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Proposta de Interdisciplinaridade no Ensino Fundamental

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Por:   •  11/10/2013  •  Seminário  •  1.612 Palavras (7 Páginas)  •  915 Visualizações

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Proposta de Interdisciplinaridade no Ensino Fundamental

A utilização da interdisciplinaridade como forma de desenvolver um trabalho de integração dos conteúdos de uma disciplina com outras áreas de conhecimento é uma das propostas apresentadas pelos PCN´s que contribui para o aprendizado do aluno. Apesar disso, estudos têm revelado que a interdisciplinaridade ainda é pouco conhecida. É possível a interação entre disciplinas aparentemente distintas. Esta interação é uma maneira complementar que possibilita a formulação de um saber crítico-reflexivo, saber esse deve ser valorizado cada vez no processo de ensino-aprendizagem. É através dessa perspectiva que ela surge como uma forma de superar a fragmentação entre as disciplinas. Proporcionando um diálogo entre estas, relacionando-as entre si para a compreensão da realidade. A interdisciplinaridade busca relacionar as disciplinas no momento de enfrentar temas de estudo.

Ela implica na articulação de ações disciplinares que buscam um interesse em comum. Dessa forma, a interdisciplinaridade só será eficaz se for uma maneira eficiente de se atingir metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos atores da unidade escolar. A interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento, uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento, em busca do ser como pessoa integral. A interdisciplinaridade visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com os limites das disciplinas.

A Interdisciplinaridade começou a ser abordada no Brasil a partir da Lei de Diretrizes e Bases Nº 5.692/71. Desde então, sua presença no cenário educacional brasileiro tem se tornado mais presente e, recentemente , mais ainda com a nova LDB N º 9.394/96 e com os parâmetros. Além da sua grande influência na legislação e nas propostas curriculares, a interdisciplinaridade tornou-se cada vez mais presente no discurso e na prática de professores.

Trabalhar nessa perspectiva exige uma postura do professor que vai além do que está descrito nos PCNS, pois é necessário que ele assuma uma atitude endógena e que faço uso de metodologias didáticas adequadas para essa perspectiva. É através do ensino interdisciplinar, dentro do aspecto histórico-crítico, que os professores possibilitarão aos seus alunos uma aprendizagem eficaz na compreensão da realidade em sua complexidade.

Ao repensar o processo de interação entre a leitura e a ludicidade enfatiza-se que o desenvolvimento deste projeto teve um novo olhar em relação à importância da leitura e da construção do saber partindo da diversidade de textos que permearam a concretização de um aprendizado interativo e socializador.

Nesta perspectiva trabalha-se de uma maneira lúdica buscando a compreensão e a construção do conhecimento com atividades que interagem entre o real e o imaginário. Os contos de fadas, as fabulas, as historias em quadrinhos, os textos informativos, enfim, as historias infantis passadas de uma maneira simples, porém engrenadas num ambiente agradável e tematizado, surgiram como um ponto de referência para despertar da curiosidade e estruturação do pensamento, trabalhando-se valores, hábitos e atitudes, desafiando o aluno a interagir e a transformar o contexto apresentado e ao mesmo tempo fazendo relações com a realidade existencial de cada ser.

Quando se estimula a capacidade de expressão, através da musica, do folclore, dos personagens que aparecem nas historias, proporciona-se uma socialização entre alunos, trabalhando-se a inibição, as relações impessoais, a expressão oral, além de integrar estes aspectos a outros conteúdos propostos.

É preciso estimular os alunos a participar de situações de intercambio oral, expondo suas experiências, sentimentos opiniões narrando fatos relacionados ao seu dia a dia e as histórias conhecidas.

Essas habilidades são geradas a partir da diversidade de textos que o professor propõe para trabalhar em sala de aula, tais poemas, como músicas, bilhetes, cartas, telas, fatos, notícias de jornal, quadrinhos, narrativas tradicionais e contemporâneas. Assim kleimam (1992,p.43) expressa em suas palavras:

Uma vez que o leitor conseguir formular hipóteses de leitura independentemente, utilizando tanto seu conhecimento prévio com os elementos formais mais visíveis e de alto grau de informatividade, como titulo, subtítulo, datas, fontes ilustrações, a leitura passará a ter esse caráter de verificação de hipóteses, para confirmação ou reputação e revisão, num processo menos estruturado que aquele inicialmente modelado pelo adulto, mas que envolve, tal como o outro processo, uma atividade consciente, autocontrolada pelo leito, bem como uma série de estratégias necessárias à compreensão.

Por isso, antes de cada texto uma introdução, que pretende estabelecer uma interação primeira entre o texto e o leitor. Além dela, cada professor pode estabelecer seus próprios objetivos de acordo com seu planejamento ou dependendo dos interesses do grupo. Deve-se levar o diálogo, da investigação os textos proporcionam diferentes visões do mundo.

Além disso, nos se pode esquecer que a aprendizagem se realiza através do confronto entre o que se sabe (conhecimento prévio) e a nova experiência que se vive(elemento novo).

A interação que se estabelece estre o texto escrito e o leitor são diferentes daquela estabelecida entre duas pessoas quando se conversam, por exemplo. Nessa última estão presentes muitos aspectos, além das palavras, gesticulações, expressão facial, entonação da voz, repetições, perguntas que dão significado à fala.

Na leitura ,o leitor está diante de palavras escritas por um autor que não está presente para completar as informações. Por isso, é natural forneça ao texto informações enquanto lê. Contudo, o texto também atua sobre os esquemas cognitivos do leitor. Quando alguém le algo, aplica um determinado esquema, alterando-o ou confirmando-o, ou ainda tornando-o mais claro e exato. Assim, duas pessoas lendo o mesmo texto po0dem entender mensagens diferentes porque os seus esquemas cognitivos, ou seja, as capacidades já internalizadas e o conhecimento de mundo de cada uma, são diferentes.

O ato de ler ativa uma série de ações na mente do leitor palas quais ele extrai informações. Essas informações ou “estratégias

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