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Politica De Seguridade Social

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Por:   •  26/4/2014  •  9.772 Palavras (40 Páginas)  •  269 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)

Curso de Serviço Social

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DA DISCIPLINA DE ATPS

PSICOLOGIA SOCIAL

HUMILHAÇÃO SOCIAL E INVISIBILIDADE PÚBLICA

CAMPO GRANDE-MS

ABRIL/2013

INTRODUÇÃO

A humilhação e invisibilidade social são assuntos que serão amplamente discutidos e analisados tanto na visão de profissionais quanto daqueles que sofrem e vivenciam tais preconceitos. No decorrer da explanação, visualizaremos vários pontos que nos mostrarão causas e conseqüências de fatos que acontecem diariamente em nossa contraditória sociedade, onde se apregoa a igualdade, e a valorização do ser humano com seus tantos direitos, porém o que se pratica na verdade é o oposto.

Para compreendermos o contexto vamos de imediato discorreremos sobre a desigualdade social, a mesma traz um sentimento de humilhação sendo esta uma condição confusa, pois o humilhado atravanca uma crise interna na modalidade de angustia e externa-a em seu corpo em gestos, imaginação e voz (Porque, como ele pensa consigo mesmo, assim é;

Provérbios 23:7), como poderemos viver uma vida regalada se fatalmente vivenciamos dentro de pensamentos que a sociedade nos revela?

No mais ainda aprendemos que dentro da Psicologia Social se torna impossível trabalhar a temática excluindo Marx ou Freud, mas em sim nivelando, justapondo os pensamentos de ambos. Os processos políticos trazem as desigualdades sociais (humilhação) que por sua vez interioriza no metabolismo pessoal e assume a questão, trata-se de um fenômeno psicológico e politico (Marx e Freud). Ou seja, ambas caminham juntas, social e psicológico.

Considerando uma situação comum enxergamos que um cidadão torna-se por impedido de dar por acabado seu teto quando o tem e, no entanto a vida vai se acostumando vai se acomodando sem seus recursos, e se recua por si só em seu crescimento que poderia sem duvida ser possível. Em tese os escravos que outrora conseguiram lutar por sua alforria, saindo de um modo escravista e se veem presos pela desigualdade já existente da época, de certa forma se é atalhado quando do avançado. Vemos que o homem se habitua ao meio em que vive, passando a assumir a cultura, aceitando uma historia de vida através de um trauma psicossocial podendo se assim dizer, dentro deste no conformismo.

Assistida a versão de um cidadão onde relata que sem dinheiro não se é nada, na capital onde o trabalhador vê seu sonho não passar disto, pois lá não se torna nada tão especial porquanto sem dinheiro, diferentemente de uma vida no campo, um contraste com a vida metropolitana onde toda aquisição se dá em moeda, mas tem em vista que a pobreza no campo não esta para a solidariedade vivida, ou seja, em cima de protestos ainda assim compensava a vida na cidade onde a consideração da necessidade dos outros mantem-se abaixo dos interesses próprios, a consciência do ser humano se torna sem espaço mediante a luta por conquista de dinheiro. Assim sendo os direitos deixam de valer como efeito de cooperação e tornam-se tarefa do individualizo separado, pesando desta forma a busca pela inserção em instituições sociais considerando regalias a titulo reservado. A liberdade passa a ser então asseverada como valor individual, constitui dessa forma uma falsa oposição entre liberdade e vida social.

Em tempos passados havia mais cordialidade, respeito, dignidade. Dentro do contexto inicial deparamos com um trabalhador sem dinheiro, um cidadão sem direitos, um morador sem teto digno, interrogando radicalmente a servidão humana e num todo acertados de que se trata de essencialmente de um fenômeno politico em sua raiz e desenrolar. A perspectiva do pobre absorve-se cada vez mais no dinheiro, cada vez menos no próximo. A problemática da humilhação (desigualdade social) é um dos mais enigmáticos e traumáticos podendo ser o mais urgente em exigir uma solução, pois este precede a de todos os outros.

Na análise de sociólogos e psicólogos, podemos começar a olhar para o tema “Desigualdade Social no Brasil” com olhos de imparcialidade e críticas nunca imaginados pela lógica de nossas populares fontes de informações atuais: a mídia geral. Vamos começar a discorrer especialmente sobre a ótica de um Psicólogo (Fernando Braga da Costa) e do Sociólogo Jessé Souza, este último nos leva por caminhos reveladores e que nos conduzem a repensar afirmações, artigos, teses e obras literárias de renomados autores de nossa realidade. Na verdade o que esse ousado sociólogo nos propõe é uma vistoriada minuciosa sobre esse tema tão atual, mas que diverge sobre muitos pontos comuns. Ele ilustra abertamente em seus livros essa desigualdade gritante que nos cerca; Na ânsia de nos trazer a uma reflexão séria para que possamos rever nossos conceitos, Souza critica severamente célebres sociólogos e nos leva a uma linha de pensamento indagador, pois até então o que víamos eram pretextos de literatura (em sua maioria) que acusam o problema de Desigualdade Social e seus dilemas conseqüentes – como a Invisibilidade Social, afinal mostrar e descrever o problema não acrescenta em nada no que se refere a buscar respostas e tornar o assunto amplo e discutível em toda a sua extensão. Ele critica com ênfase sociólogos clássicos como Roberto da Matta, Sergio Buarque de Hollanda e Raimundo Faoro, onde as qualidades, o valor explicito moral e digno do brasileiro é amplamente exaltado e abordado e sua ligação com a colonização de Portugal , e não chama a atenção para as verdadeiras causas de Desigualdade que massacra esse cidadão, deixando-o em situações vexatórias, humilhantes e sub humanas.Jessé Souza nos traz uma indagação persistente em suas várias obras sobre essa situação, nos lembrando da diversidade do nosso País com suas modernidades periféricas e suas tantas questões sociais que acabam por interferir nesse “abuso social” em que pessoas com trabalhos considerados como desqualificados

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