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Prática 1

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Por:   •  29/12/2014  •  533 Palavras (3 Páginas)  •  164 Visualizações

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1. Introdução

A cromatografia é um método biofísico de estudo que permite fazer a separação de componentes em sistemas biológicos. Essa técnica envolve duas fases, a fixa e a móvel, sendo a primeira do tipo sólida e a última do tipo líquida, também podendo ser chamada de eluente. Neste experimento, foi utilizado como fase sólida o papel de filtro e como eluentes, o álcool e a acetona.

É importante saber que existem vários métodos cromatográficos, acima foi mencionado à cromatografia em papel, esta se baseia no princípio da adsorção seletiva, que é uma técnica simples, podendo ter como objetivo uma analise quantitativa ou qualitativa. Aqui, utilizou-se esse procedimento principalmente para analise qualitativa das substâncias, ou seja, para identificar cada uma delas.

O mecanismo funciona da seguinte maneira, os elementos da solução, que neste caso foi um extrato vegetal, são retardados seletivamente na fase sólida, conforme seu grau de afinidade com o eluente, sendo que cada um desses elementos expressa um pigmento diferente. Ao analisar os resultados foi possível observar três pigmentos.

Na biologia e em outros ramos da ciência, a cromatografia tem grande importância, visto que há a necessidade de se saber as substâncias com as quais se trabalha. Desde a sua criação, pelo botânico russo Mikhail Semyonovich Tswet, em 1900, ela vem sendo amplamente utilizada, devido a sua simplicidade e baixo custo.

2. Objetivo

A técnica de cromatografia em papel foi utilizada com o objetivo de extrair e diferenciar os pigmentos vegetais, presentes na Tradescantia fluminensis, uma planta nativa da América do Sul.

3. Materiais e Métodos

3.1 Materiais

Foram utilizadas oito folhas de Tradescantia fluminensis, um almofariz, um pistilo, dez ml de álcool etílico 96%, dez ml de solução de acetona, duas folhas de papel de filtro nº102, duas câmaras cromatográficas (frascos de vidro com uma tampa seladora), uma proveta de 25 ml, duas placas de Petri, uma tesoura e um relógio.

3.2 Métodos

Quatro folhas de Tradescantia fluminenses foram lavadas, para retirar as impurezas presentes. Após, foram colocadas no almofariz e maceradas com auxílio do pistilo, acrescentando-se aos poucos, as dez ml de álcool etílico, medidos com a proveta. Formou-se, então, um extrato foliar etanóico. Esse foi transferido para uma placa de Petri, evitando os pedaços sólidos que restaram. Cortou-se o papel de filtro, da forma mais reta possível e este, foi colado na posição vertical em contato com o extrato, que ficou ali por cinco minutos.

O procedimento foi repetido, mas agora, utilizou-se como eluente a acetona, nesse caso, a maceração precisou ser mais rápida, porque esta é mais volátil. Formou-se então, um extrato foliar cetônico, que foi transferido para a outra placa de Petri. Decorridos cinco minutos, assim como no primeiro caso, o papel foi retirado da solução e posto para secar, na posição invertida.

4. Resultados

Foi possível observar no papel de filtro a migração dos pigmentos. No caso do álcool, este possui afinidade com dois pigmentos, mas visualizaram-se

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