. Hospitais, grandes supermercados, lojas de todos os tipos, diversas opções de lazer, opções de cursos profissionalizante entre outras coisas boas. Porém tem o lado ruim também, pois ficamos mais expostos à violência, tudo é muito longe, e quem não tem um carro para se locomover sofre e perde muito tempo, pois os transportes públicos estão precários, superlotados e ainda não temos segurança nenhuma. Sem contar no tempo que levamos para chegar a um determinado lugar. No interior a gente vive meio que fora da realidade, parece que o tempo passa mais devagar, as pessoas conhecem todo mundo, o ar é menos poluído. Mesmo assim quem é do interior é sempre bom sempre ir nas grades cidades se atualizar e quem é da cidade grande é bom ir para o interior ter um pouco de paz sema a correria dos grandes centros.

Pratique da pagina: 48 – Unidade 3:

É bem verdade que outros fatores estão na raiz da pobreza das nações do Terceiro Mundo, como a sua inserção subordinada no mercado mundial e a excessiva concentração de renda. E o Brasil tem alguma meta de investimento de seu PIB na Educação? Pesquise o Plano Nacional de Educação e verifique se há um plano voltado para seu Estado ou município.

R.: Hoje o país debate a possibilidade de investir 10% do PIB (produto interno bruto) na educação.

É bom que se diga que nenhuma nação desenvolvida destina uma fatia tão grande do seu PIB a essa área. No entanto, se o Brasil quisesse se igualar aos países ricos em termos de gastos por aluno, deveria mais que triplicar suas despesas com o setor educacional, passando dos atuais 5,65% do PIB para 20%, conforme apontam dados da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).

Vale acrescentar que, como proporção do PIB, o Brasil foi um dos países que mais elevaram gastos com educação na década de 2000. Ou seja, melhorou, mas continua longe do ideal; ou vice-versa.

Pagina: 36 – Unidade 2:

1-Faça uma pesquisa sobre as biografias de Durkheim, Marx e Engels. Procure verificar a trajetória dessas vidas, onde nasceram, a origem social, o que os motivou a construir suas ideias e obras, o que defendiam, como pensavam o mundo. Verifique na biblioteca de sua escola. A internet também é uma boa opção de pesquisa.

R.: Émile Durkheim nasceu em Épinal, na Lorraine no dia 15 de abril de 1858. Descendente de uma família judia. Iniciou seus estudos filosóficos na Escola Normal Superior de Paris, indo depois para Alemanha.2 Ainda menino decidiu não seguir o caminho dos familiares levando, pelo contrário, uma vida bastante secular. Em sua obra, por exemplo, explicava os fenômenos religiosos a partir de fatores sociais e não divinos. Tal fato não o afastou, no entanto, da comunidade judaica. Muitos de seus colaboradores, entre eles seu sobrinho Marcel Mauss formaram um grupo que ficou conhecido como escola sociológica francesa. Entrou na École Normale Supérieure em 1879 juntamente com Jean Jaurès e Henri Bergson. Durante estes estudos teve contatos com as obras de August Comte e Herbert Spencer que o influenciaram significativamente na tentativa de buscar a cientificidade no estudo das humanidades. Suas principais obras são: Da divisão do trabalho social, As regras do método sociológico, O suicídio, Formas elementares da vida religiosa, Educação e sociologia, Sociologia e filosofia. Morreu em Paris em 15 de novembro de 1917 e encontra-se sepultado no Cemitério do Montparnasse na capital francesa3 .

Maximilian Karl Emil Weber (Erfurt, 21 de Abril de 1864 — Munique, 14 de Junho de 1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Seu irmão foi o também famoso sociólogo e economista Alfred Weber. A esposa de Max Weber, Marianne Weber, biógrafa do marido, foi uma das alunas pioneiras na universidade alemã e integrava grupos feministas de seu tempo.

É considerado um dos fundadores do estudo moderno da sociologia, mas sua influência também pode ser sentida na economia, na filosofia, no direito, na ciência política e na administração. Começou sua carreira acadêmica na Universidade Humboldt, em Berlim e, posteriormente, trabalhou na Universidade de Freiburg, na Universidade de Heidelberg, na Universidade de Viena e na Universidade de Munique. Personagem influente na política alemã da época, foi consultor dos negociadores alemães no Tratado de Versalhes (1919) e da Comissão encarregada de redigir a Constituição de Weimar.

Grande parte de seu trabalho como pensador e estudioso foi reservado para o chamado processo de racionalização e desencantamento que provém da sociedade moderna e capitalista. Mas seus estudos também deram contribuição importante para a economia. Sua obra mais famosa é o ensaio A ética protestante e o espírito do capitalismo, com o qual começou suas reflexões sobre a sociologia da religião. Weber argumentou que a religião era uma das razões não-exclusivas do porque as culturas do Ocidente e do Oriente se desenvolveram de formas diversas, e salientou a importância de algumas características específicas do protestantismo ascético, que levou ao nascimento do capitalismo, a burocracia e do estado racional e legal nos países ocidentais. Em outro trabalho importante, A política como vocação, Weber definiu o Estado como "uma entidade que reivindica o monopólio do uso legítimo da força física", uma definição que se tornou central no estudo da moderna ciência política no Ocidente. Em suas contribuições mais conhecidas são muitas vezes referidas como a “Tese de Weber".

