Plasticos E Elastomeros

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INTRODUÇÃO

Há diversas maneiras de se classificar os polímeros, por isso adotamos sua classificação conforme suas características mecânicas, por ser a mais importante. Neste trabalho abordaremos duas de suas classificações – plásticos e elastômeros - apresentando características, aplicações, benefícios e custos.

A tecnologia tem alcançado diversos avanços e feito com que a sociedade criasse hábitos onde os plásticos e elastômeros fossem incorporados ao dia-a-dia das pessoas.

Grande parte desta popularização acontece devido ao baixo custo de produção, elevada resistência e em sua maioria peso reduzido, tudo isso devido á grande diversidade de cores, tamanhos e formatos que podem ser alcançados.

Os plásticos são utilizados em larga escala na produção de eletrodomésticos, utensílios, embalagens, materiais de acabamento, isolamento de fiações, tubulações hidráulicas e etc.

Já os elastômeros, tem se popularizado na construção civil, como por exemplo, na execução de mantas de impermeabilização, membranas sintéticas, rejuntes, juntas de movimentação, silicones e até mesmo em adições de concreto utilizadas contra a ação de agentes agressivos e na recuperação de partes danificadas.

Temos como objetivo, pesquisar fontes de referência sobre o tema no mercado da construção civil, bem como abordar os conceitos básicos sobre suas cargas, fontes de matéria prima, obtenção e suas transformações.

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1. POLÍMEROS Os materiais considerados poliméricos são formados por macromoléculas resultantes da união de unidades fundamentais e estruturais que se repetem sucessivamente, denominadas “meros” formando longas cadeias. A matéria prima que dá origem a todos os polímeros é chamada de monômero, assim podemos concluir que o monômero unindo- se uma vez dá origem ao dímero, e com mais uma união ao trímero e assim por diante formando cadeias chegando então a definição de polímeros. O tamanho destas cadeias formadas principalmente por átomos de carbono, ou seja, a massa molar, é o aspecto principal que trás à este grupo de materiais uma série de características à eles associadas. Materiais poliméricos apresentam usualmente baixa densidade, pequena resistência à temperatura, baixas condutividades elétrica e térmica e etc. Polímeros são sintetizados por reações de polimerização a partir de dos reagentes monômeros. Vários polímeros se tornam fluidos viscosos a temperaturas elevadas (100-300°C) e são ainda processados através de procedimentos que utilizam temperatura associada à mecânica, que permitem a fabricação de peças em grande quantidade e diversidade.

Fig.1 – Macromolécula

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1.1 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM

Naturais: são aqueles que encontramos na natureza, por exemplo, borracha (extraída da seringueira), celulose, proteínas, polissacarídeos, entre outros. São úteis na fabricação de diversos materiais como papel, pneus, etc. Como se sabe, proteínas e polissacarídeos também estão presentes nos alimentos que ingerimos.

Fig. 2 – Extração de látex

Sintéticos: os materiais poliméricos produzidos artificialmente surgiram da necessidade de imitar os polímeros naturais. Requerem tecnologia sofisticada, pois envolvem reações químicas em laboratório, criando, por exemplo, o polietileno, o teflon, o nylon, o PVC, a borracha sintética, o poliéster, o acrílico, entre outros. Fig. 3 – Tubulações de PVC

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1.2 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A APLICAÇÃO

Elásticos - Apresentam moléculas grandes e flexíveis, que tendem a se enrolar de maneira caótica. Quando submetidos a uma tensão as moléculas desses polímeros se desenrolam e deslizam umas sobre as outras. Nesta classificação podemos incluir os elastômeros como as mantas de impermeabilização e materiais silicosos.

Plásticos – quando submetidos a aquecimento e pressão, amolecem e podem ser moldados. Quando essas condições são retiradas, o plástico endurece e conserva a forma do molde. Nesta classificação podemos incluir os espelhos para interruptores, os canos de PVC e conduites.

Fig.4 - Elastômeros

Fig.5 - Plásticos

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2. ELASTÔMEROS

São materiais que retornam rapidamente para as dimensões e formas iniciais após deformação substancial por uma tensão fraca seguida da liberação dessa tensão. Simplificando, é enquadrado nesse grupo de polímeros aquele material ao ser esticado até o dobro do comprimento e segurado por ±1min, fica cerca de 1,5 vezes maior que o seu comprimento original e retorna o mais próximo do comprimento original após ser solto. Alguns elastômeros submetidos a altas temperaturas podem ser facilmente esticados e aderirem a superfícies, como é o processo da manta de impermeabilização.

2.1 QUANTO AS PROPRIEDADES

Neste tipo de material destacam-se: sensibilidade a alterações na temperatura, grandes deformações sofridas mesmo sob pequenos níveis de tensão, e falando sobre suportar tensões, nota-se que o material sofre as deformações, porém tarda na ruptura de seu corpo. Apresenta também, resistência à oxidação, ao calor, as radiações ultravioleta, solventes orgânicos e a água, por esses motivos tem grande parte de suas aplicações em impermeabilizações de coberturas, onde temos superfícies recebendo radiações solares e intempéries o tempo todo.

2.2 QUANTO AS APLICAÇÕES

Podem ser utilizados como impermeabilizantes de modo geral, especialmente em coberturas pré-moldadas, lajes mistas, estruturas fissuráveis, calhas, baldrames e etc.

Também utilizados em rejuntes podem atuar no sentido de aliviar as tensões decorrentes não só das movimentações da cerâmica, como também de todas as camadas que envolvem o revestimento sem esquecer da dilatação dos materiais perante as alterações de temperatura do ambiente;

Nas juntas de movimentação tem a função de limitar às dimensões do painel da alvenaria, afim de que não ocorram concentrações elevadas de tensões em função das deformações do painel em questão.

São utilizados contra a ação de agentes agressivos e na recuperação de partes danificadas, quando adicionados ao concreto a ser aplicado, por exemplo, na construção de barreiras rodoviárias aumentando a capacidade elástica e absorvendo