Portfolio 2° Semestre Unopar Adm
Casos: Portfolio 2° Semestre Unopar Adm. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 6/5/2014 • 2.749 Palavras (11 Páginas) • 1.425 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA 4
2.1.1 Inflação 4
2.1.2 Taxa de Juros............................................................................6
2.1.3 Taxa de Câmbio.........................................................................7
2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS A GESTÃO EMPRESARIAL............................................................................................................8 2.2.1 Medidas de Tendência Central..................................................8 2.2.2 Medidas de Dispersão...............................................................9 2.2.3 Técnicas de Amostragem Probabilística....................................9 2.2.4 Números Índices......................................................................10 2.2.5 Deflação de Dados..................................................................10 2.3 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE.............................................11
3 CONCLUSÃO................................................................................12
REFERÊNCIAS ...............................................................................13
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho foi realizado com a intenção de mostrar de maneira clara e objetiva as ideias referentes ao campo administrativo, envolvendo os assuntos de Macroeconomia e Microeconomia dentro de suas diferenças e suas inter-relações, Métodos Quantitativos á gestão empresarial, Ética, Política e Sociedade. Abordando a problematização do consumismo exacerbado da população e a indução das empresas, e proporcionar uma visão geral dos fatores econômicos no ambiente social e empresarial. Expondo o posicionamento da sociedade no que concerne o ambiente capitalista e consumista, equiparando com as ações sociais que realizada pelas empresas.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
2.1.1 Inflação
A inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços. Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços. A inflação possui vários índices entre eles o IGP (Índice Geral de Preços), IPA (Índice de Preços no Atacado), INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), CUB (Custo Unitário Básico). Podemos citar as seguintes causas da inflação:
- Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo;
- Demanda por produto (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país;
- Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão-de-obra) dos produtos.
A inflação pode ser dividida em:
a) Inflação de Demanda
É quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. As chances de a inflação da demanda acontecer aumentam quando a economia produz próximo do emprego de recursos.
Para a inflação de demanda ser combatida, é necessário que a política econômica se baseie em instrumentos que provoquem a redução da procura agregada.
b) Inflação de Custos
É associada à inflação de oferta. O nível da demanda permanece e os custos aumentam. Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento. As causas mais comuns da inflação de custos são: os aumentos salariais fazem com que o custo unitário de um bem ou serviço aumente; o aumento do custo de matéria-prima que provoca um super aumento nos custos da produção, fazendo com que o custo final do bem ou serviço aumente; e, por fim, a estrutura de mercado que algumas empresas aumentam seus lucros acima da elevação dos custos de produção.
c) Inflação Inercial
É decorrente de mecanismos de indexação. Estes mecanismos podem ser formais e informais.
• Formais: regras específicas e legais de aumento, a exemplo de aluguéis e mensalidades escolares.
• Informais: quando os agentes são seguidores de preço, ou seja, aumentam o preço porque os outros também o fizeram.
Podemos verificar a influencia da inflação sobre a economia através da reportagem;
Inflação já influencia estilo de vida
A inflação alta já afeta o padrão de consumo das famílias. O avanço médio de 6,5% nos preços nos últimos 12 meses encerrados em maio, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, apertou o orçamento. O primeiro sinal de que os preços e o endividamento estão comprometendo a renda veio com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre. O consumo das famílias, principal motor da economia brasileira nos últimos dois anos, ficou estagnado, com variação de apenas 0,1% em relação ao último trimestre de 2012. Os brasileiros voltaram a pesquisar preços com mais afinco, cortar gastos com lazer e adiar compras de bens duráveis. É o que a família de Marilda Tesser, de 43 anos, está fazendo, depois que viu os gastos com educação, alimentação e combustível subirem nos últimos meses. Ela diz que cada vez que vai ao supermercado os produtos estão mais caros e a saída tem sido cortar despesas. “Antes jantávamos fora uma vez por mês. Agora só fazemos esse programa em datas comemorativas, como aniversários”, diz ela, que nos últimos meses passou a economizar também no cabeleireiro. “Hoje faço as unhas e a coloração dos cabelos em casa”, diz. As compras de vestuário também passaram a ser mais seletivas. “Criança perde muitas roupas e calçados, não tem como escapar. Mas estamos controlando”, acrescenta.
Podemos ver então o quanto à inflação pode mudar um padrão de vida de uma pessoa. Famílias tem que cortar despesas para diminuir os gastos, pois produtos básicos estão cada vez mais caro.
2.1.2 Taxa de Juros
Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. É expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) e pode ser calculado de duas formas: juros simples ou juros compostos.
O juro pode ser compreendido como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o dia do pagamento e por correr o risco de não receber o dinheiro de volta (risco de inadimplência).
A taxa básica de juros corresponde à menor taxa de juros vigente em uma economia, funcionando como taxa de referência para todos os contratos. No Brasil, a taxa de juros básica é a taxa SELIC, que é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central, e corresponde à taxa de juros vigente no mercado interbancário.
