Pré-industrial o período colonial
Tese: Pré-industrial o período colonial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: erikaloopes • 7/11/2013 • Tese • 459 Palavras (2 Páginas) • 436 Visualizações
Período pré-industrial
Período colonial
Durante o período colonial, devido às regras da teoria econômica do mercantilismo, nenhuma atividade industrial poderia ter lugar no Brasil. Na segunda metade do século XVIII, em 1785, Portugal proibiu fábricas na colônia, o motivo foi que os portugueses não pretendiam criar concorrência com os produtos vendidos no Brasil para Inglaterra.
Origens: décadas de 1800-1840
As origens industriais no Brasil datam do início do século XIX através de oficinas de trabalho. A maioria dos estabelecimentos surgiram no sudeste brasileiro (sobretudo nas províncias do Rio de Janeiro, Minas Gerais e, mais tarde, em São Paulo) e cerca de 77 estabelecimentos foram registrados entre 1808 e 1840 foram classificados como "fábricas" ou "manufaturadas". Na época, esses estabelecimentos utilizavam tanto escravos quanto trabalhadores livres.
O advento da real produção manufaturada antes da década de 1840 era extremamente limitada, devido à autossuficiência das regiões do país (sobretudo as fazendas produtoras de café e cana-de-açúcar, que produziam seus próprios alimentos, roupas, equipamentos, etc.), e também à falta de capital e aos altos custos de produção que tornaram impossível para a fábrica nacional competir com produtos estrangeiros à época.
Avanços: décadas de 1840 e 1860
A promulgação da tarifa de Alves Branco modificou esse quadro. A tarifa conseguiu aumentar as receitas do Estado e estimular o crescimento da indústria nacional. A proliferação repentina de capital foi direcionada para investimentos nas áreas de serviços urbanos, transportes, comércio, bancos, indústrias, etc. A maior parte do capital investido em indústrias foi direcionada para as têxteis. Com o crescimento industrial sem precedentes, vários estabelecimentos manufaturados surgiram.
Um dos principais estabelecimentos criados neste período foi a Ponta da Areia, fábrica metalúrgica na cidade de Niterói que também construía barcos a vapor. É provável que a indústria têxtil era a mais beneficiada pelo fato de ser a mais antiga do país. Ela surgiu pela primeira vez em 1830, com a fundação do Santo Antônio do Queimado na cidade de Salvador, Bahia. A concentração da indústria que emergia na província da Bahia expandiu consideravelmente o seu alcance econômico e acabou atingindo o sul do Ceará, Piauí e até mesmo Minas Gerais.
Em 1850, havia cerca de 50 fábricas no Brasil com um capital de pelo menos R$; 7.000.000.000.
O governo imperial criou vários incentivos para a industrialização do país. O mais antigo desta data do reinado de Pedro I do Brasil, através de prêmios de subsídios governamentais.
A indústria brasileira experimentou um grande impulso nesse período. A partir da década de 1870, a grande expansão da industrialização tornou-se uma constante no Brasil. Em 1866, por exemplo, havia nove fábricas têxteis com cerca de 800 trabalhadores. Em 1881, haviam 46 fábricas têxteis através do país: 12 na Bahia, 11 no Rio de Janeiro, 9 em São
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