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Pavilhão De Portugal

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Por:   •  14/7/2014  •  1.336 Palavras (6 Páginas)  •  906 Visualizações

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Centro Universitário Ritter dos Reis

Curso: Arquitetura e Urbanismo

Disciplina: Introdução às Estruturas

Pavilhão de Portugal

Pavilhão de Portugal

O Pavilhão de Portugal foi projetado pelo Arquiteto Álvaro Siza Vieira com a colaboração de Eduardo Souto de Moura para a Exposição Mundial de Lisboa, em 1998. O programa destinava-se ao período decorrente à Expo'98, sendo uma incógnita o uso futuro. As propostas já foram várias, desde o reaproveitamento do espaço para uma Sede do Conselho de Ministros, até à criação de um museu de arquitetura. No entanto, ainda se mantém o regime provisório de exposições. O edifício foi inspirado nas tipologias da arquitetura portuguesa.

O Pavilhão de Portugal contrasta com os edifícios a sua volta, por possuir uma volumetria discreta, mas marcada pela horizontalidade. Ele foi edificado em frente às Docas dos Olivais no Parque das Nações em Lisboa. O Pavilhão foi o edifício que abrigou a representação portuguesa na Exposição Mundial de 1998 (EXPO '98). Foi um dos locais mais visitados na Exposição, além de eleito um dos prédios mais emblemáticos e mais bem posicionados no recinto da Expo ‘98.

9 – Pavilhão de Portugal

O prédio é composto de duas estruturas principais: a Praça Cerimonial que é um espaço aberto de concepção arquitetônica arrojada, e o pavilhão real de Portugal, com uma cavem e dois pisos, que se desenvolvem em torno de um pátio interior.

A estrutura ‘A’ é uma cobertura suspensa de dois pórticos implantados perpendicularmente ao cais, constituída por uma lâmina de concreto de 20 cm de espessura, fixada nos dois pórticos, com altura mínima de 10 metros.

O edifício tem por área de entrada uma ampla praça coberta por uma imponente pala de betão pré-esforçado, abrindo o espaço à cidade para abrigar os diversos eventos que um espaço desta escala acolhe.

O impressionante ‘lençol de betão’ suspenso no exterior empresta ao conjunto um singular toque de modernidade. Esta cobertura define uma área destinada a atos públicos e representações e suas dimensões são de 65 x 50 metros. A lâmina de concreto forma uma catenária pela própria força da gravidade e os cabos de protensão são deixados à mostra nas extremidades.

Um dos princípios na concepção deste edifício foi poder contar com o uso do concreto de uma forma bastante inovadora, possibilitando flexibilidade, uma imagem clara, e uma estrutura esteticamente marcante que por sua vez já é o partido arquitetônico. É baseado na ideia de uma folha de papel pousada em dois tijolos.

“O que me faz impressão na pala é o facto de um objeto que deveria ser feito com materiais leves ser feito de betão e ter um ar perene. O facto de ser de betão – contra a natura – é o que produz a surpresa.” (Eduardo Souto de Moura).

O concreto ou betão é o material mais utilizado na construção civil, composto por uma mistura de cimento, areia, pedra e água, além de outros materiais eventuais, os aditivos e as adições. Quando armado com ferragens passivas, recebe o nome de concreto armado, e quando for armado com ferragens ativas recebe o nome de concreto protendido ou betão pré-esforçado. Um dos mais importantes materiais da construção civil é o concreto Armado ou Betão Armado, diferencia-se do concreto pelo fato de conter uma estrutura metálica responsável por resistir aos esforços de tração, enquanto que o concreto em si resiste à compressão.

O pavilhão em si tem uma altura máxima de 14,6 m, uma área de construção total de aproximadamente 6.940 m² e uma área de 18,920 m² distribuídos em quatro níveis utilizados. As dimensões da planta do local são de 90 por 73 m. No canto Noroeste uma estrutura é importante, também tendo dois andares medindo 22,5 por 16,5 m, e separado do edifício principal no primeiro andar por uma galeria de 5 m de altura. O edifício é desenvolvido em torno de um pátio, 22,5 por 20 m, cheio com terra até ao nível do chão - a fim de permitir a plantação de uma grande árvore. Na extremidade Norte, a concepção de vários andares inclui uma forma de U, com o espaço interno sendo estendido por muros que demarcam áreas ajardinadas.

As fundações do edifício são de estacas de concreto armado empurrados para a terra, o que se justifica, dada a natureza da terra nas margens do Tejo. Em termos de comportamento estrutural, as ações de gravidade e de absorção são suportadas pelos resistentes elementos verticais (pilares periféricos no interior e paredes). Em termos de ações horizontais, com particular ênfase em características sísmicas, a resistência vem basicamente das paredes periféricas (paredes de corte) e a partir da estrutura de betão armado do núcleo.

Planta

Corte Longitudinal

O telhado

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