Seu pai, Sr. Max Weber, público e político liberal; a mãe, Helene Fallenstein, uma calvinista moderada. Max foi o primeiro de sete filhos, incluindo seu irmão Alfred Weber, quatro anos mais jovem, também sociólogo, mas, sobretudo, um economista, que também desenvolveu uma importante sociologia da cultura. A família estimulou intelectualmente os jovens Weber desde a tenra idade.

Em 1882 Max Weber matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Heidelberg, onde seu pai havia estudado, frequentando também cursos de economia política, história e teologia. Em 1884 voltou para casa paterna e se transferiu para a Universidade de Berlim, onde obteve em 1889 o doutorado em Direito e em 1891 a tese de habilitação, ambos com escritos da história do direito e da economia.

Depois de completar estudos jurídicos, econômicos e históricos em várias universidades, se distingue precocemente em algumas pesquisas econômico-sociais com a Verein für Sozialpolitik, a associação fundada em 1873 pelos economistas associados à Escola Histórica Alemã em que Weber já tinha aderido em 1888. Em 1893 casou-se com Marianne Schnitger, mais tarde uma feminista e estudiosa, bem como curadora póstuma das obras de seu marido.

Foi nomeado professor de Economia nas universidades de Freiburg em 1894 e de Heidelberg em 1896. Entre 1897, ano em que seu pai morreu, e 1901 sofreu de uma aguda depressão, de modo que do final de 1898 ao final de 1902 não poderia realizar atividades regulares de ensino ou científicas.

Curado, no Outono de 1903 renunciou ao cargo de professor e aceitou uma posição como diretor-associado do recém-nascido Archiv für und Sozialwissenschaft Sozialpolitik (Arquivos de Ciências Sociais e Política Social), com Edgar Jaffé e Werner Sombart como colegas: nesta revista publicaram em duas partes, em 1904 e 1905, o artigo-chave A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Naquele mesmo ano, visitou os Estados Unidos. Graças a uma enorme renda privada derivada de uma herança em 1907, ainda conseguiu se dedicar livremente e em tempo integral aos seus estudos, passando da economia ao direito, da filosofia à história comparativa e à sociologia, sem ser forçado a retornar à docência. Sua pesquisa científica abordou questões teórico-metodológicas cruciais e tratou complexos estudos histórico-sociológicos sobre a origem da civilização ocidental e seu lugar na história universal.

Principal colaborador de Karl Marx, Engels desempenhou papel de destaque na elaboração da teoria comunista, a partir do materialismo histórico e dialético. Nasceu em 29 de novembro de 1820 e morreu em 5 de agosto de 1895. Era mais velho de nove filhos de um rico industrial de Barmen (Alemanha)1 .

Na juventude, fica impressionado com a miséria em que vivem os trabalhadores das fábricas de sua família. Fruto dessa indignação, Engels desenvolve um detalhado estudo sobre a situação da classe operária na Inglaterra. Em 1842, Engels de 22 anos de idade foi enviado por seus pais para Manchester, Inglaterra, para trabalhar para o Ermen e Engels Victoria Mill em Weaste que fazia linhas de costura.3 4 5

Quando estudante, adere a ideias de esquerda, o que o leva a aproximar-se de Marx. Assume por alguns anos a direção de uma das fábricas do pai em Manchester e suas observações nesse período formam a base de uma de suas obras principais: A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra, publicada em 1845.6

Depois de uma estadia produtiva na Grã-Bretanha, Engels decidiu voltar para a Alemanha em 1844. No caminho, ele parou em Paris para atender Karl Marx, com quem teve uma correspondência anterior2 . Marx estava morando em Paris desde o final de outubro 1843 na sequência da proibição da Gazeta Renana pelas autoridades prussianas governamentais em março de 1843.7

Engels é comumente conhecido como um "partidário tático cruel", "ideólogo brutal", e "mestre estrategista" quando ele veio para purgar rivais em organizações políticas.

Muitos de seus trabalhos posteriores são produzidos em colaboração com Marx, o mais famoso deles é o Manifesto Comunista (1848). Escreveu sozinho, porém, algumas das obras mais importantes para o desenvolvimento do marxismo, como Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã, Do socialismo utópico ao científico e A origem da família, da propriedade privada e do Estado.2

Engels morreu de câncer na garganta em Londres, 18958 . Após a cremação no Crematório Woking, suas cinzas foram espalhadas em Beachy Head, perto de Eastbourne como ele tinha pedido.

2- Diante dos conflitos presentes na sociedade brasileira, qual das teorias você pensa que poderia contribuir para a construção de um país mais justo? Por quê? Faça u pequeno texto e reforce seus argumentos com características da teoria escolhida.

R.: Durkheim acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele, "a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta". E quanto mais eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola esteja inserida.

Nessa concepção durkheimiana - também chamada de funcionalista -, as consciências individuais são formadas pela sociedade. Ela é oposta ao idealismo, de acordo com o qual a sociedade é moldada pelo "espírito" ou pela consciência humana. "A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios - sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento - que baliza a conduta do indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela", escreveu Durkheim.

Essa teoria, além de caracterizar a educação como um bem social, a relacionou pela primeira vez às normas sociais e à cultura local, diminuindo o valor que as capacidades individuais têm na constituição de um desenvolvimento coletivo. "Todo o passado da humanidade contribuiu para fazer o conjunto de máximas que

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