Planejamento Participativo
Dissertações: Planejamento Participativo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jcris2013 • 6/11/2014 • 3.670 Palavras (15 Páginas) • 486 Visualizações
1- Introdução
O processo de planejamento começa sempre pelo nível estratégico, isto é, começa sempre a partir do levantamento das demandas atuais e previsíveis das ações de assistência social. Só depois definição estratégica é que se chega ao nível operacional de definição das ações que permitam uma melhor implementação dos serviços, programas e projetos, de acordo com os novos paradigmas da Política Nacional de Assistência Social.
2- Por que o planejamento educacional
Quando se pensa a relação com a sociedade, são possíveis pensamentos diversos. Qualquer um deles representa corretamente de interpretação (com fundamentação filosófica, ideológica ou do senso comum) e é, portanto, parcial. Uns abrangem mais elementos explicativos, sendo deste modo, mias completos e globalizantes. Outros, por contemplarem menos elementos na análise, são mais restritos e pobres.
Escolarização produz bons cidadãos, boas pessoas. Essas pessoas, com a responsabilidade que a escola lhes teria passado, produziram uma boa sociedade. Mais como não temos boa educação, não temos uma boa sociedade.
Sabe-se que uma boa sociedade e aquela em que a harmonia esteja a custo de qualquer outro valor e no qual o confio não apresentado sob forma alguma. São, em geral, pessoas conservadoras, aliadas a muitos professores que buscam o significado do seu trabalho a integração dos jovens aos valores sociais mais salientes. (do ponto de vista do senso comum ou da ideologia). Acreditam na desigualdade entre as pessoas sempre haverá pobres e ricos, ignorantes e sábios, chefes e súditos... E isto faz parte da natureza humana.Para este modo de pensar, escola e sociedade se relacionam de tal modo que um bom sistema escolar constrói uma sociedade boa.
A educação, a escola em particular, direciona a sociedade porque “a educação e investimento, porque a sociedade cresce, desenvolve-se na proporção direta do investimento em educação”. E preciso assim, dirigir a escolarização, a fim de que ela responda ás necessidades de desenvolvimento da sociedade. A escola e indicada como investimento para a formação de mão de obra.
Acreditam basicamente que a relação entre a escola e a sociedade é que são possíveis transformações sociais a partir de mudanças na escola ou, dito de outra maneira, que é possível introduzir alterações significativas na escola sem que imprescindível, segundo essas correntes, porque em educação e “boa” é causa de uma sociedade “boa”.
Querer uma transformação não é tudo: são necessárias uma resposta consistente e uma metodologia adequada para alcançar algo. O que é, apesar disto, de vital importância – as possibilidades (o poder) que tem grupos, instituições e movimentos para valores se encontrem em vias de maturação e por isso, sejam buscados por vingar setores e por muitos grupos, movimentos e instituições é que podem vingar numa sociedade. Como isto pode ser feito? Através de um processo de planejamento no qual mais importantes seja a tensão, a dialética a realidade existente e a realidade desejada. Assim, na luta de forças que é normalmente qualquer sociedade, há tempos em que lá é homenageada porque há uma hierarquia de valores razoavelmente reconhecida pela grande maioria ou mantida submissa por ditadura ou por esquemas demasiadamente concordantes dos meios de comunicação social, neste caso, instituições, grupos ou movimentos pouco ou nada podem fazer pela transformação social. Mas, no geral, há na sociedade, idéias, divergentes, hierarquias de valores contraditórias; é sobre esta situação que se dá a possibilidade original de transformações, esta possibilidade baseia-se na reprodução do diferente, do que não e hegemônico, para reforçá-lo. Para fazê-lo crescer, para contribuir na construção de uma nova sociedade, dentro, é claro, dos limites de poder e força, e, sobretudo de convicção e de capacidade de luta de quem deseja a mudança. No planejamento, apareceram três grandes linhas: o gerenciamento da qualidade total, o planejamento participativo.
3- Roteiro geral do fazer.
Um roteiro com instrumentos, técnicas, metodologias- que pudesse se alicerce de sua ação coordenadora no processo de planejamento participativo.
Um roteiro básico dá a segurança inicial para poder encaminhar a coordenação necessária a uma participação de todos os componentes de uma instituição.
Objetivo é fazer frente à seguinte situação: uma instituição ou um grupo pretende dar a seu planejamento um sentido científico, mais global e mais participativo, estando a coordenação (a direção, a administração) à procura de um roteiro de operacionalização do processo.
É obvio que o roteiro dá importância ao fazer, o que, naturalmente, não é suficiente: nas entrelinhas e nas entrelinhas e nas leituras que são sugeridas ao longo do roteiro podem ser descobertos o espírito e os fundamentos desse fazer.
As etapas imprescindíveis na elaboração do conjunto de planos de uma instituição que servirão à organização e à consolidação de um processo de planejamento (se a elas se juntar o espírito participativo, científico e de globalidade) são as seguintes:
Preparação;
Elaboração do plano global de médio prazo;
Elaboração de planos globais de curto prazo;
Elaboração de planos setoriais;
A - Preparação
Esta etapa é totalmente necessária se a instituição ou o grupo está iniciando um processo mais globalizando e mais participativo de planejamento.
Bastam dois ou três turnos de trabalho para isso, embora as circunstâncias possam indicar a utilização de dois ou três dias. Não vejo para que “estudar” por mais tempo que isso, uma vez que, dado um rumo geral, o aprender se realizar, fundamentalmente, no fazer – etapas posteriores – para o que é necessários reservar mais tempo.
O objetivo desta etapa é promover a análise dos pontos básicos de um processo científico e participativo, a fim de que cresça a motivação para o planejamento e para que se possibilite a eficiência nas etapas seguintes.
Sugiro que nesta etapa, se aprofundem com os participantes:
Os níveis em que o planejamento se realiza (ver “Planejamento e administração: a busca dos meios no rumo dos fins”), com a conseqüente caracterização do tipo de planejamento em que o grupo vai empenhar-se;
O
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