Para ser um empreendedor
Seminário: Para ser um empreendedor. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Addriana • 8/11/2013 • Seminário • 2.515 Palavras (11 Páginas) • 374 Visualizações
2 SER EMPREENDEDOR
Ser empreendedor implica possuir virtudes que se opõem a tudo que tange zona de conforto. Para Leite (2000), entre muitas qualidades pessoais de empreendedor, destacam-se: visão, coragem, firmeza, decisão, atitude de respeito humano, capacidade de organização e direção.
Para empreender é necessário ter iniciativa, fazer algo sem ter sido obrigado ou solicitado, agir para expandir o negócio a novas áreas, produtos ou serviços, aproveitar oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência. Ser persistente, superar o seu próprio limite e ir até o final, acreditando no empreendimento com toda sua força, mudando de estratégia de acordo com as circunstâncias, agir diante de obstáculos, assumir responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário ao atingimento de metas e objetivos. Comprometimento no que faz, fazer coisas além do seu padrão normal de comportamento para cumprir com o combinado, colaborar com os empregados ou se colocar no lugar deles, se necessário, para terminar um trabalho.
Empenhar-se em manter os clientes satisfeitos e colocar em primeiro lugar a boa vontade em longo prazo, acima do lucro em curto prazo. Fazer as coisas “com carinho", superando padrões estabelecidos.
Um empreendedor deve estar consciente de que quem sobe no pódio sem riscos triunfa sem glória, pois o risco é necessário e o desafia. Ele não acredita em sorte, azar, destino, mas nas ferramentas que tem para ser autor da sua história. Para ser empreendedor é necessário trabalhar perdas e frustrações. É necessário superar as dores da existência e usá-las para esculpir a personalidade. A sociedade, as universidades, as empresas, as famílias, as igrejas e demais instituições sociais precisam de empreendedores. Os empreendedores são o oxigênio, e a inspiração da sociedade. São os empreendedores que fazem a diferença nos ambientes. Eles ajudam, abrem caminhos, conquistam, enxergam o que não está diante dos olhos, corrigem erros, previnem falhas, motivam pessoas, trazem soluções que ninguém trouxe.
3 O PERFIL DO EMPREENDEDOR
Dornelas (2005), avalia que, empreender tem a ver com fazer diferente, antecipar-se aos fatos, implementar ideias, buscar oportunidades e assumir riscos calculados. Mais que isso, está relacionado à busca da auto realização.
Empreendedorismo mostra os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação. Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução, principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário econômico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.
Os estudos na área do empreendedorismo mostram que as características do empreendedor ou do espírito empreendedor, da indústria ou da instituição, não é um traço de personalidade. O empreendedor tem um novo olhar sobre o mundo à medida que presencia a evolução. Valoriza suas experiências, valoriza seu valor, tomando decisões e decisões acertadas. Abre novas trilhas, explora novos conhecimentos, define objetivo e dá o primeiro passo.
De acordo com Gerber (1996), o século XVIII foi marcado por grandes modificações nos processos industriais. A revolução industrial teve início no século XVII, se caracterizando pela mudança dos processos produtivos que eram feitos manualmente e passaram a ser feitos por máquinas. Essa época modificou ou transformou os meios de produção, as relações econômicas, as relações sociais e as relações culturais. O homem passou a ser visto como uma máquina produtiva e não como gente (Leite, 2000). Procurando cada vez mais a eficácia, surgiram os grandes pensadores aliados aos interesses dos empresários. Cenários com novas estratégias. Fala-se em marketing e relações humanas. As ideias de Taylor imperam, porém o consumidor se faz ouvir, surgindo a segmentação do mercado de Sloan: a diversidade, modelos específicos para usuários diferentes. Ela foi colocada em cheque com o mundo da informática, com a nova visão de mundo.
Ouviu-se, então, Peter Drucker, considerado o pai da gestão. Colocou-se de lado o mecanicismo e surgiu a preocupação com o indivíduo. Descobriu-se que, para o bom desempenho, auto-estima é vital. Com as tecnologias de informação, o homem passa a ser o centro das atenções.
Hoje, fala-se do “Capital Intelectual” que nada mais é do que: conhecimento, experiência, especialização. Ferramentas ou estratégias utilizadas para se ter sucesso e ser competitivo. A mão-de-obra passa a ser cabeça-de-obra. É o conhecimento e a capacidade gerando novas ideias. O foco está nas pessoas. Assim, o perfil do profissional de sucesso que lidera suas concepções e suas atitudes está em pessoas que conseguem harmonizar esforços individuais ou coletivos e que criam algo novo e criativo.
Segundo pesquisa, o conceito clássico do que deve ser executado por um empreendedor, consiste em, traçar metas, atualizar conhecimentos, ser inteligente do ponto de vista emocional, conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão, são mudanças decorrentes da globalização e da revolução da informação. O empreendedor deve focalizar o aprendizado nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e com isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à concorrência existente. Novas habilidades vêm sendo exigidas dos profissionais para poderem enfrentar a globalização com responsabilidade, competência e autonomia.
Buscam-se profissionais que desenvolveram novas habilidades e competências, com coragem de arriscar-se e de aceitar novos valores, descobrindo e transpondo seus limites. O futuro é cheio de incertezas, por isso, é preciso refletir sobre: habilidades pessoais e profissionais; criatividade; memória; comunicação; como enfrentar este século. Diferenciar-se dos demais, revalidar seu diploma pessoal e profissional, rever convicções, incorporar outros princípios, mudar paradigmas, sobrepor ideias antigas às novas verdades, este é o perfil do profissional que, trocando informações, dados e conhecimentos, poderá fazer parte do cenário
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