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Processos Mentais Em Psicologia Jurídica

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Por:   •  25/9/2013  •  1.081 Palavras (5 Páginas)  •  548 Visualizações

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Processos mentais em Psicologia jurídica

Os processos mentais que estão por detrás do comportamento. É uma das disciplinas da ciência cognitiva. Esta área de investigação cobre diversos domínios, examinando questões sobre a memória, atenção, percepção, representação de conhecimento, raciocínio, criatividade e resolução de problemas. Pode-se definir cognição como a capacidade para armazenar, transformar e aplicar o conhecimento, sendo um amplo leque de processos mentais.

Ao longo da história, filósofos, matemáticos, biólogos e outros pesquisadores se interessaram pelas capacidades mentais que os seres humanos possuem, constituindo várias teorias a respeito de por que elas existem e como elas funcionam. Platão e Aristóteles, por exemplo, já teorizavam sobre o pensamento e a memória, partindo de sua base empírica. Assim, o problema do conhecimento humano sempre esteve intimamente relacionado com os temas estudados pela psicologia cognitiva.

A psicologia cognitiva é um dos mais recentes ramos da investigação em psicologia, tendo se desenvolvido como uma área separada desde os fins dos anos 1950 e princípios dos anos 1960. Pode-se dizer, entretanto, que foi desde a segunda metade do século XIX que as funções mentais humanas deixaram o terreno da filosofia e começaram a se tornar objeto legítimo de investigação científica[2]. O termo começou a ser usado com a publicação do livro Cognitive Psychology de Ulrich Neisser em 1967. No entanto a abordagem cognitiva foi divulgada por Donald Broadbent no seu Livroperception and. Communication em 1958. Desde então o paradigma dominante na área foi o de processamento de informação, modelo defendido por Broadbent. Neste quadro de pensamento, considera-se que os processos mentais são comparáveis a software a ser executado num computador que neste caso seria o cérebro. As teorias do processamento de informação têm como base noções como: entrada; representação; computação ou processamento e saídas.

O estudo dos processos mentais tinha já sido abordado de uma forma geral pela psicologia, especialmente pelos pioneiros Wilhelm Wundt, Gustav Teodor Fechner, Ernst Heinrich Weber eFrancis Galton. Encontramos teorias cognitivas na psicologia social, personalidade, psicopatologia e na psicologia do desenvolvimento. Aplicações de teorias cognitivas na psicologia comparada conduziram a muitos estudos recentes sobre a cognição animal.

No século XX, a psicologia cognitiva recebeu um grande impulso através de estudos sobre inteligência artificial, que permite relacionar e comparar, em certa medida, o processamento humano e animal da informação com processos eletrônicos, como o computador. Como teoria do comportamento humano, a psicologia cognitiva surgiu como uma alternativa.

A Psicologia parte do pressuposto de que todos os homens são diferentes entre si, enquanto para o Direito todos são iguais, pelo menos do ponto de vista abstrato a lei, pois ela é dirigida a todos e não a alguém em especial sobre uma situação hipotética de violação da lei. Entretanto, a sentença do juiz é especifica e concreta. Em comum, Psicologia e Direito estão preocupadas em regular o convívio social.

As infrações aparentemente iguais e determinadas pelas mesmas circunstâncias podem ter uma motivação e significação distinta, por conseguinte, devem ser julgadas (avaliado) e sentenciadas de um modo absolutamente diferente, servindo de atenuante ou agravante da infração. Assim, faz-se necessário um método cientifico para a obtenção da “evidência do delito” comprovar a sinceridade ou a falsidade do indivíduo ao declarar em juízo. Em outras palavras saber quando o indivíduo está mentindo.

A mentira é tão frequentemente utilizada que o seu sentido ultimamente tende a banalização. Segundo as estatísticas, citadas por Roque Theophilo, mentimos cerca de 200 vezes por dia e em média uma vez a cada 5 minutos.

Começando pelos falsos elogios – por exemplo, “essa saia ficou bem em ti” passando pelas desculpas “esfarrapadas”, por exemplo, “não pude fazer os trabalhos de casa porque faltou à energia” ou pelas mentiras “descaradas”, há casos em que os pais parecem preocupados quando os filhos mentem, entretanto os incitam a mentir quando lhes pedem para dizer que eles não estão em casa, por exemplo.

A mentira pode surgir por várias razões: receio das consequências (quando se teme que a verdade produza

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