Pro funcionário Módulo 14
Por: ronaldo_quimico • 4/11/2015 • Relatório de pesquisa • 3.001 Palavras (13 Páginas) • 311 Visualizações
Unidade 1
2-
Sem energia as pessoas:
- Precisam puxar água do poço;
- Acender lamparinas ou lampião ou usar lanternas para se locomoverem durante a noite;
- Não podem armazenar, por muito tempo, os alimentos depois de prontos, pois não podem usar geladeiras e freezeres para evitar que estraguem;
- Não podem estudar durante a noite, pois mesmo com o uso de lamparinas ou lampiões fica difícil a visualização do quadro negro.
3-
Na região sul, no rio Paraná, na fronteira entre Brasil e Paraguai, está localizada a maior usina hidrelétrica do país: Itaipu.
Paredões represam a água
A matéria-prima de uma usina hidrelétrica é a água. Por isso, ela é represada, formando uma espécie de estoque. Na barragem (paredão com 7,9 km de extensão e 196 metros de altura máxima que represa o rio), a água é escoada para dentro da usina através de tubos com 10,5 metros de diâmetro interno –chamados de condutos forçados. São 20 tubos no total, um para cada turbina.
Apesar de possuir 20 unidades geradoras de energia, apenas 18 delas ficam ativas. As duas restantes só são acionadas caso uma das turbinas apresente problemas ou tenha de passar pelo programa de manutenção periódica.
Força da água faz turbina girar
Dos condutos forçados, a água vai direto para as turbinas. A força com que ela passa pelas turbinas faz o equipamento girar. O movimento rotatório faz com que os ímãs presos na parte girante do gerador (rotor) passem bem próximos a enrolamentos de cobre fixados na parede em torno do eixo (estator). A passagem de um pelo outro, sem contato físico, é que dá origem à eletricidade.
O volume de água escoado por cada um dos condutos forçados é de 700 m³/s (metros cúbicos por segundo). Para se ter uma ideia, é quase a metade do volume das quedas d'água nas cataratas do rio Iguaçu, que é de 1.500 m³/s. Ou seja, pelos 18 tubos de Itaipu escorrem oito cataratas do Iguaçu.
Tensão elétrica é elevada
A energia gerada é enviada, através de cabos condutores, até os transformadores –três para cada unidade geradora. A função desse equipamento é elevar a tensão da eletricidade de 18 kV (quilovolts) para 500 kV.
Segundo o engenheiro de Itaipu Rafael Favoreto, uma tensão direta de 18 kV é capaz matar uma pessoa em poucos segundos, enquanto uma descarga elétrica de 500 kV é ainda mais fulminante. O aumento na tensão é essencial para que a energia elétrica possa viajar longas distâncias.
A eletricidade segue para as subestações, dentro da usina, onde toda a energia gerada será repartida em oito linhas de transmissão. A partir daí, a energia segue viagem através de cabos e torres de transmissão para iluminar ruas, casas e dar funcionalidade aos aparelhos eletrônicos.
Para onde vai a energia produzida pela Itaipu?
O escoamento da energia de Itaipu para o sistema interligado brasileiro, a partir da subestação de Foz do Iguaçu no Paraná, é realizado por Furnas e Copel, sob coordenação do Operador Nacional do Sistema (ONS). A energia em 50Hz utiliza o sistema de corrente continua de Furnas (Elo CC) e a energia em 60Hz utiliza o sistema de 765kV de Furnas e o sistema de 525kV da Copel. Para o sistema paraguaio a responsabilidade é da ANDE (Administración Nacional de Electricidad).
4 -
- Energia solar: é proveniente de uma fonte inesgotável: o Sol. Os painéis solares possuem células fotoelétricas que transformam a energia proveniente dos raios solares em energia elétrica. Tem a vantagem de não produzir danos ao meio ambiente.
- Energia nuclear: energia térmica transformada em energia elétrica, é produzida nas usinas nucleares por meio de processos físico-químicos.
- Energia eólica (ar em movimento): ela já foi utilizada para produzir energia mecânica nos moinhos. Atualmente é usada com o auxílio de turbinas, para produzir energia elétrica. É atraente por não causar danos ambientais e ter custo de produção baixo em relação a outras fontes alternativas de energia.
- Biogás: Transformacão de excrementos animais e lixo orgânico, como restos de alimentos, em uma mistura gasosa, que substitui o gás de cozinha, derivado do petróleo. A matéria-prima é fermentada por bactérias num biodigestor, liberando gás e adubo.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; dá um fim ecológico ao lixo orgânico; gera fertilizante; os produtores rurais podem produzir e até vender o gás, em vez de pagar por ele. CONTRA: o gás é difícil de ser armazenado. - Biocombustível: Geração de etanol e biodiesel para veículos automotores a partir de produtos agrícolas (como semente de mamona e cana-de-açúcar) e cascas, galhos e folhas de árvores,que sofrem processos físico-químicos. O Brasil está entre os maiores produtores mundiais. PRÓS: substitui diretamente o petróleo; os vegetais usados na fabricação absorvem CO2 em sua fase de crescimento. CONTRA: produção da matéria-prima ocupa terras destinadas a plantio de alimentos.
5 -
O primeiro passo é justamente a geração da energia nas grandes usinas, como a famosa Itaipu. A força das águas movimenta o dispositivo gerador da energia que, em seguida, é transmitida para todo o Brasil através de cabos isolantes e de grande resistência que ficam em torres de metal pelo caminho. Este mecanismo forma a rede de transmissão de energia elétrica.
Ao sair da usina, um transformador aumenta a tensão elétrica da energia, o que evita desperdícios. Esta voltagem, entretanto, é muito elevada e impossível de ser utilizada pelo consumidor final. Para resolver o problema, durante o caminho são instaladas subestações com transformadores de grande porte para reduzir a tensão elétrica que chegará às casas.
Após a geração e transmissão da energia, é o momento da distribuição. Como vimos, a tensão é diminuída pelos transformadores de grande porte durante todo o caminho e na sequência distribuída com ajuda de outros tipos de transformadores — menores e localizados nos postes das cidades.
Em Maringá a empresa concessionária que realiza estes serviços é a Copel.
Os deveres da Copel são:
1. fornecer energia elétrica em sua unidade consumidora nos padrões de tensão e de índices de continuidade estabelecidos;
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