Profuncionario 2013
Casos: Profuncionario 2013. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lilijuju • 29/9/2013 • 571 Palavras (3 Páginas) • 481 Visualizações
Breve histórico do ensino de Ciências Naturais: fases e tendências dominantes – Parte I
Publicado em 01/04/2010por Osvaldo de Souza
O ensino de Ciências Naturais, relativamente recente na escola fundamental, tem
sido praticado de acordo com diferentes propostas educacionais, que se sucedem ao longo
das décadas como elaborações teóricas e que, de diversas maneiras, se expressam nas salas
de aula. Muitas práticas, ainda hoje, são baseadas na mera transmissão de informações,
tendo como recurso exclusivo o livro didático e sua transcrição na lousa; outras já incorporam
avanços, produzidos nas últimas décadas, sobre o processo de ensino e aprendizagem em
geral e sobre o ensino de Ciências em particular.
Até a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1961, ministravam-se
aulas de Ciências Naturais apenas nas duas últimas séries do antigo curso ginasial. Essa
lei estendeu a obrigatoriedade do ensino da disciplina a todas as séries ginasiais, mas
apenas a partir de 1971, com a Lei no 5.692, Ciências passou a ter caráter obrigatório
nas oito séries do primeiro grau. Quando foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação de 1961, o cenário escolar era dominado pelo ensino tradicional, ainda
que esforços de renovação estivessem em processo. Aos professores cabia a transmissão
de conhecimentos acumulados pela humanidade, por meio de aulas expositivas, e aos
alunos a reprodução das informações. No ambiente escolar, o conhecimento científico
era considerado um saber neutro, isento, e a verdade científica, tida como inquestionável.
A qualidade do curso era definida pela quantidade de conteúdos trabalhados. O principal
recurso de estudo e avaliação era o questionário, ao qual os estudantes deveriam
responder detendo-se nas idéias apresentadas em aula ou no livro didático escolhido pelo
professor.
As propostas para a renovação do ensino de Ciências Naturais orientavam-se, então,
pela necessidade de o currículo responder ao avanço do conhecimento científico e às
demandas pedagógicas geradas por influência do movimento denominado Escola Nova.
Essa tendência deslocou o eixo da questão pedagógica dos aspectos puramente lógicos
para aspectos psicológicos, valorizando-se a participação ativa do estudante no processo de
aprendizagem. Objetivos preponderantemente informativos deram lugar a objetivos
também formativos. As atividades práticas passaram a representar importante elemento
para a compreensão ativa de conceitos, mesmo que sua implementação prática tenha sido
difícil, em escala nacional.
A preocupação
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