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Ilha das Flores

O documentário Ilha das Flores é uma produção de Mônica Schmiedt, Giba Assis Brasil, Nôra Gulart, com roteiro de Jorge Furtado. Ilha das Flores é um local na cidade de Porto Alegre destinado ao depósito de lixo. O curta apresenta a trajetória de um tomate, desde a colheita ao descarte por uma dona de casa, até a chegada ao lixão da ilha, onde crianças disputam alimentos que sequer servia de alimento para os porcos. O tal faz uma crítica às desigualdades sociais geradas pelo sistema capitalista e a ausência de políticas públicas para solucionar a miséria de parte da população brasileira. Demonstra seres humanos numa condição abaixo de porcos, esse fato é narrado no documentário da seguinte forma: “O tomate / plantado pelo senhor Suzuki, / trocado por dinheiro com o supermercado, / trocado pelo dinheiro que dona Anete trocou por perfumes extraídos das flores, / recusado para o molho do porco, / jogado no lixo / e recusado pelos porcos como alimento / está agora disponível para os seres humanos da Ilha das Flores.”. O filme mostra que infelizmente existem seres humanos que se alimentam com lixo, no caso da ilha das flores de Porto alegre, pessoas ficam a espera de caminhões de lixo pra ver o que elas vão poder pegar para o seu consumo, onde se é destacada a desigualdade social. Num pais como o Brasil, é muito fácil nos depararmos com essa desigualdade, pois como no caso de ilha das flores que de inicio se narra até de uma maneira cômica a trajetória de um tomate, que passa por vários caminhos até chegar a classe menos favorecida que acaba por consumi-lo da maneira como lhe foi descartado, estragado, amassado, ou seja, de qualquer jeito. Pra nós o artista principal foi o tomate podre que mostra como ele nasce de uma bela plantação, e chega a casa de uma mulher que o descarta, isso tudo mostrando os processos sociais e econômicos do tomate, faz uma critica a desigualdade social, ao sistema capitalista e a falta de politica publica para acabar de vez com a fome, a desigualdade social.

Mostra seres humanos, em condições abaixo dos porcos, “O tomate plantado pelo senhor Suzuki, trocado por dinheiro com o supermercado, trocado pelo dinheiro que dona Anete trocou por perfumes extraídos das flores, recusado para o molho do porco, jogado no lixo e recusado pelos porcos como alimento está agora disponível para os seres humanos da Ilha das Flores.” O filme mostra também o problema que o lixo traz ao meio ambiente, tudo o que eles querem passar é a liberdade do ser humano, que está diretamente ligado a fatores socioeconômicos que uns homens tem e outros não. Isso se dá uma manifestação contra as políticas, que vem conduzindo a população a lixões, que deixam os seres humanos abaixo de porcos. ilha das Flores não é, apesar do nome, uma ilha com flores. Bem longe disso. É, na verdade, um lugar em Porto Alegre (RS) para depósito de lixo. O curta-metragem de mesmo nome acompanha a colheita, compra e descarte de um tomate, que vai parar na ilha, junto com outros alimentos que foram descartados por milhares de pessoas na cidade. Alimentos que são destinados aos porcos do dono do terreno em questão e, depois, são deixados lá para que os moradores de Ilha das Flores possam recolher o que puderem, o filme de 13 minutos retrata o desperdício oriundo dos processos de produção e consumo atuais e como o capitalismo gera desigualdade social, interferindo na liberdade do ser humano. Dona Anete, vendedora de perfumes, percorre a cidade