Projeto De Intervenção Educação Infantil
Pesquisas Acadêmicas: Projeto De Intervenção Educação Infantil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 234280 • 17/2/2015 • 1.864 Palavras (8 Páginas) • 2.193 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 03
2 OBJETIVOS DO PROJETO 04
2.1 Objetivo geral 04
2.2 Objetivos específicos 04
3 PÚBLICO-ALVO 05
4 JUSTIFICATIVA 06
5 PROPOSTA DE AÇÃO DO PROJETO 08
6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 09
7 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAÇÃO 10
8 RESULTADOS ESPERADOS 11
CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
1 INTRODUÇÃO
Legalmente, no Brasil, as crianças e adolescentes são consideradas prioridade do Estado. A Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 visam atendê-las em plenitude. Estes direitos, em determinadas circunstâncias encontram obstáculos para serem cumpridos em sua plenitude, a hospitalização das crianças e adolescentes por longos períodos, impedem que as mesmas frequentem as salas de aula e acompanhem as atividades referentes ao currículo e planejamento tradicionais.
A criança hospitalizada dificilmente tem direito à educação, lazer, acesso a cultura e outros preceitos necessários à sua formação. O programa Doutores da Alegria, através de suas ações busca levar mais qualidade de vida a este grupo, entretanto, o direito à educação dificilmente é contemplado, pois faltam profissionais especializados neste segmento.
O professor que irá coordenar a proposta pedagógica em classe hospitalar ou em atendimento pedagógico domiciliar deve conhecer a dinâmica e o funcionamento peculiar dessas modalidades, assim como conhecer as técnicas e terapêuticas que dela fazem parte ou as rotinas da enfermaria ou dos serviços ambulatoriais e das estruturas de assistência social citadas anteriormente, quando for o caso (NASCIMENTO et al, 2002, p. 21).
Uma proposta viável a ser trabalhada com crianças e adolescentes, que passam por longos períodos de hospitalização seria a prática da “Pedagogia Hospitalar”. Esta modalidade visa-lhes oferecer não somente os conteúdos pedagógicos, mas também, qualidade de vida, reinseri-los à sociedade e possibilita-lhes compreender que sua situação é momentânea.
O atendimento às crianças hospitalizadas deve ser realizado por profissionais na área de Pedagogia e Psicopedagogia. A fim de que os objetivos do projeto sejam contemplados, é necessário estabelecer uma tríade entre estes profissionais, os hospitais e as instituições educacionais. É importante não interferir na rotina hospitalar da criança, fazendo uso do seu tempo vago para oferecer-lhe uma educação de qualidade, que contemple os aspectos formais e informais do currículo. Quanto às disciplinas, nem sempre será possível ministrá-las em sua totalidade.
2 OBJETIVOS DO PROJETO
2.1 Objetivo geral
Implantar em um hospital da rede pública de saúde o projeto “Pedagogia Hospitalar” visando atender crianças e adolescentes hospitalizados por um longo período e, que se encontram afastados de suas atividades educacionais.
2.2 Objetivos específicos
Dentre os objetivos específicos para a realização deste projeto estão:
1. Escolher profissionais voluntários e capacitados, que possam dispor de seu tempo para trabalhar na unidade hospitalar atendendo às crianças e adolescentes hospitalizados.
2. Trabalhar com os docentes das unidades escolares onde as crianças hospitalizadas estudem, a fim de que os conteúdos pedagógicos lhe sejam repassados.
3. Estabelecer uma rotina pedagógica que se enquadre à rotina do hospital.
4. Buscar trabalhar conteúdos que sejam acessíveis à realidade e a capacidade de aprendizado das crianças, considerando as particularidades de sua doença e tratamento.
3 PÚBLICO-ALVO
O público-alvo são crianças na faixa etária de 5 (cinco) aos 10 (dez) anos, internadas em hospitais da rede pública de saúde, que devido a patologia apresentada ou o período de tempo que requeira a internação as impeça de frequentar a escola regularmente.
4 JUSTIFICATIVA
A pedagogia hospitalar é um recurso utilizado para auxiliar crianças hospitalizadas a se adaptarem ao ambiente hospitalar e não perderem as atividades ministradas na escola em consonância ao currículo formal. A prática da pedagogia hospitalar é relativamente recente em nossa sociedade, e está associada ao cumprimento dos direitos de toda criança ter acesso à educação, principalmente a de nível básica.
Art. 205 – a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).
No Brasil, a história das classes hospitalares remete a década de cinquenta no Hospital Jesus (Rio de Janeiro) atendendo às crianças com paralisia infantil, cujo tempo de hospitalização era indeterminado. Atualmente existem classes hospitalares espalhadas por todo o país, elas possuem organizações distintas, não seguem o currículo e, se orientem pelas condições dos pacientes hospitalizados.
A classe hospitalar é definida como:
Denomina-se classe hospitalar o atendimento pedagógico-educacional que ocorre em ambientes de tratamento de saúde, seja na circunstância de internação, como tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento em hospital-dia e hospital-semana ou em serviços de atenção integral à saúde mental (NASCIMENTO et al, 2002, p. 13).
A prática da pedagogia hospitalar ou classes hospitalares deve ser entendida muito mais como um direito do que necessariamente uma política assistencial
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