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Projeto Genoma Humano Projeto Manhattan Projeto Apollo

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Por:   •  6/9/2014  •  1.716 Palavras (7 Páginas)  •  1.960 Visualizações

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Projeto Genoma Humano

Projeto Manhattan

Projeto Apollo

Introdução

As pesquisas vêm desenvolvendo muitos projetos, e com esse aumento houve uma preocupação maior com as questões éticas.

O século xx foi marcado por três grandes projetos. O primeiro foi o Projeto Manhattan que resultou na descoberta da bomba atômica que foi utilizada para o fim da segunda guerra mundial. O segundo foi o Projeto Apollo que levou o homem à lua. O terceiro foi o Projeto Genoma Humano que mapeou todo o genoma humano.

A seguir iremos abordar alguns aspectos éticos importantes em pesquisas, a origem de cada projeto e as polemicas que os envolvem.

Projeto genoma humano

Os estudos do Projeto Genoma Humano foram formalmente iniciados em 1990 e foram 13 anos coordenados pelo Departamento de Energia do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.

Inicialmente o projeto era para ser completado em 15 anos, mas os avanços tecnológicos tornaram possível a conclusão para 2003, dois anos antes do esperado.

O principal objetivo desse projeto é mapear a localização dos genes humanos e ter noção das posições e funções de todos os nucleotídeos que compõem os cromossomos com a finalidade de melhorar a qualidade de vida humana e procurar tratamentos para diversas doenças, como as genéticas e alguns vícios.

Com o envolvimento de vários laboratórios, foi criado o HUGO (Human Genome Organization), para centralizar as informações em um banco de dados. Segundo o presidente do HUGO H. Van Ommen (1998) “a missão do HUGO era facilitar e coordenar a iniciativa global de mapear, sequenciar e analisar funcionalmente o genoma humano e promover a aplicação destes conhecimentos ao melhoramento da saúde humana.”

Um grupo de geneticistas liderados por Luca Cavalli-Sforza criou o Projeto da Diversidade do Genoma Humano, que pretendia estudar e preservar a herança genética da população. Para eles o PGH se delimitava ao estudo de genes dos indivíduos que estavam guardados nas amostras e não de toda a população humana. Eles defendiam a diversidade existente entre diferentes grupos humanos e não a unificação do genoma.

Cerca de 5% da verba destinada ao PGH foi para as questões éticas sociais e legais, abordadas através do programa ELSI.

Após a comercialização de produtos genéticos a ELSI vai convergir na integração dos pesquisadores, da comunidade empresarial e a população, levando em consideração que: os cientistas devem imaginar as consequências morais da aplicação comercial de testes genéticos.

Um dos argumentos utilizado pelos críticos do PGH é que a intenção inicial do projeto se perdeu com a comercialização dos seus resultados. Para Wilkie (1994) “amanha ênfase na constituição genética da humanidade pode nos levar a esquecer de que a vida humana é mais do que a mera expressão de um programa genético escrito na química do DNA”

Levando em consideração que há um gene para cada tipo de comportamento, Clotet (1995) alerta “não se deve utilizar estratégias genéticas para solução de problemas sociais, reconhecendo um risco potencial para o surgimento de um movimento eugênico baseado no conhecimento do genoma.”

Em uma entrevista a revista SUPER em agosto de 1997 o biólogo Daniel Drell quando questionado sobre as questões éticas do PGH diz: “Uma das maiores preocupações éticas em relação ao Projeto Genoma é a divulgação dos dados genéticos individuais para seguradoras de saúde e empregadores”. As pessoas se esquecem de que, atualmente, os testes médicos são confidenciais. O mesmo acontecerá como os mapas de genes. O problema será a interpretação errônea de testes de DNA. Isso pode causar erros graves, como já aconteceu com o determinismo. No início do século, acreditava-se que os filhos de assassinos já nasciam com a tendência de se tornar criminosos. Na época, essas pessoas foram severamente segregadas.

Outro aspecto em questão era patenteamento de genes. Essa questão foi resolvida quando o HUGO condenou o patenteamento de substâncias que não tenham funções e foi favorável a patente de novas descobertas das funções de um gene. Isso fez com que os cientistas tenham que assinar um contrato para não divulgar os resultados de suas pesquisas, para, a partir de então, esses resultados pertencerem às empresas.

Com os patenteamento houve uma preocupação por parte da UNESCO que fez uma declaração para garantir aos cidadãos que o genoma humano é propriedade de cada pessoa e patrimônio comum da humanidade.

Em 14 de março de 2000 o presidente dos EUA na época, Bill Clinton e o primeiro ministro do Reino Unido Tony Blair anunciaram que tudo o que diz respeito ao genoma humano deveria ser público.

As conclusões científicas do PGH:

Depois de vários estudos os pesquisadores chegaram à conclusão de que o gene não tem todas as respostas para a formação do ser humano. Nos genes, por exemplo, estão contidas as informações para as células reprodutoras, mas não a ordem em que os órgãos que eles irão formar devem ficar. Concluíram então que os genes não são os únicos responsáveis pela formação humana e sim uma pequena parte das substâncias e reações químicas que compõem a formação dos seres humanos.

Projeto Manhattan

O Projeto Manhattan é o nome dado para o plano secreto dos Estados Unidos para desenvolver bombas atômicas durante a segunda guerra mundial.

Em setembro de 1942 o coronel Leslie Groves se tornou diretor do projeto. Foram selecionados diversos locais nos Estados Unidos para a construção da bomba, Oak Ridge, Tennesee (Local X) e Hanford, Washington (Local W) abrigavam instalações de produção de plutônio e urânio.

Leslie Groves juntamente com Robert Oppnheimer, diretor do projeto Y, escolheram Los Alamos, no Novo México, como polo central do Projeto Manhattan.

Los Alamos era um lugar isolado, onde foi construídos laboratórios, escritórios, refeitórios e dormitórios para os envolvidos no projeto. Lá foram reunidos os melhores cientistas para a criação de uma arma atômica. Havia muita segurança, os que lá estavam dificilmente tinham contato com pessoas do lado externo, até mesmo com familiares.

O projeto era mantido em tanto segredo que até mesmo as pessoas que estavam contribuindo

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