Performace: Categorias de Aeronaves
Por: Brunno.pamplona • 29/3/2020 • Trabalho acadêmico • 347 Palavras (2 Páginas) • 193 Visualizações
Categorias de Aeronaves
Quando se constrói uma aeronave para vender, é preciso cumprir requisitos como a velocidade de
stall e vários parâmetros. Existem duas leis que regulam isso. Depende de para quem vai vender e
quanto a aeronave vai custar.
Para passageiros: FAR 25.
Para uso do aeroclube: FAR 23
RBAC 25, FAR 25 e JAR 25 são os mesmos documentos.
A: classe com os requisitos mais rigorosos. Inclui os multimotores turboélice com 10 passageiros ou
mais ou peso de decolagem maior que 5700kg e todos os multimotores à jato.
Essas aeronaves devem ser capazes de ter uma falha em um dos motores em qualquer momento
entra a corrida de decolagem e o pouso sem que um pouso forçado seja preciso. Devem ser capazes
de operar em pistas contaminadas sem pôr em risco a segurança da aeronave.
Teremos por base as aeronaves de categoria A. FAR 25 diz respeito às aeronaves classe A. FAR 23 diz
respeito à B e C.
Manufacturer Empty Weight (MEW): não há nada dentro do avião. Saiu do hangar, pegou uma
balança e pesou. Inclui a fuselagem, sistemas, fluídos de sistemas fechados, equipamento de
emergência fornecido pelo vendedor, extintor de incêndio.
Standard items (SI): itens que todo operador tem que ter a bordo devido à requisição de um país.
Não são ainda os itens escolhidos pelo operador. Inclui combustível não utilizável, fluídos do motor,
kit de primeiros socorros, água potável e de lavatórios não utilizável, lanternas, megafone,
equipamento de oxigênio de emergência, estruturas de galley.
MEW + SI: Basic Empty Weight
O Basic Empty Weight não tem nada que faça o avião voar, ou seja, nada que seja fundamental para
que o voo aconteça.
Operational Itens (OI): inclui a tripulação de cabine e sua bagagem, manuais, equipamentos de
navegação.
BEW + OI: Basic Operational Weight
BOW pode ser chamado também de Dry Operational Weight. Muda a nomenclatura, mas o significado
é o mesmo.
BOW + Payload = Zero Fuel Weight (ZFW)
O ZFW adicionado ao peso do combustível dará origem ao Taxi Weight. (TW) OU Ramp Weight (RW).
Taxi Weight (TW) – Taxi Fuel = Takeoff Weight (TOW)
O takeoff weight também pode ser chamado de Brake Realease Weight (BRWT).
Takeoff Weight (TOW) – Trip Fuel = Landing Weight (LW)
Existe uma reserva mínima de combustível (10% de A até B), que é chamado de reserve fuel.
O Reserve Fuel é computado dentro do Landing Weight. O Alternate Fuel também está computado
dentro do Landing Weight. O combustível para órbita e qualquer combustível extra está incluído no
Landing Weight.
Você vai pousar no seu peso máximo de pouso por questão estrutural. Ao olhar a
meteorologia, questiona-se se pode ou não abastecer mais combustível?
R.: Qualquer combustível extra deve estar computado no landing weight. Não posso
computar um combustível se eu não for usá-lo.
Se eu colocar combustível extra e não computá-lo no Landing Weight, e ao chegar no
aeroporto não tiver usado o combustível, como nesse caso, estarei acima do meu Maximum Landing
Weight. Por exemplo, coloquei 500kg de combustível extra pois a meteorologia estava ruim. Ao
chegar, havia um CB à 5 NM do aeródromo, mas não posso pousar porque preciso ainda consumir
esse extra antes, pois o extra me deixa acima do Maximum Landing Weight. Precisei fazer uma órbita,
e o CB fica sobre o AD. Quando terminei de queimar o extra, talvez seja necessário prosseguir para o
alternado devido à regulamentação.
Logo, qualquer combustível extra deve ser computado no Landing Weight. Só posso decolar
para pousar em X localidade se após a decolagem, considerando-se tempo de voo, consumo e etc,
consumimos o trip fuel, e após o consumo do trip fuel estivermos dentro do Maximum Landing
Weight para aquela localidade.
• Braço de Força
Momento: é a capacidade que uma força tem de “girar” um objeto.
Braço de alavanca: distância da linha de ação da força a um ponto escolhido.
Momento = Força x Distância
Quando temos uma aeronave multimotora, o braço de força entre a força gerada pelo motor
e o CG é uma distância X. Se o motor esquerdo falhar, precisamos usar o leme para criar uma força de
forma a compensar essa tendência de rotação. Ao aplicar o pedal direito, o leme deflete para a direita,
e temos uma força resultante para direita que compensa o torque do motor. O braço entre essa força
e o CG tem um valor Y.
Entretanto, se o CG for deslocado para trás, a distância X entre a força gerada pelo motor e o
CG permanece a mesma.
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