Portifolio De Administração

1 INTRODUÇÃO

Os freelancers vêm a cada dia ganhando espaço no mercado de trabalho. Esse ramo vem se desenvolvendo como um trabalho alternativo para os profissionais do ramo informal, que querem garantir sua sustentabilidade através do trabalho, sem perder a liberdade e não tendo vínculo empregatício com nenhuma organização. Normalmente um freelancer tem horários de trabalho mais flexíveis e permitem um engajamento maior em projetos que demandam uma dedicação diferenciada, visões mais abrangentes ou independentes da cultura organizacional dos clientes. Por ter a possibilidade de vivenciar continuamente projetos em diversas empresas, acaba tendo uma percepção generalizada do mercado.

No momento atual, várias empresas estão optando por este tipo de profissional. Isso se deve ao fato de que há uma contenção de custos, bem como de uma estrutura reduzida, desta forma maximizando os lucros e, garantindo a sustentabilidade do planeta, pois com menos carros nas ruas ocorre a redução da poluição.

Percebemos que atualmente a demanda destes profissionais veem crescendo tanto em grandes como em pequenas empresas, principalmente em virtude dos benefícios econômicos e do melhor desempenho dos Freelancers, quanto ao lado criativo, porque trabalham em seu ambiente familiar, o que os favorece e muito.

Este trabalho aqui apresentado pretende expor os dois lados dessa nova modalidade de trabalho, argumentando os pontos positivos e negativos, além de comparar com o modelo tradicional que ainda sobrevive no mercado de trabalho.

2 DESENVOLVIMENTO

Com o passar dos anos, o homem vem tentando se aprimorar no que diz respeito ao mercado de trabalho. Contudo, vemos que novas técnicas e metodologias de trabalho vêm sendo desenvolvidas visando o melhor rendimento dos profissionais. Visando a obtenção de lucro para as organizações, é que vemos o crescimento dos profissionais liberais, os chamados freelancers, que a cada dia, estão ganhando espaço nesse meio.

Tal metodologia vem se destacando, a exemplo da IBM, que é uma empresa transnacional e que obedece apenas a lógica do capitalismo, não tendo vínculos com o país que está instalado e tendo uma alta mobilidade justamente por ser uma organização que está em busca de custos baixos e leis pouco rígidas.

Na IBM, as contratações são terceirizadas, já que é uma empresa que presta serviços para o Brasil. Geralmente a contratação é feita por meio de contrato de trabalho e quando este termina os vínculos daquele trabalhador com a organização, se findam.

Já as organizações burocráticas se baseiam na impessoalidade, na formalidade, em um regimento interno praticamente inflexível, a contratação do funcionário é realizada de maneira direta. As organizações burocráticas seguem a lógica estatal, isto é, comandadas pelo Estado, que tem a obrigação de zelar pela ordem da sociedade.

Por este motivo é que essas organizações se diferenciam das chamadas organizações burocráticas. Existe uma flexibilidade do funcionário dentro da empresa, já que o mesmo faz os seus horários e a sua própria rotina.

Observando essa flexibilidade e adaptação para extrair os resultados dos colaboradores, podemos aplicar a teoria científica. Esta teoria busca resultados, existe a tomada de decisões com maior frequência.

Essa nova gestão de pessoas pode ser muito bem exemplicada pela Google e pelo Facebook. Os líderes desses querem que seus empregados tenham voz ativa no processo de desenvolvimento da ferramenta de trabalho, levantando discussões sobre seus objetivos e como atingi-los. A estrutura promove a transparência, pois seus funcionários conseguem ver e contribuir para a função de liderança. Os métodos da Google atraem talentos, pois ela acredita que é possível liderar usando uma visão compartilhada por todos. Enquanto muitas empresas usam de um controle burocrático e linear, a Google permite que seus empregados determinem e mantenham seus próprios padrões. Este tipo de política aberta se traduz em uma estrutura corporativa única, que inspira boa vontade e orientação. Os empregados da Google adoram trabalhar lá, não só por causa de pequenas vantagens, como horário flexível e bônus, mas eles amam o trabalho que vem de sua estrutura interfuncional.

Já na gestão clássica o funcionário trabalha “engessado”, não expõe seu ponto de vista, novas ideias, tem horários para chegar e sair da empresa (não pode sair para resolver problemas pessoais) muitas vezes almoça na empresa, tem regras internas e metas a serem cumpridas e a palavra final é do chefe, sem poder argumentar.

Vemos como este modelo de trabalho vem crescendo através de muitas pesquisas que estão sendo feitas em vários países.

Em alguns trechos de um artigo publicado na Revista Exame, edição 1035, o autor cita o desenvolvimento dos Freelancers no mercado de trabalho mundial. O mesmo afirma “... mais de 430.000 funcionários trabalham nos escritórios da gigante americana IBM em 170 países. [...]”, “[...]Segundo a consultoria americana Elance, que conecta empresas a freelancers de mais de 150 países, a base de companhias que contratam esses profissionais passou de 850.000 para 1,3 milhão apenas no último ano.” “[...] Mas só nos Estados Unidos estima-se que 40 milhões de pessoas – o equivalente a um terço da força de trabalho americana – dedicam-se a trabalhos independentes, segundo Freelancers Union, sindicato desses profissionais no país. Na Alemanha, apenas metade das pessoas trabalha oito ou nove horas por dia e cinco dias por semana para o mesmo empregador.” O autor firma e reitera um texto argumentativo onde o mesmo utiliza recursos para confirmar e exemplificar o que está sendo exposto na dissertação, usando os dados reais da organização. O autor utiliza estimativas reais, adquirida em cima de pesquisas e estudos, que comprovam