Portifolio
Por: belete • 1/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.703 Palavras (7 Páginas) • 228 Visualizações
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SUMÁRIO.
INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4
DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 5
CONCLUSÃO ............................................................................................ 9
REFERÊNCIAS......................................................................................... 10
INTRODUÇÃO.
Através deste trabalho, voltaremos no tempo para compreender qual o papel que o assistente social desenvolveu no decorrer de sua trajetória durante a Ditadura Militar, e o que ele enfrentou neste momento crucial da história do Brasil.
Alguns fatores levaram a extremas mudanças, vamos analisar de um modo geral quais fatores foram esses, as mudanças na Sociedade Brasileira, e quais foram as posturas adotadas pelos assistentes sociais.
A profissão sofreu embates, e mudanças, mais quais foram elas?
O que levou os assistentes a mudarem suas posturas?
Teremos uma noção da dinâmica sociopolítica que os brasileiros enfrentaram no decorrer dessas décadas.
A obscuridade do sistema político, a negação aos direitos dos cidadãos e as marcantes manifestações e reivindicações que levaram a ciência da profissão a repensar de forma cautelosa as mudanças que ocorreram, visando à melhoria dos processos e o desempenho dos profissionais.
DESENVOLVIMENTO
Em 1837 Vargas implantou um governo ditatorial conhecido como Estado Novo, um golpe de estado que durou até 1945. O período de 1960 foi marcado pelo início dos movimentos com relação a industrialização do país, nesse período começou a ser incorporado no cenário brasileiro a luta de classes, e também as legislações no campo dos direitos sociais.
Porém o grande marco da história foi sem dúvida a época da Ditadura Militar que durou 21 anos, vamos entender como começou essa época. Quando voltamos no tempo, somos levados pelos livros e pesquisas a compreender cada processo vivido pela população até que chegássemos aos dias atuais, não diferente disso assim foi o processo de implantação da Ditadura militar no Brasil, que se iniciou com o tão famoso Golpe militar de 1964, vejamos então o que foi esse golpe:
O golpe militar se deu em Minas Gerais e percorreu até o Rio de Janeiro, em 31 de Março de 1964, o General Mourão Filho, comandou um movimento em prol da renúncia do presidente da época João Goulart, que era vice do ex-presidente Jânio Quadros, que havia renunciado, devido à forte pressão do congresso contra o seu governo.
Com Jango, não foi diferente, pairava no ar uma insatisfação tremenda da parte de seus eleitores, e opositores, e ainda se cogitava a ideia de comunismo no Brasil, devido os acordos firmados e a terna simpatia do ex-presidente com os países comunistas China e Cuba. O golpe militar não sofreu resistência de populares, e logo, foi concluído, oficialmente o presidente foi forçado a renunciar seu cargo, foi exilado permanentemente do Brasil, e assumiu o seu lugar o General Castelo Branco, escolhido pelo Congresso Nacional, com o apoio dos militares. O Golpe segundo os seus executores foi uma estratégia de “salvação” em nome da segurança e do desenvolvimento do País, acusaram incessantemente o ex-presidente João Goulart de abuso de poder, devidos as reformas que o mesmo havia feito no Brasil.
“Os militares assumiram o poder, no Brasil, a partir do golpe de 1964, com a proposta de acabar com o período do governo populista, erradicar o fantasma do comunismo e transformar o Brasil, em uma grande potência internacional, tendo como perfil as suas ações o cunho burocrático e tecnicista”. (Vieira, 1995; Habert, 1996; Pereira, 2000, Carvalho, 2002)
O Brasil, desde os tempos de colônia era um país sem participação popular, e durante o período da ditadura Militar, essa questão só se agravou, os direitos sociais ficaram praticamente suspensos, não havia direito de participação, e a intervenção não sortia efeitos. Os assistentes sociais nesse período se encontravam travados, nas suas práticas, assistiam ao agravante descaso com população, e quase sempre não podiam intervir, pois nesse período da Ditadura, todo aquele que se colocava em oposição ao regime sofria retaliações, das mais diversas formas, desde a tortura, a morte de parentes, o confinamento, e o exilio.
“O clima instalado no país poderia ser traduzido pela visualização de, no mínimo, dois Brasis. O primeiro, o da opressão, da tortura, do aviltamento de pessoas e de instituições, da censura, do aniquilamento dos que pensavam diferente; e outro que apontava para o progresso, o ufanismo, o verde-amarelismo, reproduzidos sistematicamente, pelos órgãos oficiais do governo.” (Vieira, 1995; Habert, 1996).
Os meios de informação eram censurados, a opinião contrária e qualquer tipo de manifestação era devidamente controlada custasse o que custasse, jamais seria permitido qualquer tipo de força contrária ao movimento. Desde esse período, o governo passou a descumprir a constituição de 1946, usando os atos institucionais como forma de estabelecer regras para a sociedade.
Com os meios de informação censurados, a população mais carente desconhecia os verdadeiros fatos, os abusos de poder e as arbitrariedades do governo eram camuflados. Existiam vários atos para tentar denunciar os atos da ditadura, mais as ameaças e o reforço da censura e da repressão repreendiam a todos.
O serviço social nesse momento começou a perceber que não haveria mudanças na sua forma de atuação, o que levou os assistentes a se conscientizarem de que eles precisavam fazer algo com relação àquela situação vivenciada, a assistência social, surgiu pela igreja católica, e teve como pano de fundo, o controle das famílias dos operários das fabricas que haviam imigrado de outras áreas do país em busca de uma vida melhor na região sudeste.
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