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Plano Real

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Por:   •  14/11/2014  •  992 Palavras (4 Páginas)  •  196 Visualizações

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Introdução

Para falarmos sobre nossa atual situação econômica devemos voltar os olhos para os acontecimentos passados e analisar quais os erros e acertos que ocorreram durante certo período de tempo, vemos que desde a implantação do Plano Real em meados de 1993 a Economia brasileira vem passando por diversas mudanças, entre elas creio que a principal seja o controle da inflação, todo o programa do Plano Real foi pautado em politicas cambiais e monetárias, a politica monetária foi utilizada como instrumento de controle dos meios de pagamento, já a politica cambial regulou as relações comerciais do Brasil com os demais países do mundo.

Histórico

O Plano Real começou a ser implantado no ano de 1993, seu principal objetivo era a estabilização econômica do Brasil e o controle da hiperinflação vivida pelo país entre 1980 e 1994, que teve seu ápice em março de 1990 quando a inflação atingiu o índice de 80%. Hoje, praticamente 20 anos após a implantação do Plano Real vemos que o objetivo principal foi alcançado, sendo que após algumas crises internacionais as politicas econômicas foram revistas e modificadas.

Analisando a trajetória do Plano Real, vemos que no período compreendido entre 1994 e 1999 os valores do dólar ficaram bastante equiparados ao real, sendo que por algumas vezes ele chegou a valer até menos de um real, após o ano 1999 a moeda passou a se valorizar e nunca mais voltou aos patamares alcançados no inicio do plano.

Desde 1994 o dólar teve grandes altas, na maioria das vezes relacionadas à adoção de politicas cambiais, ou frente a grandes mudanças politicas vivenciadas pelo Brasil, como exemplo, podemos citar o processo eleitoral vivenciado em 2002, com a então eleição do ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 22 de outubro de 2002 a moeda norte-americana chegou a custar R$ 3,95. Todas estas mudanças impactaram diretamente nas taxas de inflação, que desde 1999 são traçadas em um “Sistema de metas de inflação anual”, para o ano de 2013 a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional é de que a inflação fique por volta de 4,5%, sendo que o Banco Central admite que esta meta possa variar em dois pontos percentuais para mais ou menos, sendo que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) medido pelo IBGE nos últimos 12 meses foi de 6,09%, ficando desta forma, dentro da meta estabelecido pelo BC.

A alta do dólar é sentida em diversos setores da economia, desde o pão francês até no preço de viagens, para exemplificar no mês de julho o pão francês teve uma alta de 0,68%, em referencia ao mês de junho, pois a farinha de trigo utilizada na fabricação é importada.

O maior motivo desta alta é a inusitada decisão do Banco Central Americano (FED) de que pode cortar os incentivos mensais de os incentivos mensais de US$ 85 bilhões em títulos. Para enfrentar a crise econômica, o governo dos EUA vem injetando dinheiro na economia desde 2008, ano em que os Estados Unidos sofreu uma grande crise, ele faz isso ao comprar títulos públicos em mãos de investidores e bancos.

Ao fazer esta compra mais dinheiro circula na economia, como atualmente a economia esta se estabilizando o FED anunciou que não precisará mais injetar tanto capital, ocorre que boa parte deste capital vinha para países emergentes como é o caso do Brasil, pois como os juros aqui são maiores, os lucros também eram, mas com estas grandes mudanças nossa economia fica instável, e os investidores buscam economias mais consolidadas para aplicar seu dinheiro, logo ao vender suas ações o dólar sobe, pois n mercado de cambio opera a lei da oferta e da procura, e aí o governo necessita injetar capital para manter a cotação do dólar.

De acordo com a Bovespa, os investidores retiraram R$ 5,5 bilhões do país apenas em junho de 2013. Esta grande alta do dólar é sentida por todos os brasileiros, pois tudo fica mais caro, o único a afirmar que esta alta não afetará em nada a economia é o governo, como afirmou a presidente Dilma Roussef em recente entrevista a uma rádio de Minas Gerais:

"Isso não impacta a economia brasileira como impacta outras. É óbvio

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