Profuncionario
Dissertações: Profuncionario. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tlmsa • 8/10/2013 • 3.755 Palavras (16 Páginas) • 1.016 Visualizações
Curso de Infraestrutura
Modulo 03
MEMORIAL
HOMEM, PENSAMENTO E CULTURA: abordagem filosófica e antropológica
Tutora: Iris Jaqueline
PROFESSORA: BERENICE ISRAEL
Aluna: Maria Eni Malheiro Lucio de Oliveira
RONDONÓPOLIS – MT
OUTUBRO / 2013
MEMORIAL – MÓDULO 03
1- Devir Humano
O objetivo do autor neste livro é tratar como se dá as relações interpessoais dentro da sociedade e especialmente dentro da escola, e como essas relações interferem no meio, transformando-o e promovendo o bem estar social e educando o outro e a si mesmo.
Ele discorreu sobre o que faz com que o homem se sinta humano, sua natureza, suas culturas e práticas culturais, sua cultura e educação, escola, cultura e cidadania, conceito e elementos da linguagem, linguagem e língua, linguagem e comunicação, dialogo, comunicação e educação, escola, comunicação e cidadania, conceito de trabalho, técnica e tecnologia, trabalho manual e intelectual, alienação e educação, trabalho e cidadania, o conceito de valor, valorização estética, valorização ética e política, o que se ensina e o que se aprende na escola, onde se ensina e onde se aprende na escola,como se ensina e como se aprende na escola,quem ensina e quem aprende na escola.
O autor do texto o inicia, dando três definições sobre o que é o ser humano.
• Somos humanos porque nascemos de humanos, somos sangue de nossos pais.
• Somos humanos porque Deus nos criou assim.
• Somos humanos porque o destino e a natureza nos fizeram assim.
Ele completa dizendo que somos humanos porque há uma força fora de nós que nos faz assim – sangue da família, Deus a natureza, e o destino.
Logo em seguida, o autor citou e descreveu o pensamento de alguns filósofos, antropólogos e cientistas sociais sobre o que é ser humano, ressaltando que para esses, o ser humano é construído no decorrer de sua vida e não por causa do sangue, de Deus, do destino ou da natureza. Por isso a importância de se compreender que o conceito de humano foi construído e é reconstruído no decorrer da historia da humanidade.
Passou então a discorrer sobre o que é o devir humano e para isso ele citou Sócrates, Heráclito, Parmênides, Einstein, e Piaget. Devir significa transformações e todo o ser humano, nas diferentes áreas de sua vida e até a natureza, tem essa característica de transformação, por isso vive sempre em processo de mudanças constantes e esse processo se dá de forma dialética.
Portanto o que há de mais natural no ser humano e para ele, é a transformação, a mudança, o ser diferente a cada dia. Isso se dá porque mudamos ao longo da historia de nossas vidas e por isso mesmo, o conceito do que é o ser humano também muda em virtude dos nossos relacionamentos dentro da sociedade a qual estamos inseridos. Por isso, o devir humano se faz na humanidade e em cada ser humano, fazendo do homem o que ele é, possibilitando a sua transformação num movimento continuo dentro da sociedade.
Assim como o homem está inserido na natureza, a natureza esta inserida no homem e se modificam mutuamente nas suas relações. O homem é transformado no mundo que ele mesmo constrói (Social, cultural, histórico), portanto para se compreender como se dá essa transformação do homem e do meio, é preciso compreender a cultura.
Cultura é o conjunto de práticas humanas, o modo como o homem age sobre a natureza e o seu próprio semelhante, transformando-os. Cultura é a forma de viver dos homens em sociedade, em grupos sociais distintos e específicos. È também o conjunto de conhecimentos, valores, crenças, idéias e praticas de um determinado grupo social, ou de um povo ou uma época.
O autor citou três elementos que ajudam-nos a padronizar o comportamento de cada um em um grupo social: A linguagem, o trabalho e os valores, com os quais os homens produzem e transformam as coisas e suas idéias. O que movimenta o processo de autocriação humana, produzindo a humanidade e a cultura, é o viver, o pensar, o pensar e o organizar a vida em sociedade.
O etinocentrismo é responsável por muitos conflitos sociais, pois promove o preconceito contra as minorias, culturas, diferenças em relação aos outros. O etinocentrismo quer fazer com que os outros tenham a mesma visão de mundo que a deles. Tentando se fazer valer, levar vantagem sobre o outro, mostrando assim o seu imperialismo. O etinocentrismo é a super valorização de uma cultura e a ilusão de que só ela é correta. A diversidade cultural se refere a diferentes culturas dos grupos sociais, que se diferenciam na construção da humanidade. Culturas diferentes têm lógicas diferentes, se organizam de diferentes modos de vida, de modo contrario ao etinocentrismo, dando abertura aos diferentes tipos de culturas e raças de se expressarem, agirem e reagirem às questões à sua volta. No interior da cultura, homens e mulheres recebem, aprendem, reproduzem, transmitem, transformam e criam o mundo e a humanidade por meio de suas praticas socioculturais. Mas para que isso aconteça é preciso que ocorra participação nas praticas sociais.
A educação ocorre em todo espaço onde há relacionamento com o outro (família, trabalho, igreja e outros), e essa educação pode se dar ou sem intenção de se educar, pois vivemos em constante aprendizado nos nossos relacionamentos. A essa aprendizagem chamamos de endoculturação. A endoculturação ocorre quando as pessoas aprendem a conviver socialmente, compartilhando, disputando e negociando valores, crenças, saberes, normas e significados, transformando assim o mundo e a si mesmo.
Neste movimento de transformação de cultura, a vida social é transformada, a ponto das pessoas precisarem se apropriar de saberes específicos para poderem participar da vida social a sua volta. É para isso, que é criada a educação escolar, para transmitir às novas gerações os elementos culturais necessários a participação na vida sócio-cultural, de acordo com a divisão de trabalho, do poder e do saber. Cabe a escola transmitir os saberes científicos e técnicos. A escola tem a função social de criar intencionalmente as condições educativas para que as pessoas recebam, desconstruam
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