Projeto Multidisciplinar

SUMARIO

1 INTRODUÇAO 03

2 SOMOS FEITOS DE TEMPO 04

3 A ORIGEM DA EDUCAÇAO NO BRASIL 04

4 REFORMA E CONTRAREFORMA 05

5 QUADRO CRONOLOGICO 06

6 MEMÓRIA DA EDUCAÇAO ESCOLAR BRASIL 07

7 CONCLUSÃO 09

8 REFERÊNCIAS 10

INTRODUÇÃO

Neste trabalho é referente ao tema Memoria da Educação no Brasil, iniciaremos afirmando que os momentos históricos ao qual denominamos de educação são um processo amplo que se desenvolve no decorrer do tempo, o processo educacional nasce com a chegada dos portugueses ao Brasil, e também com a relação da sociedade da época, ramificando por todos os ambientes nos quais vem sofrendo modificação ate os dias atuais, porem a educação e o cerne do desenvolvimento humano, sem ela, ate mesmo a sociedades mais avançadas retornariam ao estado primitivo em pouco tempo.

Sendo assim a Historia da Educação Brasileira não é uma historia difícil de ser estudada e compreendida. Ela evolui em rupturas marcantes e fáceis de ser observados.

2 SOMOS FEITOS DE TEMPO

Nossas ações e pensamentos mudam com o passar do tempo à medida q enfrentamos problemas da vida pessoal e das experiências com as demais pessoas, assim estamos produzindo nós mesmos e a cultura a qual pertencemos, podendo assim dizer que somos seres históricos.

Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados, estabelecendo projetos de mudança, porém o presente adquire sentido pelo passado e futuro desejado, sendo assim o passado não esta morta porque nele se funda as raízes do presente.

Construímos interpretações sobre as maneiras que o povo transmite sua cultura e criam as instituições escolares e teorias que as orientam, sendo assim o educador consciente e critico é capaz de compreender sua atuação nos aspectos de continuidade e ruptura em relação aos seus antecessores, assim a história surge da necessidade de reconstruir o passado relatando os acontecimentos das ações transformadoras dos indivíduos no tempo por meio da seleção e construção dos fatos ocorridos no passado, que serão interpretados a partir de métodos diversos.

A História da Educação é um fenômeno que sofre os efeitos do jogo de poder, por estar de fato envolvida na política. Tem como função em que as pessoas envolvidas no projeto de educar as novas gerações tenham consciência do caminho que já foi percorrido e que possam estabelecer metas para o processo de mudanças necessárias, tem como atividade cientifica a busca e interpretação para conhecer melhor nosso passado e presente.

As funções da História da Educação influência na política educacional e nas situações criticam em que estão gestadas as reformas educacionais, sendo assim depois transformadas em leis para que possa se defender de uma educação democrática e de qualidade implantada.

3 A ORIGEM DA ESCOLA NO BRASIL

A origem da educação brasileira teve inicio pedagógico com a chegada dos portugueses, pois eles trouxeram um padrão de educação europeu, o que não quer dizer que a população que por aqui vivia já não possuísse características próprias de se fazer educação. Apesar de não ser possível afirma se que havia um processo estruturado, porém a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu. Por isso não podemos de deixar de reconhecer que os portugueses trouxeram este padrão de educação para o Brasil.

A educação no Brasil, como um processo sistematizado de transmissão de conhecimento e indissociável da historia da companhia de Jesus, que tinha como objetivo principal era combater o protestantismo através do ensino religioso dirigido, e a influencia crescente das reformas que cada vez mais preocupava a igreja católica e a aristocracia europeia. As negociações de D. João III, O Piedoso, junto a esta ordem missionária católica podem ser consideradas um marco. No período da exploração inicial, os esforços educacionais foram dirigidos aos indígenas, submetidos à chamada “catequese” promovida pelos missionários jesuítas que vinham aos novos pais difundir a crença crista entre os nativos. Os padres jesuítas eram subordinados a um regime de privações que os preparavam para viverem em locais distantes e se adaptarem as mais diversas condições.

Ao mesmo tempo em que atuavam junto aos nativos, os jesuítas foram responsáveis pela fundação da primeira instituição de ensino do Brasil colônia. Os principais centros de explorações coloniais contavam com colégios administrados dentro da colônia. Dessa forma, todo acesso ao conhecimento laico da época era controlado pela igreja. A ação da igreja na educação foi de grande importância para compreensão dos traços da nossa cultura: o grande respaldo dado às escolas comandadas por denominações religiosas e a predominância da fé católica em nossos pais.

Todas as escolas jesuítas eram regulamentadas por um documento, escrito por Inácio de Loiola, o Ratio atque Instituto Studiorium, chamado abreviadamente Ratio Studiorium. Os jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras letras, além do curso de Letras e Filosofia consideradas secundárias, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava se Gramática Latina, Humanidades e Retórica, no curso de Filosofia estudavam se Lógica, Metafísica Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Os que pretendiam seguir as profissões liberais iam estudar na Europa.

A educação, no entanto continuou a ter uma importância secundaria, basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades, sendo que em 1538 já havia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do México e a de Lima, a nossa primeira Universidade surgiu em 1934 em São Paulo.

Por todo o Império incluindo D. João VI, D. Pedro II, pouco se fez pela educação