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Política E Organização Da Educação Básica

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Por:   •  22/9/2014  •  414 Palavras (2 Páginas)  •  298 Visualizações

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Acesso e permanência do aluno na Educação Básica

Objetivo

Devemos começar ressaltando que no Brasil é dever do Estado e da família a garantia de Educação para as crianças. E essa garantia deve (ou deveria) significar vagas próximas da residência, qualidade no ensino, professores capacitados e bem remunerados, famílias envolvidas no contexto escolar do filho etc. Desta forma, a educação cumpriria seu papel de dar condição ao educando de ser uma pessoa critica, cidadã, qualificada para o trabalho.

A citada garantia da educação vem acompanhada de um arcabouço de leis, decretos, resoluções e outros procedimentos jurídicos de como fazer essa garantia de Educação valer de fato. Mas, tudo isso mostra que a preocupação é apenas de se ter acesso e de se permanecer na escola. Será que somente isso basta para que a educação seja de qualidade? Não acredito. Pois, vejamos:

Desenvolvimento

Vamos começar pelo acesso à Educação Básica. Entendendo que acesso significa apenas ter a vaga na escola, pode-se dizer que de fato isso acontece, dentro de uma tolerância aceitável. Mas, acontece da mesma forma no Brasil todo? As estatísticas dizem que sim. Porém, estatísticas são apenas números. É claro que uma vaga em uma boa escola (sim, elas existem) com estrutura, professores e famílias envolvidos com ambiente escolar tem o mesmo valor numérico de uma vaga em uma escola sem condição de ensinar. Então, percebe-se que apenas acesso não significa uma boa educação.

A permanência do aluno na escola é, entendo, outro ponto discutível. Os programas sociais dos governos (municipais, estaduais e Federal) sempre obrigam as famílias participantes a manterem os filhos na escola. (O que está certo). Mas, percebe-se, que muitas vezes é apenas uma presença física. Não há uma obrigatoriedade de disciplina, boas notas e estudo. Mas, nas estatísticas (sempre ela) o aluno está na escola, porém, aprendendo? É claro que estes programas sociais tiveram, pelo menos, o mérito de tirar (não todas, infelizmente) as crianças de ambientes degradantes e colocá-las nas escolas, mas, insisto, não garantiu o aprendizado destas mesmas crianças.

Conclusão

Pelo que foi exposto, fica claro que acesso e obrigatoriedade da permanência na escola não garante uma boa educação.

O acesso tem que vir acompanhado de uma boa escola, com o que tudo isso significa: prédios modernos, professores motivados, famílias participantes, aulas dinâmicas etc. O acesso em escolas assim teria o efeito de fazer o aluno permanecer nela.

Neste texto, não levei em consideração alunos vindo de famílias com problemas que, embora não sejam poucas, são dificuldades pontuais que devem ser resolvidos individualmente.

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