Peça Trabalhista

EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE TRABALHO DA ____ VARA DA COMARCA DE CUIABÁ

Bruno Silva, brasileiro, solteiro, Carteira de Trabalho e Previdência Social número 0010, Carteira de Identidade de número 0011, Cadastro de Pessoa Física número 0012, PIS número 0013, nascido em vinte de fevereiro de mil novecentos e noventa (20.02.1990), residente e domiciliado na Rua Oliveiras, número 150, Cuiabá, CEP número 20000-000, por seu advogado infra-assinado, com Procuração anexo (Documento número...), com escritório profissional na Rua ..., número..., Bairro..., CEP..., vem à presença de Vossa Excelência propor

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Em face da Empresa Central de Legumes, pessoa jurídica de direito privado, com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica de número..., situada na Rua das Acácias, número 58, Cuiabá, CEP número 20000-010.

DOS FATOS

O Reclamante foi admitido na Empresa Central de Legumes em cinco de julho de dois mil e onze (05.07.2011), onde exercia a função de empacotador, recebendo salário no valor de R$ 1.300,00 (mil e trezentos reais), por mês. Foi dispensado sem justa causa em vinte e sete de outubro de dois mil e treze (27.10.2013), onde recebeu corretamente as verbas contratuais.

Em trinta de novembro de 2011 (30.11.2011), o Reclamante sofreu acidente de trabalho na máquina em que empacotava. Bruno sofreu amputação de um dedo da mão esquerda, ficando afastado pelo INSS, recebendo auxílio acidentário até vinte de maio de dois mil e doze (20.05.2012). consta-se que o Reclamante submeteu-se a tratamento médico e psicológico, gastando o equivalente a R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), conforme atesta os recibos anexos (Documento número...).

Ao retornar, foi constatado pelo INSS a perda de 20% da capacidade laborativa, sendo, portanto, readaptado a outra função. A CIPA, ao ser convocada, constatou que a máquina foi alterada pela empresa, que retirou um dos componentes de segurança, visando aumento da produção. Ressalta-se que Bruno realizava digitação de trabalhos universitários, ganhando em média, R$ 200,00 (duzentos reais) por mês. Contudo, no período de afastamento, não pode exercer tal atividade.

DO DIREITO