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Placa Motora

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Por:   •  19/2/2015  •  1.373 Palavras (6 Páginas)  •  924 Visualizações

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Disciplina: Fisiologia Humana

Tutor: Anderson Vasconcelos Soares R.A.: 1116309

Aluno: Edgard Linhares Macêdo Turma: DGEB1301FDS1N

Unidade(s): 3 e 4.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

1) O que é placa motora e unidade motora?

Placa motora – é a porção especializada do sarcolema de uma fibra muscular localizada ao redor da extremidade de um terminal axônico.

Unidade motora – é o conjunto de fibras musculares ativadas por um único neurônio motor.

2) Explique como ocorre a fase de acoplamento excitação-contração, e a fase de rela-xamento da contração muscular.

Acoplamento excitação-contração muscular.

É a combinação de eventos mecânicos em uma fibra muscular, ou seja, é a ligação do Ca2+ (Cálcio) com a tropo miosina, que provoca um movimento no complexo tropo nina que expõe os sítios de ligação da actina. E assim, as pontes cruzadas de miosina podem se ligar aos sítios de ligação da actina para promover a contração muscular.

Fase de Relaxamento muscular.

É conseqüência da parada dos impulsos nervosos do moto neurônio no músculo esquelético, controlados pelo sistema nervoso central. Assim, o Ca2+ do retículo sarcoplamástico não é mais liberado, sendo bombeado de volta para ele por meio da bomba da Ca2+ com atividade ATPásica, que retira o Ca2+ da troponina e sarcoplasma e carrega de volta para as cisternas terminais.

3) Cite quais as características dos seguintes tipos de fibras musculares esqueléticas humanas: tipo I, tipo IIA e tipo IIB.

Tipo I – possuem alto conteúdo mitocondrial (onde estão as enzimas oxidativas) e baseiam seu metabolismo energético preferencialmente na via aeróbia - oxidativa, resistem à fadiga e são especializadas no desempenho de ações intensas e repetidas por períodos prolongados.

Tipo IIA – possuem características das do Tipo I e Tipo IIB, são chamadas oxidativas – glicolíticas de contração rápida e são extremamente adaptáveis.

Tipo IIB – possuem baixo conteúdo mitocondrial, mais são ricas em enzimas glicolíticas e, por isso, baseiam seu suprimento energético principalmente na quebra de glicogênio e glicose, fornecendo grande capacidade anaeróbia, são fibras de contração rápida, são menos resistente á fadiga e apresentam a maior Vmax (velocidade contrátil máxima) de todos os tipos de fibras.

4) Quais os tipos de contração muscular que existem? Explique cada um desses tipos.

Contração Isométrica – é quando o músculo gera força sem que ocorra encurtamento muscular. Assim, a tensão muscular aumenta, mas não ocorre movimento. São contrações estáticas, ou de sustentação, é usada para manutenção da postura e função de estabilizar as articulações.

Contração Isotônica ou Dinâmica – ocorre com movimentos de partes do corpo, envolvendo a maioria dos tipos de exercícios ou atividades esportivas. Durante essa ação do músculo, podem ocorrer o movimento excêntrico (o músculo é ativado, produz força, porém é alongado) e o concêntrico (o músculo se encurta durante a contração).

5) Para que servem e quando são ativados os fusos musculares e o órgão tendinoso de Golgi?

Fusos musculares – funcionam como um detector de comprimento e são responsáveis pela proteção do músculo de uma possível distensão, influência na capacidade do alongamento muscular. Então ocorrendo uma distensão do músculo, a parte central do fuso também se distende, acarretando na ativação do nervo sensorial, que envia sinais ao sistema nervoso central, sinais que irão ativar os neurônios motores alfa, que inervam as fibras musculares regulares contraindo o músculo. Este processo é denominado como reflexo de estiramento e juntamente com o músculo, o fuso se encurta, interrompendo o fluxo de impulsos sensoriais relaxando o músculo.

Órgão tendinoso de Golgi – sua função é monitorar continuamente a tensão produzida pela contração muscular, eles estão localizados no tendão e posicionados em série com as fibras extrafusais. Servem essencialmente como um dispositivo de segurança que ajuda a impedir a força excessiva durante a contração muscular. Quando ativados, enviam informações à medula espinhal através dos neurônios sensoriais que excitam os neurônios inibitórios.

6) Explique o mecanismo de Frank-Starling.

É uma propriedade intrínseca que o coração possui, ou seja, ele se adapta aos diferentes volumes de sangue que fluem para o seu interior. O mecanismo explica que quando ocorre aumento do volume diastólico final, dentro dos limites fisiológicos do coração, o coração irá se contrair com mais força, o que resulta em maior volume sistólico (volume ejetado pelo coração).

7) O que é volume diastólico final, volume sistólico final, débito cardíaco e fração de ejeção? Quais as alterações que ocorrem nestes índices durante o exercício de longa duração?

Volume diastólico final – é o aumento de cada ventrículo que ocorre durante a diástole, normalmente até o valor de 110 a 120 ml.

Volume sistólico final – é o volume de sangue que permanece em cada ventrículo ao final da sístole, entre 40 a 50 ml.

Débito cardíaco – é quantidade de sangue que o ventrículo esquerdo bombeia para a aorta a cada minuto.

Fração de ejeção – é a porcentagem do volume diastólico final que é ejetado em um batimento cardíaco, 60% aproximadamente.

Alterações no exercício – ocorre um aumento sistólico final, do volume diastólico final, da fração de ejeção e, também, da pressão ventricular sistólica. O débito cardíaco aumenta devido ao aumento da freqüência cardíaca e do volume sistólico. Porém com o treinamento, ocorre uma redução da freqüência cardíaca e aumento de volume sistólico.

8) Como ocorre o controle nervoso do coração? Explique

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