Precipitação (meteorologia
Pesquisas Acadêmicas: Precipitação (meteorologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dekodk • 28/8/2014 • 4.894 Palavras (20 Páginas) • 512 Visualizações
Precipitação (meteorologia)
.
Em meteorologia, precipitação descreve qualquer tipo de fenómeno relacionado à queda de água do céu. Isso inclui neve, chuva e chuva de granizo. A precipitação é uma parte importante do ciclo hidrológico, sendo responsável por retornar a maior parte da água doce ao planeta.
Principais tipos
• Chuva convectiva - resultado da ascensão da humidade, que resfriada pela altitude, precipita-se.
• Chuva orográficas ou de relevo - são nuvens que deslocam-se horizontalmente afim de chover, ao encontrarem um relevo montanhoso, ascendem e se resfriam, precipitando-se;
• Chuva frontal - resulta do encontro de uma massa de ar frio com uma massa de ar quente e húmida.
• Granizo: é a saraiva de maiores dimensões.
• Neve: forma-se quando o arrefecimento da umidade é lento e há tempo de se formarem cristais.
• Saraiva: forma-se quando o arrefecimento é brusco e inferior a 0 (°C).
os princípios da chuva são:
Métodos de estimativa da precipitação média sobre uma área[editar]
• Média aritmética - Obtêm-se dividindo a soma das observações pelo total destas.
• Polígonos de Thiessen - Obtêm-se unindo os pontos através de segmentos de recta formando triângulos. De seguida, traçam-se as normais desses segmentos formando os polígonos de Thiessen. É um conceito também designado por Diagrama de Voronoi.
Chuva
Chuva é um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação de gotas de água no estado líquido sobre a superfície da Terra. A chuva forma-se nas nuvens. Nem todas as chuvas atingem o solo, algumas evaporam-se enquanto estão ainda a cair, num fenômeno que recebe o nome de virga e acontece principalmente em períodos/locais de ar seco.2
A chuva tem papel importante no ciclo hidrológico. A quantidade de chuvas é medida usando um instrumento chamado pluviômetro, de funcionamento simples: a boca de um funil de área conhecida faz a coleta das gotas de chuva e as acumula em um reservatório colocado abaixo do funil. Um observador vem no tempo de amostragem (1 vez por dia, 4 vezes por dia etc), e com uma pipeta com escala graduada, mede o volume de água acumulado no período. Por exemplo, ele pode ter medido que caiu 25 mm por metro quadrado nas últimas 24 horas.
Para maior precisão no registro das alturas de chuvas utiliza-se um aparelho denominado de pluviógrafo que registra num gráfico as alturas de precipitações em função do tempo. A este gráfico denomina-se pluviograma.
Tipos de chuvas
Há dois tipos básicos de precipitação: estratiformes e convectivas.
As precipitações podem estar associadas a diferentes fenômenos atmosféricos sob diferentes escalas de desenvolvimento temporal e espacial. Por exemplo:
Chuvas frontais são causadas pelo encontro de uma massa fria (e seca) com outra quente (e úmida), típicas das latitudes médias, como as de inverno no Brasil Meridional que caminham desde o Sul (Argentina) e se dissipam no caminho podendo , eventualmente, chegar até o estado da Bahia. Por ser mais pesado, o ar frio faz o ar quente subir na atmosfera. Com a subida da massa de ar quente e úmida, há um resfriamento da mesma que condensa e forma a precipitação.
Chuvas de convecção ou convectivas são também chamadas de chuvas de verão na região Sudeste do Brasil e são provocadas pela intensa evapotranspiração de superfícies úmidas e aquecidas (como florestas, cidades e oceanos tropicais). O ar ascende em parcelas de ar que se resfriam de forma praticamente adiabática (sem trocar calor com o meio exterior) durante sua ascensão. Precipitação convectiva é comum no verão brasileiro, na Floresta Amazônica e no Centro Oeste. Na região Sudeste, particularmente sobre a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e sobre a Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) também ocorrem tempestades convectivas associadas a entrada de brisa marítima ao final da tarde com graves consequências sobre as centenas de áreas de risco ambiental. Estas chuvas também são conhecidas popularmente como pancadas de chuva, aguaceiros ou torós.
Chuvas orográficas (ou Estacional) são também chamadas de chuvas de serra, ou ainda, chuvas de relevo e ocorrem quando os ventos úmidos se elevam e se resfriam pelo encontro de uma barreira montanhosa, como é normal nas encostas voltadas para o mar. São comuns nos litorais paranaense, catarinense e paulista e em todo o litoral brasileiro na Serra do Mar. Esse tipo de precipitação pode estar associada a presença do efeito Föhn, que condiciona a existência de áreas mais secas a sotavento dessas barreiras.
As maiores precipitações registradas na região sudeste ocorreram em fevereiro de 1966 quando durante um tórrido verão se juntaram uma frente fria com as precipitações convectivas e na Serra do Mar as chuvas orográficas, ocasionando grandes desastres sobretudo no eixo Rio-São Paulo. Esta chuva excepcional de período de retorno ou recorrência calculado como cerca de 100 anos está registrada no livro "Enchentes no Rio de Janeiro" publicado pela SEMADS-GTZ.
Impacto
Sobre a agricultura
A chuva tem um efeito dramático sobre a agricultura. Todas as plantas precisam de pelo menos um pouco de água para sobreviver, portanto a chuva (sendo os meios mais eficazes de irrigação) é importante para a agricultura. Enquanto um padrão de chuva regular é geralmente vital para saudáveis plantas , muito ou pouca chuva pode ser prejudicial. A Seca pode matar culturas, provocar erosões,5 6 enquanto o tempo excessivamente úmido pode causar outros problemas. As plantas precisam de diferentes quantidades de chuva para sobreviver. Por exemplo, alguns cactos necessitam de pequenas quantidades,7 enquanto as plantas tropicais podem precisar de até centenas de centímetros de chuva por ano para sobreviver.
Em áreas com estações secas e úmidas os nutrientes diminuem e a erosão aumenta durante a estação chuvosa. Os animais tem adaptação e sobrevivência estratégias para o regime mais úmido. Os países em desenvolvimento têm notado que as suas populações mostram flutuações
...