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Parque Augusta

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Por:   •  8/3/2015  •  1.962 Palavras (8 Páginas)  •  247 Visualizações

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APRESENTAÇÃO

Existe uma área de cerca de 24 mil metros quadrados em pleno bairro da Consolação, entre as ruas Caio Prado, Marquês de Paranaguá e a famosa Rua Augusta, onde, amigos, moradores e vizinhos do Bairro da Consolação lutam pela transformação em Parque de Interesse Público nesta última área verde da região.

Pela quarta vez, a área do futuro Parque Augusta foi ameaçada. O terreno, de 24.600 mil metros quadrados, fica entre as ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá, no Bairro da Consolação. No último 22, as construtoras Cyrela e Setin realizaram uma apresentação pública do projeto chamado de “Nova Augusta” a representantes da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e aberto ao público. “Um verdadeiro circo, com ônibus fretados pelas construtoras e pessoas que não conhecíamos”, diz o produtor Sérgio Carrera, um dos fundadores do Comitê Aliados do Parque Augusta, uma associação de moradores e síndicos da região.

Apesar dos protestos da comunidade, que pede a criação do parque há pelo menos 7 anos, a decisão deve ficar para o ano que vem, no mínimo. Por email, Eduardo Jorge, Secretário do Verde e do Meio Ambiente, diz que a Secretaria tem 50 áreas verdes, incluindo o Parque Augusta, em processo de decreto de utilidade pública, desapropriação, elaboração de projeto básico e início de implantação de projetos, “que ficarão para os próximos governos”.

O terreno particular, declarado de utilidade pública em 2004, foi avaliado em cerca R$ 33 milhões para desapropriação. Porém, não há previsão para o início do processo. Por enquanto, as únicas certezas dos moradores e Aliados do Parque é de que os 10 mil metros quadrados onde ainda resta vegetação nativa de mata atlântica não podem ser modificados e a entrada deve estar sempre aberta à população. No local funciona um estacionamento, os funcionários são orientados a permitir que qualquer pessoa freqüente o local. “Buscamos escrituras que diziam que nenhuma árvore poderia ser derrubada no terreno e deveria sempre existir uma passagem para o público”, diz Carrera (trecho da escritura com as condições em destaque abaixo; clique para ampliar).

VISAO DOS MORADOES

Moradores da região central e dos Jardins estão em conflito com a Prefeitura porque não concordam com o local escolhido para a construção da escola de educação infantil (Emei) Patrícia Galvão, que teve de deixar a Praça Roosevelt, no centro, e hoje funciona em um prédio alugado.

Levantamento feito por moradores aponta cerca de 600 árvores na área – 26 delas sofreriam impacto direto da obra. A Secretaria do Verde confirmou que existem espécies arbóreas com características de Mata Atlântica.

A advogada Célia Marcondes, presidente da Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César (Samorcc), diz que os moradores estão indignados. “Nossa batalha pelo parque já dura dez anos. Não concordamos com a visão da Prefeitura de construir, nós queremos e temos o direito de preservar”, afirmou.

Ela diz ainda que não existe demanda de crianças no bairro para haver a necessidade de se construir uma escola. “O que precisamos é de espaço de lazer para idosos e o parque cumpre esse papel.” Mas ressalta que, se for de fato necessária a construção da Emei, há prédios da própria Prefeitura na região que podem ser aproveitados.

terça-feira, 27 de março de 2012

DESABAFO DE UM MORADOR DO BAIRRO

Ontem presenciei bestializado o mais baixo nível de imoralidade que o ser humano consegue chegar. Se até então certas atitudes do nosso povo brasileiro me causavam sentimento de vergonha, a partir de hoje diria que é de NOJO.

Tenho uma dúvida muito simples:

O prefeito Kassab, autoridade máxima do município, decretou este mês a UTILIDADE PÚBLICA da área total do terreno. Então qual é a razão do seu subordinado justamente da SECRETARIA DO VERDE discutir pela QUARTA VEZ uma utilização privada da área? Acho que no fundo todos sabemos...

A região é extremamente carente de áreas verdes (para não dizer inexistente) já que o mais próximo seria a praça Roosevelt que mesmo após a reforma não passa de uma laje de concreto com floreiras em cima.

Região da Consolação:

-> Imóveis residenciais e comerciais: milhares

-> Parques: ZERO.

Essa área verde de um alqueire, mais do que uma jóia imobiliária aos olhos das construtoras, é uma preciosidade ecológica. E o projeto atual fará com que o Parque não passe de uma pracinha de lazer dos moradores do próprio empreendimento.

A construtora fala: mas iremos construir em apenas 15% do terreno!

E eu digo: se eu entrar com uma metralhadora em um cinema e aniquilar 15% dos presentes serei menos criminoso? Se descobrirmos que a prefeitura desvia 15% da arrecadação eles serão menos corruptos?

A audiência de ontem foi uma completa fraude, o que deveria ser uma reunião democrática para ouvir os moradores do bairro foi na verdade um circo patético onde 90% dos presentes eram funcionários da construtora ou corretores convidados, trazidos de ônibus para o local.

Por aí percebe-se o mau-caratismo de quem está prometendo a solução de todos os males do bairro.

Fabio Canova de Souza , morador do bairro. 

VISÃO PODER PUBLICO

Decreto do prefeito Gilberto Kassab (PSDB) de 18 de maio determina a construção da escola e de um parque na área de 24 mil metros quadrados, entre as Ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá. Para o parque, serão reservados 16,4 mil metros quadrados; à escola, 7,6 mil metros quadrados.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, 471 crianças de três a cinco anos estudam hoje na Emei Patrícia Galvão. Desde julho de 2007, a escola funciona em um prédio particular na Rua Augusta. A unidade funcionava na Praça Roosevelt, mas teve de sair de lá por causa dos projetos de revitalização.

Para o vereador Penna (PV), é para lá que a escola deve voltar. E essa vai ser a posição que irá defender na reunião de hoje. “Com a revitalização da praça, a escola deve voltar para lá porque os espaços públicos têm que ser ocupados para evitar que fiquem degradados.”

Em nota, a Secretaria

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