Planejamento baseado em participantes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Centro de Educação - Departamento de Habilitações Pedagógicas

Professora: Adriana Valéria Santos Diniz

Alunos: Karla Joaquina Silva Nascimento

RESUMO

Um projeto serve para planejar uma Ação Social, estruturar-se em objetivos, resultados e atividades a serem desenvolvidas em um determinado local, com públicos-alvo, tempo de duração e recursos delimitados. Um projeto social surge deu uma necessidade de um problema concreto e a partir disso, elaboram-se ação que tenham cunho transformativo para determinada realidade.

Palavras chaves: planejar, público-alvo, Ações, realidade, transformação.

Planejamento Participativo

Uma maneira de pensá-lo e encaminhá-lo com base na escola.

INTRODUÇÃO:

O planejamento participativo nasce dos desafios e tensões encontrados na escola no tocante ao fazer Educativo, propondo uma nova relação que venha ser respaldada por uma ação reflexiva e permanente, construindo sujeitos práticos reflexivo considerando o espaço de atuação, criando e recriando instrumentos que viabilizam o processo entre refletir e o agir consciente, que busca construir o conhecimento. Nessa perspectiva, o planejamento participativo constituir um instrumento de mudança quando há uma relação com a instituição e os indivíduos que compõem a comunidade; portanto, o planejamento participativo propõe intervenções coletivas e descentralizadas de poder, onde as decisões partem de uma ação reflexiva social e consciente. É importante assegurar que o planejamento seja participativo na perspectiva de uma gestão compartilhada efetiva de todos os envolvidos e a articulação entre sujeitos cujo objetivo é se chegar a um consenso mínimo da realidade que se apresenta e das efetivas ações a se constituem; através da vivencia das praticas reflexivas se possibilita uma construção de identidade da escola e dos sujeitos que a compõem.

 

Objeto do planejamento participativo

Temos que definir com clareza qual é o espaço ou âmbito do planejamento, é através desse caminho que vamos construindo o objeto do planejamento participativo e a estratégia de intervenção sobre o mesmo.

A identificação desse núcleo é fundamental para permitir, saltos na reflexão teórica e intervenção, de caráter estratégico, sobre o social. Poderá ocorrer superação de conhecimento no âmbito da realidade em que vivemos ainda que tenham como base o mesmo. Através da reflexão em torno dos elementos e das relações que compõem o núcleo revelador da totalidade do social identificando a forma particular como eles se manifestam no recorte do social. Contribuindo no avanço do sentido da maturação dos indivíduos e de seus processos organizativo.

Sujeitos do planejamento participativo

Os sujeitos do planejamento participativo são os que fazem parte diretamente do objeto do planejamento, são homens mulheres e crianças que já estão marcados por estarem interagindo na comunidade escolar, no bairro e na família e nos processos que são inerentes do cotidiano. Eles também constituem outros grupos nas associações, nos clubes nas igrejas em todos os âmbitos da sociedade, a vivencia e as experiências desse sujeito facilitará a construção da própria maturidade, capacitando e oportunizando o individuo manter sua autonomia no mundo integrado. O planejamento participativo pode constituir-se num instrumental pedagógico de grande valia para aperfeiçoar o trabalho de maturação levando o individuo a ações seguidas de reflexões práticas, que desenvolva capacidade de sensibilização de suas consciências para uma ação coerente que potencialize os grupos fortalecendo a comunidade escolar.

O diagnostico

É o instrumento do processo que tem a capacidade de levantar, no empírico, a temática a ser trabalhada como ação pratica reflexiva pelo planejamento participativo, onde é composto de três dimensões: o diagnóstico de entrada, que permite reconhecer a realidade, os sujeitos e o objeto do planejamento; o diagnóstico de processo, que possibilita analisar continuamente a materialização do projetado e a reelaboração das ações; e o diagnóstico de fechamento, o qual julga o cumprimento das metas estabelecidas, assim como os conflitos existentes em momentos cruciais para o andamento das atividades. Assim guiado pelo foco de reflexão, levantando informações sobre a rede de processos. Pois o diagnostico não se esgota num só momento, percorre o plano, que também não é um produto único, em todo o seu desenrolar. Produzindo conhecimento coletivamente e criando opções para as decisões coletivas. A proposta do diagnostico é criar com estratégica chegar ao empírico pelos seus problemas e pelos recursos ou meio disponíveis ou potenciais que este o empírico apresenta através de problemas e recursos da vida cotidiana da comunidade escolar objeto de reflexão e ação. Que o núcleos problemáticos que venhamos construir, com base no nosso diagnostico de problema, teve ter como ponto de aglutinação, elementos desses núcleos de totalidade social e que pode fazer do planejamento participativo um instrumento estratégico, de transformação do social, humilde de seus propósitos de interferência indireta, mas pretensioso em termos de consequência social.

Projeto político-pedagógico escola

O projeto político-pedagógico orienta atitudes, posturas e práticas que se desenvolvem no ambiente escolar, ou seja, orienta a construção da própria realidade escolar. Permite conhecer e refletir sobre a realidade, avaliando-a para propor novas formas de agir e intervir na cultura escolar para atender às necessidades dos indivíduos e coletividades que o contexto escolar agrega. O processo de planejamento irá permitir conhecer e organizar a dinâmica escolar, possibilitando avaliar e acompanhar permanentemente a operacionalização do projeto político-pedagógico da escola. Como um processo, o planejamento resulta num plano de operacionalização do projeto político-pedagógico da escola.

Bibliografia:

AZANHA,