Projeto Multidisciplinar II

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETO MULTIDISCIPLINAR II

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Projeto Multidisciplinar II”, sob orientação do professor-tutor a distância Rita de Cássia Medeiros Gomes.

Atividades Lúdicas aplicadas aos Jardins de Infância-

Etapa 1

De acordo com Ferrari (2011), Friedrich Froebel fundou sua primeira escola em 1816 na cidade alemã Griesheim. Quando a escola foi transferida para Keilhau ele colocou em Prática suas teorías pedagógica. Ele também fundou o primeiro jardim de infância, na cidade alemã de Blankenburg. Foi administrador de uma gráfica, onde imprimia instruções de brincadeiras e canções para ser aplicado nas escolas e em casa.

Após sua morte os jardins de infância rapidamente se espalharam pela Europa e nos Estados Unidos, onde foi incorporado aos preceitos educacionais do filósofo John Dewey.

Froebel foi o primeiro educador a considerar o início da infância como uma fase importantíssima para a formação do ser humano como pessoa.

Esse pedagogo queria romper com a educação verbal e tradicionalista da época e para isso utilizava uma educação sensorial com jogos e materiais didáticos.

Segundo Kishimoto (apud SANTOS, 1999 apud ALMEIDA; CASARIN, 2012), Froebel foi o primeiro educador que justificou o uso do brincar no processo educativo. Ele tinha uma visão pedagógica do ato de brincar. O brincar, pelo ato de brincar desenvolve os aspectos físicos, moral e cognitivo. Também defende a necessidade da orientação do adulto para que esse desenvolvimento ocorra.

Segundo Ferrari (2011), para Froebel as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não é apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo.

O brincar e o jogo para muitas pessoas são apenas uma atividade de passatempo ou um entretenimento para a criança. E na verdade é uma forma de ensino. A brincadeira é um complemento para aprendizagem. São através das brincadeiras que a criança desenvolve diversas potencialidades e o conhecimento.

Analisando as crianças Froebel viu que durante a infância com a utilização das brincadeiras, a criança desenvolveria habilidades que já possuíam e aprenderiam novas potencialidades. Para ele, a educação se desenvolve espontaneamente. Quanto mais ativa é a mente da criança, mais ela é receptiva a novos conhecimentos.

Froebel utilizava materiais sistematizados para as crianças se expressarem, como papel, papelão, argila, etc. Essa atividade que envolvia o movimento era muito importante para o desenvolvimento da criança, para conhecer melhor seu corpo. Utilizava também os contos e fábulas. Para trabalharem com a imaginação da criança. Todas suas ideias foram à base da educação infantil (HEITLINGER, 2011).

É importante o uso da ludicidade na escola, pois o brincar, a criança já tem uma naturalidade em fazer. Assim o aprendizado acontecerá com naturalidade. É brincando que a criança conhece a si mesmo e ao mundo. É claro que necessita da presença do educador para sua orientação e condução da brincadeira.

Barrozo (2010) diz que Froebel considera o início da infância como uma fase de importância para a formação das pessoas. As brincadeiras são um recurso para a aprendizagem e não pode ser consideradas como diversão apenas, mas sim um modo de representações do mundo concreto com o objetivo de compreendê-lo.

Etapa 2

Atividade Lúdica e Dinâmica de grupo para Educação Infantil

Primeira atividade:

Segundo Revista Guia Prático para professores de Educação infantil esta atividade tem como objetivo perceber-se e perceber o outro como diferente, respeitar as diferenças e desenvolver e potencializar a criatividade.

A atividade chama-se conhecendo as diferenças, onde irá desenvolver algumas atividades que irão ajudar os alunos a se perceberem e também o outro como diferente. Com isso desenvolverão o respeito entre eles.

- Primeiro momento: com a música “Você vai Gostar de Mim” fazer o aluno perceber as diferenças corporais e tudo que nos torna diferentes uns dos outros. A professora dramatizá-la livremente.

- Segundo momento: vamos fazer uma roda e conversar com os alunos sobre a música. Levantar questões para que as crianças possam pensar e verbalizar suas opiniões. Através de alguns trechos da música a professora faz alguns questionamentos como: o que é ser normal? Como uma pessoa deveria ser para ser normal? O que determina que uma pessoa é bonita ou feia? A partir das opiniões das crianças a professora enfatizará a importância da diferença de cada um. Indagando as crianças de como seria se todos fossem iguais?

- Terceiro momento: através de alguns trechos da música perguntar às crianças com quem elas acham que se parecem (amigos da escola, artistas, bichos etc). Pedir para casa que as crianças perguntem aos pais com quem eles acham que elas se parecem. As crianças trairão diversas respostas diferentes e interessantes. Aproveitar esse conteúdo e trazer as descobertas delas para uma roda, ajudando as crianças a relatarem com quem elas se parecem. “A minha mãe acha que os meus olhos são do...” “Meu cabelo é parecido com...”.

- Quarto momento: entregar uma folha sulfite para que eles escolham um colega da sala para desenhar.

- Quinto momento: os alunos vão perceber as diferenças corporais que existem na sala e o que é igual entre eles. Como por exemplo: todos têm braços, pernas, cabeça, mas as diferenças está em características físicas, como a cor de olho, cabelos, cor da pele e as emocionais. Em seguida os alunos escolherão uma menina e um menino para contorná-lo na folha sulfite. Através dos perfis contornados, as crianças deverão completar a figura do corpo acrescentando características que são diferentes entre eles. O final das atividades será a montagem de um mural com os autorretratos do tamanho normal dos alunos escolhidos.