A reportagem a seguir mostra um pouco da influência da taxa de juros na economia;
Taxa de juros sobe para 28% em agosto
A taxa média de juros com recursos livres, que correspondem aos empréstimos concedidos pelos bancos de acordo com as condições de mercado, ficou em 28% ao ano em agosto. Trata-se de uma alta de 0,5 pontos percentual em relação a julho, informou o Banco Central.
No segmento de pessoa física, a taxa média ficou em 36,5% a.a., aumento de 0,3 p.p. Já no de pessoa jurídica, a alta foi de 0,6 p.p, chegando a 20,6% a.a. A alta dos juros torna mais caro fazer compras parceladas e tomar empréstimos, o que desestimula o consumo.
O aumento dos juros médios no mercado é reflexo do aumento da taxa básica (Selic), que já subiu quatro vezes desde abril, para 9% ao ano. O BC está elevando os juros para controlar a inflação. Apesar da alta no crédito livre, ficou estável a taxa média de juros com recursos direcionados, que incluem os financiamentos concedidos pelo BNDES, o crédito habitacional e o rural. Ela se manteve em 7,2% a.a.
Com isso, a taxa média de juros total praticada no país chegou a 19,3% em agosto, alta de 0,2 p. p. frente a julho.
Chegamos à conclusão então que com a alta dos juros as pessoas deixam de consumir mais.
2.1.3 Taxa de Câmbio
Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 1,80, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 1,80. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central. A taxa de câmbio permite:
• Realizar uma troca mútua de moeda no processo de produção, circulação de capitais e de créditos. O exportador da mercadoria troca o que ganhou em moeda estrangeira por moeda local, uma vez que no território nacional as moedas estrangeiras não podem ser utilizadas como meio de pagamento. Para compra e pagar os serviços no estrangeiro, o importador troca a moeda nacional por moeda estrangeira. Já o devedor necessita de moeda estrangeira para pagar as dívidas e os juros sobre os empréstimos.
• Comparar os preços nos mercados mundiais e nacionais, bem como os parâmetros de custos dos diferentes países, na moeda nacional ou em moeda de outro país.
• Realizar a reavaliação periódica das contas de bancos e empresas em moeda estrangeira.
Vejamos a reportagem;
Exportações brasileiras são mais sensíveis à demanda global do que à taxa de câmbio, diz diretor do BC.
Brasília - As exportações brasileiras não são muito afetadas pela taxa de câmbio real, entretanto são mais sensíveis à demanda global. A conclusão está em um estudo incluído no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (30) pelo Banco Central (BC).
A taxa de câmbio real (descontada a inflação) efetiva é baseada em índices de preços ao consumidor e valor da cesta de moedas dos principais parceiros comerciais.
“Mudança no câmbio alcança primeiro as importações. As exportações são mais sensibilizadas pela demanda global”, disse o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo.
Segundo o estudo, essa avaliação se apoia na estimativa de baixa variação da demanda, mesmo com mudanças em preços por produtos de maior peso na pauta de exportações brasileira, notadamente, commodities (produtos primários, com cotação internacional).
De acordo com o relatório, somente as exportações de manufaturados têm maior sensibilidade ao câmbio.
Entende-se então que taxa de câmbio, afeta, principalmente a inflação e os preços dentro da economia nacional, e isso vale mesmo para bens de consumo feitos dentro do país ou pequenos produtores rurais. Isto porque, além da quantidade de bens de consumo importados aqui dentro, muitas máquinas e matérias primas têm seus preços cotados na moeda dos Estados Unidos.
2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL
2.2.1 Medidas de tendência central
Uma medida de tendência central é um valor que representa uma entrada típica, ou central, de um conjunto de dados. As três medidas de tendência centrais mais usadas são a média, a mediana e a moda.
A medida de tendência central mais usada é a media aritmética. A média de um conjunto de dados é a soma das entradas de dados dividida pelo número de entradas.
A mediana é considerada como a medida de tendência central que separa a distribuição em duas partes iguais, assim como faixa central de uma autoestrada a separa em duas partes.
A moda é a única medida de tendência central que pode ser usada para descrever dados do nível nominal de medida. A moda de um conjunto de dados é aquela entrada que ocorre com maior frequência.
2.2.2 Medidas de dispersão
As medidas de dispersão são utilizadas para avaliar o grau de variabilidade, ou dispersão, dos valores em torno da média.
A amplitude total de um conjunto de dados é a diferença entre as entradas máximas e mínimas do conjunto. Uma forma simples de medir a dispersão em um conjunto de observações.
O desvio de uma entrada x em um conjunto de dados de uma população é a diferença entre a entrada e a média do conjunto de dados.
A variância populacional é a medida de dispersão definida como a média do quadrado do desvio dos elementos em relação à média populacional.
O desvio padrão populacional é a raiz quadrada da variância populacional. Ele mostra o quanto de variação ou "dispersão" existe em relação à média.
2.2.3 Técnicas de Amostragem Probabilística
A amostragem será probabilística quando cada elemento da população tem uma probabilidade conhecida e igual de ser selecionado. Caso contrário, a amostragem será não probabilística. Segundo essa definição, a amostragem probabilística implica um sorteio com regras bem determinadas, cuja realização só será possível se a população for finita e totalmente acessível.
