Projeto Perfil Do Consumidor Solteiro

INTRODUÇÃO

O mercado consumidor atual, por sua dinamicidade, oriunda do crescimento populacional e do aumento de solteiros, sofreu transformações em seus hábitos e costumes. O comportamento do consumidor leva em consideração aspectos não apenas econômicos, mas principalmente os psicológicos e os sociais do ser humano.

A teoria de Engel (2000) mostra que o comportamento do consumidor é moldado por fatores internos e externos. Dentre as diferenças individuais que mais exercem influencia no comportamento de compra estão os recursos disponíveis, conhecimento sobre o serviço ou produto oferecido de interesse.

Em face dessa realidade, o mercado nos dias de hoje é muito dinâmico e novas tendências surgem constantemente. Um dos fatores que contribui para esse dinamismo é o aumento do nível de exigência dos consumidores que, devido ao acesso facilitado às informações, tornam-se mais conscientes de seus direitos e deveres e, portanto, muito mais exigentes. De acordo com a realidade nem só de diversão vive o solteiro. Além da vida social, esse potencial consumidor tem que cuidar também das obrigações da casa. O setor alimentício já captou essas demandas e, hoje, oferece linhas especialmente voltadas para esse público.

De acordo com o sitio eletrônica IPEA a teoria de Cyrillo (2003) mostra que se aumentou consideravelmente o número de estudantes morando sozinhos e pessoas que partem temporariamente para outras cidades à trabalho o que leva a uma grande demanda de alimentos em quantidades e embalagens menores que as ingeridas por uma família, os chamados alimentos individualizados.

OBJETIVO GERAL

Traçar o perfil do consumidor solteiro, comparando mediante pesquisa bibliográfica nos períodos de 2010 a 2013, levantando as principais mudanças nesse período dentro dos supermercados varejistas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Identificar a principal necessidade desse consumidor;

- Levantar as mudança nos critérios de decisão de compra conforme as variáveis da pesquisa – renda, gênero, região em que mora, escolaridade e faixa etária;

- Compreender como acontece nos pontos de venda as mudanças ao acesso a produtos destinados aos solteiros;

JUSTIFICATIVA

Segundo o site administradores o número de solteiros dobrou na última década no Brasil. E atualmente, atinge a marca de 6 milhões de pessoas. Daqui a oito anos, a expectativa é de que este contingente chegue a 12 milhões. Os moradores solitários são responsáveis por 40% do consumo de produtos embalados individualmente e preferem fazer compras em um único lugar que tenha produtos de diferentes segmentos.

Segundo Kotler (2007, pag. 112):

“ Entretanto, ninguém sabe, de fato, como o cérebro humano faz essa escolha.” Geralmente os próprios consumidores não sabem exatamente o que influencia suas compras. “As decisões de compra são tomadas em um nível inconsciente”, afirma o analista, e “... os consumidores não costumam dar respostas muito confiáveis se você simplesmente lhe perguntar: ‘ Por que você comprou isto?’”

O IBGE mostra que entretanto o mercado, diante das tendências e exigências do consumidor, a todo o momento busca se adequar aos parâmetros dessa nova sociedade. Diante de inúmeras pesquisas feitas pelas principais revistas que tratam desse assunto e levantamento de dados, existe a necessidade de analisar o quanto o perfil do consumidor solteiro alterou-se de 2010 a 2013. São importantes esses dados, visto que de acordo com pesquisas, esses números só aumentam a cada dia e o supermercado varejista precisa se adequar a esse novo jeito de consumo. Os consumidores ao redor do mundo variam muito em relação à idade, à renda, ao nível de instrução e aos gostos. Eles também compram uma variedade incrível de bens e serviços. Diariamente eles tomam diversas decisões de compra.

METODOLOGIA

O grupo adotou o método de levantamento de dados com pesquisas bibliográficas, sites de notícias e revistas eletrônicas. Após o levantamento bibliográfico se iniciará à parte descritiva do trabalho, fazendo um breve relato do que foi alterado nesse período em questão, entre 2010 e 2013, do perfil do consumidor solteiro no Brasil, abordando as principais características desse consumidor.

Por fim a análise será feita levando em consideração a principal necessidade desse consumidor o que o mercado de ramo alimentício brasileiro ainda precisa fazer para se adequar a esse “novo” público.

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

De acordo com os dados do IBGE os solteiros devem chegar na casa dos 12 milhões em 2016, é um crescimento de aproximadamente 6% ao ano desde 1996 onde o número já alcançavam os 3,2 milhões de solteiros em todo país. 5,6 milhões de pessoas moram sozinhas e 87% desse número tem mais de 30 anos. 22% das classes A e B estão nessa categoria.

Informações do site do IBGE apontam que no ano de 2010 o Brasil revelou que existem 31,949 milhões de solteiros e 30,345 milhões de solteiras. O que podemos perceber que existem mais homens que mulheres solteiros no país.

A revista Veja divulgou que o time dos que se declaram solteiros supera o dos casados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011 do IBGE. A pesquisa indica que há 48,1% de brasileiras e brasileiros solteiros na população com 15 anos de idade ou mais. O aumento de domicílios de apenas um morador aproxima o país de uma tendência global em nações desenvolvidas.

Conforme o sitio eletrônico do diário de Pernambuco o gerente de departamento de economia e estatística da Associação Brasileira da Indústria Alimentícia (ABIA), Dênis Ribeiro, analisa que o conceito de vida urbana provocou uma verdadeira mudança social, fator que influenciou diretamente o modo de vida das pessoas e a forma de atuação da indústria alimentícia.

Junqueira (2007)