Planejamento e importância administrativos para as empresas
Projeto de pesquisa: Planejamento e importância administrativos para as empresas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mirinha111 • 17/11/2013 • Projeto de pesquisa • 6.379 Palavras (26 Páginas) • 281 Visualizações
INTRODUÇÃO
Objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre o Planejamento e sua importância administrativa para as empresas. Primeiramente iremos entender o que é planejar e também descobrir que planejamento é uma ferramenta da administração, e como tal, o seu uso é indispensável para o sucesso da gestão das empresas. É um conjunto de processos, missão, diretrizes e ações a ser elaborado, implantado, desenvolvido, implementado e gerenciado, em pro de um objetivo distinto pré-estabelecido. Sendo que, divide-se em três principais níveis: Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e Planejamento Operacional. Onde veremos resumidamente cada um deles. O planejamento estratégico é o processo que realmente mobiliza as pessoas e a empresa para construir e escolher que tipo de futuro deseja. Exigindo que sejam levados em consideração quatro componentes fundamentais de uma boa estratégia: clientes, fornecedores, concorrentes e a empresa. O planejamento tático envolve um horizonte de tempo intermediário, geralmente um ano ou menos. E o planejamento operacional é considerado a tomada de decisão de curto prazo, normalmente feita em horas, dias ou semanas. Neste último tipo, normalmente encontramos dados muito acurados e precisos, e seus métodos devem ser capazes de manipular um grande volume de dados.
DESENVOLVIMENTO
ETAPA 1
PASSO 1
A) As definições e os tipos de Planejamento.
Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. Essas ações devem ser identificadas de modo a permitir que elas sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e outras condicionantes. Um planejamento bem realizado oferece inúmeras vantagens à equipe de projetos. Tais como:
-Permite controle apropriado;
- Produtos e serviços entregues conforme requisitos exigidos pelo cliente;
-Melhor coordenação das interfaces do projeto;
- Possibilita resolução antecipada de problemas e conflitos;
-Propicia um grau mais elevado nas tomadas de decisão.
“Preparar-se para o inevitável, prevenindo o indesejável e controlando o que for controlável” (Peter Drucker).
Em resumo, o tempo dedicado ao planejamento é vital para evitar problemas na fase de execução. O objetivo central do planejamento é minimizar a necessidade de revisões durante a execução.
Falar de planejamento é falar de algo bastante abrangente, que deve envolver toda a organização. Devido a esta abrangência, o planejamento pode ser classificado em tipos distintos, de acordo com sua utilidade. O plano pode ser de curto ou de longo prazo, pode envolver toda a empresa ou apenas uma tarefa, pode ser genérico ou detalhado, caracteriza-se em: estratégico, tático e operacional.
1. Nível Estratégico:
Em primeiro lugar, existem os planos Estratégicos, envolvem a visão global de toda empresa, possui um conteúdo genérico e bastante sumarizado e são de longo prazo, geralmente um horizonte de cinco anos ou mais. Este tipo de plano é elaborado pela alta administração ou pelos empreendedores e proporcionam aos demais gerentes um senso de direção para o futuro da organização.
Os planos estratégicos dizem respeito à adaptação da empresa às mudanças que ocorrem no ambiente, muito mais sujeito a incertezas, o que leva as decisões a serem baseadas em julgamentos e não em dados concretos. A visão global deste plano faz com que exista uma unidade em torno de objetivos de longo prazo comuns a todas as divisões, independentemente de quão autônomas elas sejam. No geral, o plano estratégico tenta responder questões do tipo: Porque a empresa existe, o que ela faz e como faz. Levam em consideração as competências organizacionais e os desafios que pretende atingir no longo prazo. O processo de concepção do plano Estratégico dá origem e/ou valida à missão, a visão, os valores, as crenças e princípios da organização.
2. Nível Tático:
Em seguida, vêm os planos Táticos, que envolvem os objetivos intermediários de cada unidade organizacional, seja unidade de negócios ou departamento. Estes planos são menos genéricos do que os Estratégicos, são um pouco mais detalhados, são elaborados pela gerência média e cobrem um horizonte de médio prazo, geralmente de um a dois anos. Os planos Táticos devem estabelecer uma coordenação e integração entre si e devem estar alinhados como plano Estratégico.
Um plano Estratégico dá origem a vários planos Táticos. São planos mais especialistas, de acordo com as funções desempenhadas pela divisão ou departamento. Alguns exemplos de planos Táticos são: Produção, Marketing, Pessoal, Financeiro ou Novos Produtos. Existe ainda uma subclassificação dos planos Táticos, chamada de Políticas. As políticas são como guias gerais de ação, reúnem orientações genéricas que levam as pessoas a tomar as melhores decisões, pois definem fronteiras e limites dentro dos quais as pessoas podem estabelecer cursos de ação.
Assim, existem as políticas de recrutamento de pessoal, políticas de relacionamento com clientes, políticas de segurança, entre outras.
No caso das pequenas e médias empresas, não há necessidade de elaborar planos táticos, pois elas são necessárias como uma forma intermediária de traduzir os grandes planos estratégicos,
Em ações do nível operacional a ser descrito a seguir, como as empresas pequenas são mais simples, não há necessidade deste nível do plano.
3. Nível Operacional
A partir dos planos Táticos são desenvolvidos os planos Operacionais. Estes planos são bem mais objetivos, racionais e detalhados, elaborados pelos executores operacionais da empresa, abordando cada operação do departamento em separado em um horizonte de tempo de curto prazo, de um ano ou menos. São planos que se preocupam com o ‘que fazer’ e ‘como fazer’ as atividades cotidianas da organização.
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