Os tipos de amostragem probabilística são: aleatória simples, aleatória estratificada simples, aleatório por conglomerado e amostragem sistemática.
A técnica aleatória simples é onde todos os elementos da população ou subpopulação tem a mesma probabilidade de serem selecionados, assim também todas as amostras possíveis. Nesse tipo de amostragem, não há qualquer critério de divisão de população para a retirada da amostra.
Aleatória estratificada é a separação da população em extratos com comportamento homogêneo. O processo é igual ao aleatório simples, apenas se divide a amostra de acordo com a participação de cada grupo.
Aleatório por conglomerado é o tipo de amostragem onde a divisão da população é em subgrupos heterogêneos, o mais semelhante possível.
A amostragem sistemática é a forma pela qual, a partir da seleção de um primeiro elemento, fazem-se as próximas seleções por meio de um critério sistemático até se obter o numero de elementos desejados para a amostra.
2.2.4 Números Índices
Os números índices são medidas usadas para comparar grupos de variáveis que possuem algum relacionamento entre si de tal forma que seja possível a obtenção de um quadro organizado dos comportamentos das variáveis dentro desse grupo selecionado como, por exemplo: variação de preço do produto A, num determinado espaço de tempo ou uma comparação do produto A com o produto B em termos de preço em um determinado período de tempo. Pode ser definido como um instrumento estatístico utilizado por várias áreas como: administração, economia, contabilidade, engenharia etc., para fazer comparações de alterações em variáveis específicas num dado espaço de tempo. Geralmente trata de variáveis como: preço, quantidades, volume de produção etc., de um elemento qualquer ou de vários elementos tomados para comparação.
2.2.5 Deflação de Dados
O fenômeno de deflação é um efeito oposto ao de inflação, pois se trata de uma diminuição relativamente longa do nível geral.
2.3 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
O capitalismo moderno traz a tona uma nova forma de cidadania, a cidadania contemporânea emprega o processo de aprendizagem social e da construção dede novas formas de relações sociais e práticas políticas concretas.
Grande parte das propagandas aborda o vinculo afetivo para incentivar que os consumidores se sensibilizem, um exemplo claro são as propagandas da Coca-Cola, que estimula o consumo do publico alvo. E sempre querem passar a mensagem que os consumidores se sentirão melhores quando consumirem, ou que o produto é necessário para o sujeito ser bem aceito no meio social.
Com os conceitos de preservação ambiental e consumismo consciente, as empresas estão investindo em ações de desenvolvimento sustentável. A visão social dos consumidores está mais consciente e exigente, estão cobrando condutas sociais e ambientais das corporações. E também pensando no bem-estar de seus colaboradores.
Há uma série de condutas éticas estabelecidas pela ética empresarial para preservar as relações no ambiente externo e interno de uma empresa, seja essa relação empresa x consumidor; empresa x colaborador ou colaborador x colaborador.
Tendo como finalidade assegurar a conduta ética no ambiente corporativo, no Brasil existe o Código de ética elaborado pelo Comitê de Ética. Que tem como dever esclarecer duvidas e avaliar as infrações do Código de Ética.
É imprescindível para uma empresa implantar um programa de cidadania empresarial, utilizando como marketing social. Uma das vantagens é a otimização no ambiente de trabalho, pois os funcionários sentem-se mais a vontade e criativos. Aumenta a automotivação dos funcionários. O que leva uma imagem de idoneidade da empresa para a sociedade etc.
3 CONCLUSÃO
O ambiente financeiro obedece ao contexto social e econômico, é uma rede interligada onde um fator é dependente do outro para funcionamento do sistema. Caso um dos componentes não tenha um bom funcionamento o sistema todo é abalado.
A economia é embasada na microeconomia, onde é determinado o fluxo de dinheiro, os elementos da microeconomia compõe a macroeconomia onde são calculados as taxas de inflação, de câmbio e todos os outros integrantes do sistema econômico.
Esta também é o público alvo das empresas, tal grupo é estimulado ao consumismo para aquecer a economia do país, e as corporações não medem esforços para manter esse fluxo continuo e muitas vezes ferem a ética empresarial.
REFERÊNCIAS
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=1382520&tit=Inflacao-ja-influencia-estilo-de-vida
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infla%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jurohttp://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2013/09/28/noticiasjornaleconomia,3137435/taxa-de-juros-sobe-para-28-em-agosto.shtml
http://www.bcb.gov.br/?TAXCAMFAQ
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-30/exportacoes-brasileiras-sao-mais-sensiveis-demanda-global-do-que-taxa-de-cambio-diz-diretor-do-bc
http://www.de.ufpb.br/~tarciana/CPEI/Aula5.pdf
http://elaboracaosimplificada.blogspot.com.br/2012/07/blog-post.html
LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística Aplicada. 2°ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatística para Ciências Humanas. 9°ed. São Paulo: Pearson, 2004.
GARCIA, Regis. Estatística. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
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