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Portifolio Desenvolvimento

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Por:   •  4/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.085 Palavras (5 Páginas)  •  269 Visualizações

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SUMÁRIO:

1-Introdução;

2-Desenvolvimento;

3-Conclusão

4-Referências Bibliográficas;

1-INTRODUÇÃO

O crescimento urbano é um fenômeno que pode ser considerado ‘natural’ pelo dinamismo que o crescimento econômico e social tomou nos últimos anos, principalmente nos países capitalistas, que têm como um dos principais objetivos a necessidade de mercado, logo de mão-de-obra e campo para desenvolver-se. É importante salientar que as cidades não são todas iguais, cada uma tem seu modo de crescimento de acordo com o seu potencial econômico, podendo ele ser industrial, comercial, bancário ou cultural. Essa diferenciação faz surgir a hierarquia, que é um sistema integrado de cidades grandes, médias e pequenas: é a chamada rede urbana ou sistema urbano. Nesse sistema hierárquico, as metrópoles, que são cidades que possuem população superior a um milhão de habitantes, desenvolvem um papel fundamental, pois mesmo existirem em número restrito no Brasil, elas são responsáveis por controlar grande parte dos recursos de determinadas regiões. Exemplos de metrópoles brasileiras são: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Brasília. As cidades médias e pequenas, que existem em grande número no país, sendo as cidades médias, as que possuem população estimada entre 50 mil e 500 mil habitantes e as cidades pequenas com população inferior a 50 mil habitantes também têm papel fundamental no crescimento sócio-econômico das regiões mais descentralizadas do Brasil e formam a base ou a escala hierarquicamente mais baixa da rede urbana.

2-DESENVOLVIMENTO

Com o desenvolvimento da rede urbana, muitos fatores que estão ligados diretamente a ela a acompanham nesse processo. Fatores positivos como o aumento da renda per capita, crescimento econômico, social e ambiental são participantes do processo da formação da rede urbana ou sistema urbano. Mas há também os pontos negativos causados pelo crescimento das zonas urbanas. Esses aspectos negativos são proporcionalmente iguais aos tamanhos das cidades. Em pequenas e médias cidades é possível observar a pobreza gerada pela desigualdade social e pela má distribuição de renda, até mesmo por essas cidades terem uma economia ainda muito dependente das grandes cidades e das metrópoles. Já em grandes cidades, as conseqüências do crescimento urbano são bem mais visíveis. As favelas que se formam em áreas de risco como morros, ou áreas mais afastadas do centro das cidades são exemplos claros disso. Em grandes cidades também é possível ver a existência de grande quantidade de moradores de rua, e outros aglomerados de usuários de drogas nas chamadas “cracolândias” ou “bocas de fumo”. A violência também é produto do desenvolvimento, tanto que nota-se que as maiores cidades têm as maiores taxas de homicídios entre as cidades brasileiras, analisando as médias por cidade.

Há também o fator meio ambiente, que sofre grandes interferências nas áreas urbanas. O crescimento das cidades representa também a ocupação de áreas que antes eram inabitadas, ou seja, eram áreas de mata virgem e natureza preservada. Muito se discute atualmente sobre o desenvolvimento sustentável, que é um conjunto de soluções que buscam diminuir os impactos sobre a natureza aliado ao crescimento sócio-econômico de forma justa e igualitária.

Mas a falta de um projeto baseado no desenvolvimento sustentável de um local urbano de grande ascensão pode provocar grandes prejuízos com o decorrer do tempo, prejudicando o meio ambiente e os habitantes do local, de forma direta ou indireta. Isso demonstra com clareza que as cidades brasileiras nasceram e se desenvolveram sem nenhuma preocupação de adequação entre utilização do solo e espaço e condições climáticas regionais e sociais. Conceitos como sustentabilidade, qualidade do ar e da vida são coisa recente no Brasil, seu crescimento até então tem sido orientado pela lógica do maior lucro, hoje as questões ambientais começam a impor um ônus tão grande a empresa privada que se invoca a ação pontual e emergencial do Estado e atualmente a conservação da natureza passou a ser compreendida como sendo o resultado do uso racional do meio ambiente. É importante perceber que é necessário permitir a utilização contínua dos recursos naturais renováveis e a otimização do uso dos recursos não-renováveis, a fim de garantir a continuidade de espaços que concentram

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