Profissão e Legislação Secretarial
Por: Patricia de Miranda • 15/9/2015 • Trabalho acadêmico • 645 Palavras (3 Páginas) • 208 Visualizações
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ATIVIDADE 1
Profissão e Legislação Secretarial
- Por que escolheu a Profissão de Secretariado?
Já trabalho na profissão há sete anos e quando iniciei nela foi por coincidência, foi o emprego que consegui numa época que precisava muito trabalhar. Fui gostando de trabalhar como secretária, pois sou bastante comunicativa e sempre fui elogiada por ser eficiente então, acabei me identificando.
- Quais são suas expectativas para o Curso de Secretariado Executivo?
Comecei esse curso sem vontade própria, pois onde trabalho este curso será exigido e mesmo com o curso em andamento meu salário vai aumentar. Quero me especializar para ter o reconhecimento que essa profissão merece, pois ainda somos banalizados, tratados como se escolhêssemos ser secretária por falta de opção. É uma profissão muito interessante e abrangente, que nos dá a oportunidade de conhecer melhor sobre gestão de pessoas, agregar valores e conhecimentos técnicos que nem mesmo o executivo sabe realizar.
- Quais são os comentários que você ouve sobre a Profissão de Secretariado?
Como convivo com muitas secretárias, a gente se elogia bastante e sabemos muito bem do nosso valor, da nossa importância em qualquer órgão, escritórios, consultórios etc. Porém, aos meus amigos ou em estabelecimentos que perguntam minha profissão, quando respondo que sou secretária, fazem cara como se dissessem: “Nossa, essa menina não vai estudar pra ser alguém não?”, ou “Ta vendo, não estudou, virou secretária”. Sinceramente eu não ligo, já me importei e me senti inferior aos outros, mas não deixo isso me afetar, pois com o tempo aprendi o valor da profissão. Sei que somos indispensáveis às organizações.
- Observe a charge abaixo e comente a respeito:
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Também não acho seja uma profissão feminina, na verdade acredito que inúmeras profissões que são denominadas femininas ou masculinas não deveriam ser definidas, pois a cada ano que passa vemos que a competência cabe a ambos os sexos.
- De que forma você lida com a inserção de homens no desempenho da Profissão de Secretariado Executivo? Qual o seu parecer sobre este assunto?
Há alguns anos, achava estranho homens secretários pois eu não tinha conhecimento que existiam homens com interesse nesse ramo, só conhecia secretários doutores, de cargos comissionados em órgãos do governo. Hoje já acho normal, conheço alguns homens que trabalham nessa profissão e são muito melhores de execução que muitas mulheres. Eles se focam mais no serviço do que nós mulheres pois nos distraímos com assuntos diversos, com aquela vontade de fofocar que sempre atrapalha ou até mesmo a necessidade que a mulher tem de conversar, de falar sobre sua vida pessoal etc. Porém, não têm o charme e a desenvoltura pra lhe dar com imprevistos que nós mulheres temos.
- Sobre os mitos da profissão, quais acredita que ainda não mudaram?
• Disponibilidade total para horários irregulares – no meu caso, e no da maioria das secretárias que conheço, nossos chefes sempre acham que devemos estar sempre à disposição, inclusive enviando mensagens sobre trabalho em nossos telefones particulares, fora do expediente diário. Até sabemos domar em alguns casos, mas falta o reconhecimento das chefias, faltam eles aprenderam mais sobre a profissão, sobre limites.
• Disponibilidade para executar trabalhos particulares – Os chefes sempre, sempre vão pedir coisas particulares e nós, sempre faremos! Caso ou outro a gente acaba interferindo dizendo que não nos cabe realizar tal tarefa, mas sempre terão coisas que faremos para manter nosso emprego e o perfeito andamento do setor onde trabalhamos. Tem secretárias que vão à filas de banco, em hotéis de moradia do executivo para resolver algum pedido do mesmo, buscar comida, não só pedir, mas ir buscar e muitas vezes servir no restaurante em “marmitas” para posteriormente solicitar ao garçom do órgão que o sirva. A maioria dos executivos ainda não respeitam a profissão, talvez agora com a padronização e especialização obrigatória pelo menos na Esplanada dos Ministérios pela CGU eles aprendam melhor o que é e para que serve essa profissão e acabem com os abusos.
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