PRINCÍPIO DO CONTEÚDO TELESPÉRIO
Trabalho acadêmico: PRINCÍPIO DO CONTEÚDO TELESPÉRIO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: francischetto • 20/5/2014 • Trabalho acadêmico • 7.013 Palavras (29 Páginas) • 477 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 01
PRINCÍPIO DO TELESCÓPIO REFLETOR 02
Telescópio Newtoniano 03
Telescópio Cassegrain 04
Variações do Telescópio Cassegrain 05
2.2.2 Variações na óptica 06
Telescópio Gregoriano 08
PRINCÍPIO DO TELESCÓPIO REFRATOR 10
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 13
Aumento 13
Poder Separador 14
Magnitude Limite 15
Luminosidade 17
Campo Visual 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21
INTRODUÇÃO
Está pesquisa tem como objeto de estudo dentro da matéria de óptica o estudo das lentes tendo como objeto o telescópio, para iniciar os trabalhos foram realizadas pesquisas teóricas detalhadas de vários tipos de lentes e modelos diferentes bem como, telescópio Newtoniano, telescópio Cassegrain, telescópio Gregoriano, também as demais especificações gerais e princípios físicos bem como os cálculos matemáticos que se aplicam a aumento, luminosidade, campo visual entre outros aplicáveis.
Este estudo traz uma demonstração geral histórica levando em consideração um dos primeiros telescópios que é o telescópio refrator usado por Galileu Galilei no ano de 1610, passando pelos demais modelos no decorrer dos anos até os equipamentos que são utilizados nos dias de hoje.
Dentro da proposta geral este estudo está particionado em diversos capítulos que demonstram os vários tipos de telescópios diferentes, onde temos diversos modelos, tipos e formatos sendo eles ilustrados através de figuras, deixando de forma visual e clara a incidência de luz, a reflexão deixando uma ideia da imagem que será projetada trazendo ao leitor um aproveitamento maior otimizando seu aprendizado e o conhecimento dos assuntos abordados.
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PRINCÍPIO DO TELESCÓPIO REFLETOR
A objetiva de um telescópio refletor é um espelho de superfície côncava e esse espelho é chamado de espelho primário ou espelho principal. Este espelho é feito em blocos de vidro e sobre a superfície côncava é depositada uma camada de alumínio, a metalização. É essa camada a responsável pela reflexão da luz. Além do espelho primário existe outro espelho menor chamado de espelho secundário. A grande vantagem dos telescópios refletores é a ausência de aberração cromática. A luz não atravessa o vidro, o como ocorre nos refratores, e sim refletida pela superfície côncava do espelho. Outra vantagem é a dimensão desses telescópios. Os refletores apresentam objetivos de maior diâmetro e o comprimento do tubo do telescópio é bem menor de comparado com os refratores. Por outro lado nos refletores ocorre uma maior perda de luz. A metalização não reflete 100 % da luz (cerca de 5 a 10 % é absorvida) e o espelho secundário com seu suporte provocam mais uma perda por obstrução. Essa perda varia de acordo com a dimensão do secundário.
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2.1 Telescópio Newtoniano
Este telescópio possui como objetiva um espelho côncavo localizado na parte inferior do tubo. O espelho primário capta a luz dos objetos formando a imagem no foco. Pouco antes do foco existe outro espelho de proporções menores e de superfície plana, chamado de espelho secundário. Localizado na parte posterior do tubo o secundário é sustentado por um suporte de três hastes chamado de aranha. Este espelho apresenta uma inclinação de 45 graus em relação ao eixo óptico do sistema e reflete os raios luminosos para a lateral do tubo. Nesta posição encontramos a lente ocular com o dispositivo de focalização. No ano de 1672 o físico inglês Isaac Newton inventou um novo tipo de telescópio que mais tarde ficou conhecido como telescópio Newtoniano. Como os refratores apresentavam o grave problema da aberração cromática, Newton sugeriu a utilização de um espelho côncavo no lugar de uma lente objetiva. Os raios luminosos refletidos pela superfície do espelho não são decompostos, pois não passam por um meio mais denso (como de uma lente) eliminando assim aberração cromática. Além de apresentar ótimas imagens o newtoniano possui uma dimensão bem mais reduzida se comparado com os refratores. Um refrator de 150 mm de diâmetro possui uma distância focal em torno de 2000 mm. Já um newtoniano de mesmo diâmetro possui uma distância focal por volta de 1100 mm. No inicio os construtores de telescópios confeccionavam os espelhos em blocos de metal. Um desses construtores foi o astrônomo Willian Herschel que foi também o descobridor do planeta Urano.
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2.2 Telescópio Cassegrain
Por apresentar uma óptica muito mais complexa que o newtoniano, o telescópio Cassegrain é de difícil construção e de preço mais elevado. Este telescópio possui um espelho primário de pequena distância focal, portanto de superfície parabólica. Possui também um orifício central por onde passam os raios luminosos. Seu espelho secundário possui uma superfície convexa e de forma hiperbólica de difícil confecção. Ao captar a luz de um objeto o espelho primário reflete os raios luminosos para o espelho secundário. Este espelho possui a sua superfície voltada para o espelho primário e reflete a luz novamente para o espelho principal passando pelo orifício central. Logo atrás encontramos a ocular e o dispositivo de foco. Portanto no telescópio Cassegrain a observação é feita de modo semelhante a uma luneta e não perpendicular ao tubo como no Newtoniano. O telescópio Cassegrain foi inventado pelo francês Guillaume Cassegrain no ano de 1672 exatamente na mesma época em que Newton apresentava seu telescópio. Isaac Newton declarou que este tipo de óptica não apresentava nenhuma vantagem se comparado com seu telescópio.
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